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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 26/2024 #83

Boletim PBO

  1. Publicado em: 18 de dez de 2024

  2. Período: De 06 a 16 de dezembro/2024

  3. Resenhas desta edição:
    1. Psychological attributes and eating behaviors in 5‐ to 12‐year‐old children during periods of stress

      Autores: Cecilia Sena, Julia Della Torre, Eshita Garg, Hao Zheng, Ivette Partida, Shaleen K. Thaker, Jennifer Woo Baidal, Deborah V. Shamsian, John C. Rausch, Vidhu V. Thaker

      Fonte: Obesity

      Publicado em: 2024

    2. Association between social cohesion and food insecurity among adults living in a healthcare region in southern Brazil

      Autores: Francielle Veloso Pinto Pereira, Raquel Canuto, Ilaine Schuch

      Fonte: BMC Public Health

      Publicado em: 2024

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Destaques do período

Eventos

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

  • 19 de dezembro. Live de “Retrospectiva do PBO 2024” com Doralice Ramos e Guilherme Nafalski do Painel Brasileiro da Obesidade;

Psychological attributes and eating behaviors in 5‐ to 12‐year‐old children during periods of stress

Autores: Cecilia Sena, Julia Della Torre, Eshita Garg, Hao Zheng, Ivette Partida, Shaleen K. Thaker, Jennifer Woo Baidal, Deborah V. Shamsian, John C. Rausch, Vidhu V. Thaker
Fonte: Obesity
Publicado em: 2024
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Por que o tema é relevante?

O crescimento global da obesidade infantil, especialmente em períodos de estresse, como durante a pandemia de COVID-19, destaca um problema de saúde pública significativo. Ela está vinculada a impactos negativos a longo prazo, exigindo intervenções eficazes fundamentadas nos fatores psicossociais que influenciam comportamentos alimentares obesogênicos.

Qual é o objetivo do estudo?

Investigar a associação entre atributos psicológicos e comportamentos alimentares obesogênicos em crianças de 5 a 12 anos durante a pandemia de COVID-19. 

Quais as principais conclusões?

O estudo observa que crianças de 5 a 12 anos apresentaram níveis mais elevados de problemas emocionais e comportamentais durante a pandemia de COVID-19, em comparação com normas populacionais pré-existentes. Esses problemas estavam significativamente associados a comportamentos alimentares obesogênicos, como maior exposição a estímulos alimentares e adoção de estilos alimentares hedônicos (relacionado a experiência de prazer). Essa alimentação emocional pode ser definida como a ingestão de alimentos em resposta a emoções negativas ou positivas, em vez de uma resposta fisiológica à fome. Contudo, não foi identificada uma influência desses fatores nas respostas de saciedade das crianças.
O estudo também revelou que o estresse percebido pelas famílias desempenhou um papel central na influência desses comportamentos, enquanto outros fatores socioeconômicos tiveram impacto menos evidente. Foram identificadas disparidades raciais e étnicas importantes, como maior exposição a estímulos obesogênicos em famílias negras e menor acesso a atividades de lazer estruturadas em comunidades hispânicas e latinas.
Diante desse cenário, se fazem necessárias intervenções direcionadas que focam em comportamentos alimentares específicos, como o controle de estímulos e hábitos hedônicos, enquanto políticas públicas devem priorizar a equidade no acesso a ambientes alimentares saudáveis e atividades de lazer. Como também, a importância de intervenções familiares e comunitárias para miti

Association between social cohesion and food insecurity among adults living in a healthcare region in southern Brazil

Autores: Francielle Veloso Pinto Pereira, Raquel Canuto, Ilaine Schuch
Fonte: BMC Public Health
Publicado em: 2024
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A insegurança alimentar (IA) é um problema de saúde pública, que afeta países em desenvolvimento, onde as desigualdades sociais ampliam as barreiras ao acesso à alimentação adequada. A estratégia de coesão social destaca a importância das relações comunitárias como ferramenta para promover segurança alimentar, possibilitando o desenvolvimento de intervenções e políticas públicas para mitigar o impacto dessas desigualdades na população.

Qual é o objetivo do estudo?

Compreender como as interações sociais e a percepção de coesão social podem influenciar as condições de segurança alimentar.

Quais as principais conclusões?

O estudo conduzido em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, apresenta que a percepção de maior coesão social nos bairros está associada a uma menor probabilidade de vivenciar insegurança alimentar (IA). Indivíduos que enxergam suas comunidades como espaços coesos, onde predominam relações de confiança, ajuda mútua e solidariedade, apresentam melhores condições de acesso a alimentos. Essa associação reflete a importância do ambiente social como determinante de saúde e qualidade de vida, reforçando a ideia de que estratégias comunitárias, como redes informais de apoio e hortas comunitárias, podem ajudar a mitigar os impactos da IA.
Adicionalmente, o estudo identificou que a IA afeta desproporcionalmente mulheres, jovens, indivíduos de baixa renda e moradores de áreas socialmente vulneráveis. Por exemplo, mais de 71% dos participantes com renda mensal de até dois salários mínimos enfrentam IA, enquanto as mulheres representam 55,3% dos casos de IA. Além disso, áreas caracterizadas por baixa infraestrutura e acesso limitado a serviços públicos, como saneamento e coleta de lixo, mostraram maior prevalência de IA.
Esses dados reforçam a necessidade de intervenções que integrem ações econômicas e sociais para combater a fome. Políticas públicas que fortalecem laços comunitários, promovem equidade e ampliam o acesso a recursos, como transferências de renda, programas de capacitação profissional e melhorias na infraestrutura urbana, são essenciais para reduzir a IA e melhorar as condições de vida.