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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 08/2025 #92

Boletim PBO

  1. Publicado em: 22 de abr de 2025

  2. Período: De 09 a 21 de abril/2025

  3. Resenhas desta edição:
    1. Exploring drivers of binge eating in individuals with food insecurity and recurrent binge eating: a qualitative analysis

      Autores: Emilie A. Green, Kristin L. Schneider, Angela Chang, Brian A. Feinstein, Isabel R. Rooper, Jennifer E. Wildes, Andrea K. Graham

      Fonte: International Journal of Eating Disorders

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Laryngopharyngeal reflux: the impact of obesity

      Autores: Abdul Latif H. Hamdan, Mary J. Hawkshaw, Robert T. Sataloff

      Fonte: World Journal of Otorhinolaryngology - Head and Neck Surgery

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Revisão

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Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Exploring drivers of binge eating in individuals with food insecurity and recurrent binge eating: a qualitative analysis

Autores: Emilie A. Green, Kristin L. Schneider, Angela Chang, Brian A. Feinstein, Isabel R. Rooper, Jennifer E. Wildes, Andrea K. Graham
Fonte: International Journal of Eating Disorders
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A insegurança alimentar impacta a saúde física e mental e está associada ao comportamento de compulsão alimentar. Compreender como a instabilidade no acesso aos alimentos afeta os comportamentos contribuem com novas perspectivas para intervenções terapêuticas e políticas públicas mais eficazes.

Qual é o objetivo do estudo?

Explorar os fatores que impulsionam episódios de compulsão alimentar em adultos que vivenciam insegurança alimentar.

Quais as principais conclusões?

Os episódios de compulsão alimentar entre indivíduos em situação de insegurança alimentar são influenciados por múltiplos fatores, e três grandes temas emergem como centrais na explicação desses comportamentos.
O primeiro refere-se ao acesso flutuante aos alimentos, ligado aos ciclos de disponibilidade financeira. Em períodos de maior disponibilidade de recursos, após o recebimento de salários ou benefícios, houve um aumento na compra de alimentos mais acessíveis e palatáveis, frequentemente menos saudáveis, como ultraprocessados, que resultam em episódios de compulsão. Por outro lado, em fases de escassez financeira, houve restrição alimentar ou jejum forçado, contribuindo para episódios posteriores de compulsão.
O segundo ponto, envolve os impactos na saúde mental e física em que os sentimentos de ansiedade, estresse, solidão, tristeza e sobrecarga emocional, agravadas por dificuldades socioeconômicas, atuam como gatilhos imediatos para o comer compulsivo. Condições de saúde, como distúrbios do sono, dores e doenças crônicas, também aparecem como fatores associados, sobretudo pelo aumento do estresse em que a compulsão, nesse contexto, era percebida como mecanismo temporário de alívio.
Por fim, destacam-se as narrativas justificadoras da compulsão. Crenças como “já perdi o controle, então posso continuar comendo” ou a identificação com padrões alimentares construídos desde a infância funcionam como formas de racionalização, dificultando a ruptura do comportamento compulsivo, mesmo diante da consciência de seus impactos negativos. Intervenções eficazes devem considerar essas dinâmicas, incorporando estratégias que promovam segurança alimentar e fortalecimento da regulação emocional.

Laryngopharyngeal reflux: the impact of obesity

Autores: Abdul Latif H. Hamdan, Mary J. Hawkshaw, Robert T. Sataloff
Fonte: World Journal of Otorhinolaryngology - Head and Neck Surgery
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O refluxo laringofaríngeo é uma condição clínica afetada pela obesidade, visto que há evidências indicando uma associação entre obesidade e doenças relacionadas ao refluxo, como a doença do refluxo gastroesofágico. 

Qual é o objetivo do estudo?

Analisar a literatura existente sobre a associação entre obesidade e refluxo laringofaríngeo e seus mecanismos fisiopatológicos.

Quais as principais conclusões?

O artigo destaca a associação entre obesidade, refluxo gastroesofágico e laringofaríngeo, indicando que indivíduos com obesidade, com o refluxo gastroesofágico, possuem maior risco de desenvolver sintomas laringofaríngeos.
A obesidade contribui para o desenvolvimento e agravamento do refluxo gastroesofágico e laringofaríngeo devido o aumento da pressão intra-abdominal, causado pelo acúmulo de gordura visceral, que favorece o retorno do conteúdo gástrico ao esôfago e à laringe. Além disso, ela também está associada à disfunção do esfíncter esofágico inferior, cuja função é impedir a ascensão do ácido gástrico, mas com redução da pressão basal e aumento dos relaxamentos transitórios, facilita o refluxo mesmo sem deglutição.
Outro fator importante é a presença de hérnia hiatal e o retardo no esvaziamento gástrico, ambos mais frequentes em indivíduos com obesidade, que agravam o quadro. Alterações hormonais, como o aumento do estrogênio em mulheres, e dietas ricas em gorduras, que reduzem o tônus do esfíncter esofágico inferior e prolongam o esvaziamento gástrico, também contribuem para o refluxo.
Por fim, a obesidade desencadeia um estado inflamatório sistêmico, exacerbando a inflamação das mucosas esofágica e laringofaríngea. Dado o papel multifatorial da obesidade tanto o início quanto na progressão do refluxo, o manejo clínico de pacientes precisa incluir a avaliação do refluxo e estratégias para redução de peso, visando à prevenção e ao tratamento dos sintomas e à preservação da saúde vocal.