Não possui cadastro?

Cadastre-se

Já possui conta?

Faça login

Pagamento aprovado... Acessos liberados

Seu pedido foi aprovado com sucesso

Já liberamos o acesso ao espaço exclusivo para assinantes.

Acessar área exclusiva

Pedido não processado :(

Infelizmente o seu pedido não foi processado pela operadora de cartão de crédito

Tente novamente clicando no botão abaixo

Voltar para o checkout

Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 14/2025 #98

Boletim PBO

  1. Publicado em: 15 de jul de 2025

  2. Período: De 01 a 14 de Agosto/2024

  3. Resenhas desta edição:
    1. Identification of the critical life‐stage of obesity contributing to brain functional networks

      Autores: Pei Xiao, Yan Li, Jiayuan Dai, Jingfan Xiong, Jie Mi

      Fonte: CNS Neuroscience &, Therapeutics

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Estudo observacional

    2. Trends and disparities in the coexistence of anemia and obesity among Peruvian women aged 20–49 years: doubling prevalence in two decades of National surveillance

      Autores: Lupita Ana Maria Valladolid-Sandoval, Luisa Erika Milagros Vásquez-Romero, Joan A. Loayza-Castro, Nataly Mayely Sanchez-Tamay, Angie Chuquimbalqui Coronel, Fiorella E. Zuzunaga-Montoya, Carmen Inés Gutierrez De Carrillo & Víctor Juan Vera-Ponce

      Fonte: International Journal for Equity in Health

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Estudo observacional

Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) realizou as lives:

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

Identification of the critical life‐stage of obesity contributing to brain functional networks

Autores: Pei Xiao, Yan Li, Jiayuan Dai, Jingfan Xiong, Jie Mi
Fonte: CNS Neuroscience &, Therapeutics
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Estudo observacional
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A obesidade afeta não só o físico, mas também o comportamento e a função cognitiva, ligada a alterações na função e estrutura cerebrais. Apesar do progresso, é necessário identificar os estágios críticos da vida nos quais o peso corporal tem maior influência, para orientar intervenções que possam mitigar os efeitos neurológicos e melhorar a saúde cerebral ao longo da vida.

Qual é o objetivo do estudo?

Investigar as relações causais entre o peso corporal ao longo da vida e a conectividade funcional do cérebro

Quais as principais conclusões?

O estudo investiga como o peso corporal em três estágios da vida: ao nascer, na infância e na idade adulta afeta 191 características das redes funcionais do cérebro, medidas por ressonância magnética em estado de repouso.
Os resultados demonstram que o peso na idade adulta foi associado a um aumento da atividade neural no lobo frontal. Essa região é crucial para funções cognitivas como controle emocional, tomada de decisão e autorregulação, que são importantes para a gestão de hábitos alimentares. O peso na infância demonstrou reduzir a conectividade funcional entre o cerebelo subcortical e a rede motora ou a rede de atenção. Alterações nessa região podem explicar a ligação entre a obesidade infantil e deficiências cognitivas na vida adulta, pois podem prejudicar o desempenho cognitivo e motor (coordenação, atenção e aprendizagem).
Já o peso ao nascer foi associado a uma menor conectividade funcional da rede executiva central ou no padrão do lobo temporal, região que pode prejudicar a formação de circuitos neurais para funções cognitivas complexas como informações auditivas, linguísticas, visuais, emocionais, e de memória. E genes do hipocampo, que sugerem que tanto o baixo quanto o alto peso ao nascer podem afetar negativamente o desenvolvimento da rede funcional cerebral.
O estudo conclui que o impacto da obesidade sobre as redes funcionais do cérebro varia conforme a fase da vida e que esses efeitos são mediados por diferentes mecanismos biológicos e que intervenções para a obesidade devem ser adaptadas para proteger a saúde cerebral ao longo do tempo.

Trends and disparities in the coexistence of anemia and obesity among Peruvian women aged 20–49 years: doubling prevalence in two decades of National surveillance

Autores: Lupita Ana Maria Valladolid-Sandoval, Luisa Erika Milagros Vásquez-Romero, Joan A. Loayza-Castro, Nataly Mayely Sanchez-Tamay, Angie Chuquimbalqui Coronel, Fiorella E. Zuzunaga-Montoya, Carmen Inés Gutierrez De Carrillo & Víctor Juan Vera-Ponce
Fonte: International Journal for Equity in Health
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Estudo observacional
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O estudo aborda a dupla carga de desnutrição na coexistência de anemia e obesidade, um fenômeno crescente em países em transição nutricional, como o Peru. A combinação desses dois problemas amplifica os riscos à saúde das mulheres considerando as desigualdades geográficas e socioeconômicas para a formulação de políticas públicas mais eficazes e equitativas.

Qual é o objetivo do estudo?

Analisar as tendências da coexistência de anemia e obesidade em mulheres peruanas com idades entre 20 e 49 anos.

Quais as principais conclusões?

A coexistência de anemia e obesidade entre mulheres é um problema de saúde pública crescente e de alta complexidade. Em 19 anos, a prevalência duplicou, passando de 3,4% em 2005 para 7,4% em 2023. Esse crescimento ocorreu paralelamente a um aumento nos casos de obesidade, ao mesmo tempo em que a proporção de mulheres sem ambas as condições diminuiu. Esse panorama reflete uma transição nutricional marcada por mudanças nos padrões alimentares, urbanização crescente e desigualdades socioeconômicas.
No fator de idade, as mulheres entre 30 e 49 anos apresentaram maior risco de desenvolver dupla carga de desnutrição. No nível econômico, tanto as de baixa renda quanto as de níveis médios e altos apresentam maiores chances de sofrer com a coexistência das duas condições, o que aponta para um fenômeno que vai além da escassez de recursos, mas envolve escolhas alimentares, acesso desigual à alimentação saudável e mudanças nos estilos de vida.
Diante desses achados, as políticas públicas precisam considerar o combate à carência de micronutrientes e ao excesso calórico, promovendo o acesso a dietas saudáveis, acessíveis e culturalmente adequadas. A implementação de programas de educação nutricional, a regulação da oferta de alimentos ultraprocessados e a ampliação do acesso à atividade física são exemplos de estratégias necessárias.