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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 09/2025 #93

Boletim PBO

  1. Publicado em: 8 de maio de 2025

  2. Período: De 23 de abril a 07 de maio/2025

  3. Resenhas desta edição:
    1. Prevalence of online food delivery platforms, meal kit delivery, and online grocery use in five countries: an analysis of survey data from the 2022 International Food Policy Study

      Autores: Rebecca Bennett, Clara Gomez-Donoso, Christina Zorbas, Gary Sacks, Christine M. White, David Hammond, Adyya Gupta, Adrian James Cameron, Lana Vanderlee, Alejandra Contreras-Manzano, Kathryn Backholer

      Fonte: International Journal of Obesity

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Estudo observacional

    2. Altered cardiac contractility and aerobic muscular capacity markers during exercise in patients with obesity and DMT II

      Autores: Stefan Kwast, Johannes Lässing, Roberto Falz, Jana Hoffmann, Christoph Pökel, Antina Schulze, Thomas Schröter, Michael Borger, Martin Busse

      Fonte: BMC Sports Science, Medicine and Rehabilitation

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Estudo observacional

Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) realizou a live:
    • de 24 de abril. Manejo da inteligência artificial pelos profissionais de saúde com Iseli Reis, CEO da fleximedical.net;

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

  • 08 de maio. Live sobre Advocacy para a promoção de ambientes alimentares saudáveis com Marília Sobral Albiero e Priscila Diniz, analistas da ACT Promoção da Saúde.

Prevalence of online food delivery platforms, meal kit delivery, and online grocery use in five countries: an analysis of survey data from the 2022 International Food Policy Study

Autores: Rebecca Bennett, Clara Gomez-Donoso, Christina Zorbas, Gary Sacks, Christine M. White, David Hammond, Adyya Gupta, Adrian James Cameron, Lana Vanderlee, Alejandra Contreras-Manzano, Kathryn Backholer
Fonte: International Journal of Obesity
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Estudo observacional
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O uso de plataformas de alimentação online (supermercados virtuais, kits de refeição e aplicativos de entrega de comida) estão crescendo nos países e transformando o ambiente alimentar digital, influenciando o comportamento de compra e a saúde nutricional da população. Entender o impacto desse novo hábito alimentar é essencial para formular políticas de saúde pública eficazes.

Qual é o objetivo do estudo?

Quantificar a prevalência do uso de plataformas online de alimentos e analisar características sociodemográficas e comportamentais dos usuários.

Quais as principais conclusões?

Os dados da Pesquisa Internacional de Políticas Alimentares de 2022, com 20 mil participantes, apresenta dados da Austrália, Canadá, México, Reino Unido e Estados Unidos. O uso de plataformas para alimentação online está presente entre adultos com 58% fazendo uso de pelo menos um tipo de plataforma nas últimas semanas, sendo em 36% dos pedidos em restaurantes e 28% em compras em supermercados físicos com opção online.
Os perfis demográficos observados incluem os homens e indivíduos mais jovens fazendo mais uso do serviço, assim como famílias com crianças pequenas, em idade escolar, ambos com tendência elevada ao uso, sendo a conveniência um fator decisivo. O México apresentou a maior taxa de uso geral (72%), em pedidos de restaurantes e lojas de conveniência, enquanto os Estados Unidos lideraram em uso de supermercados, lojas virtuais e kits de refeição. Já o Canadá teve os menores índices de uso (45%), relacionados aos fatores econômicos ou culturais específicos, como o custo elevado dos serviços ou diferentes hábitos de compra.
Por fim, as pessoas com maior percepção de conhecimento nutricional e habilidades culinárias são mais propensas a usar essas plataformas, considerando as exigências da vida moderna (como falta de tempo) que as levam a optar por soluções mais práticas de refeição.
Do ponto de vista da saúde pública, há um alerta de que essas plataformas frequentemente promovem alimentos ultraprocessados e opções menos saudáveis, o que contribui para a má alimentação e aumento de doenças crônicas. Nesse contexto, as políticas públicas e estratégias de saúde precisam incluir no debate a regulação e o aprimoramento desses ambientes digitais, promovendo a visibilidade de opções mais saudáveis, fornecendo informações nutricionais claras e combatendo práticas que incentivem escolhas alimentares nocivas.

Altered cardiac contractility and aerobic muscular capacity markers during exercise in patients with obesity and DMT II

Autores: Stefan Kwast, Johannes Lässing, Roberto Falz, Jana Hoffmann, Christoph Pökel, Antina Schulze, Thomas Schröter, Michael Borger, Martin Busse
Fonte: BMC Sports Science, Medicine and Rehabilitation
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Estudo observacional
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A crescente prevalência global da obesidade e do diabetes mellitus tipo 2 (DM2), são fatores de risco para complicações cardiovasculares e essas condições afetam a função cardíaca e muscular de forma a limitar a capacidade de exercício, com impacto negativo na qualidade de vida e aumento do risco de mortalidade. 

Qual é o objetivo do estudo?

Caracterizar a capacidade de exercício em pacientes com obesidade ou DM2 em comparação com indivíduos saudáveis, com foco na função cardíaca e na capacidade muscular periférica. 

Quais as principais conclusões?

O estudo investigou a capacidade cardíaca (gasto cardíaco e capacidade de bombeamento do coração) e muscular periférica (diferença arteriovenosa de oxigênio e potência muscular máxima) durante o exercício em pacientes com obesidade e diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e indivíduos saudáveis.
As pessoas com obesidade apresentaram maior gasto e capacidade de bombeamento cardíaco durante o exercício em comparação aos pacientes com DM2. Porém, a limitação funcional foi de origem muscular, pela baixa diferença arteriovenosa de oxigênio (DAVO2), sugerindo menor eficiência na extração de oxigênio muscular. Já os pacientes com DM2, apresentaram limitações cardíacas, musculares, menores valores de bombeamento cardíaco, DAVO₂ e capacidade funcional, que indica comprometimento mais amplo da função cardiorrespiratória e muscular, com alterações estruturais e funcionais mais severas.
Por fim, os indivíduos saudáveis apresentaram valores de bombeamento cardíaco semelhantes aos dos pacientes, porém com menor sobrecarga cardiovascular (menor pressão-volume e resistência periférica total), além de maiores níveis de DAVO₂, refletindo adaptação cardiovascular mais eficiente e maior capacidade de extração de oxigênio pelos músculos.
Após intervenção com treinamento de força e modificações no estilo de vida, observou-se melhora na potência muscular e no consumo máximo de oxigênio em ambos os grupos clínicos. No entanto, os níveis de eficiência muscular dos pacientes permaneceram inferiores aos dos controles saudáveis, indicando a importância do exercício físico como estratégia fundamental na reabilitação e prevenção de complicações cardiovasculares em ambas populações.