Destaques do período

Eventos

• O Painel Brasileiro da Obesidade (PBO) realizou as lives:

• 17 de julho. Live sobre Promoção da saúde no ambiente escolar com Laís Vargas Botelho, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
• 24 de julho. Live sobre Políticas Públicas de Saúde para o Envelhecimento Saudável na América Latina com Vanessa Trintinaglia, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFSCPA).

• 15 de julho. Aconteceu o Simpósio Modelos de Remuneração na Atenção Primária à Saúde: Estratégias para a Saúde Suplementar da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

• 15 de julho. O webinar Impacto cardiometabólico da cirurgia bariátrica e metabólica da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders foi realizado;
• 16 de julho. A Faculdade de Saúde Pública da USP transmitiu o webinar “Determinação Social da Saúde e Determinantes Sociais da Saúde” ;
• 16 de julho. Foi realizado o webinar Inteligência Artificial e o Futuro da Saúde;
• 17 de julho. Aconteceu, em São Paulo, o Seminário Limitações das políticas públicas para doenças crônicas, organizado pelo Jornal Folha de S. Paulo e pela Lilly;
• 17 de julho. A Comunidade de Prática América Latina e Caribe Nutrição e Saúde (Colansa) realizou o webinar Desafios para uma alimentação saudável e sustentável para os adolescentes latinoamericanos;
• 24 de julho. A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca promoveu o debate Atenção Primária em Saúde: Caminhos e Práticas;
• 24 a 27 de julho. O 29º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes foi promovido pela Associação Nacional de Atenção à Diabetes (ANAD);

Fique de olho

• 01 de agosto.  O FórumDCNTs realizará o evento sobre Distúrbios do Sono e Diabesidade;
• 02 de agosto. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) promove o 2º Encontro Nacional de Pacientes Bariátricos;
• 05 de agosto. Webinar Menopausa e cirurgia bariátrica: desafios e estratégias em uma abordagem integral da mulher da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders;
• 05 a 07 de agosto. O Ministério da Educação (MEC) promoverá o Encontro estadual do PNAE/MG;
• 15 a 18 de agosto. A etapa final da 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora será promovida pelo Conselho Nacional de Saúde;
• 23 de agosto. Acontecerá a Jornada Psicométrica: avaliação psicológica para cirurgia bariátrica do Programa de Tratamento de Transtornos Alimentares (AMBULIM-IPq);
• 27 a 29 de agosto. Acontecerá em Sergipe o II Simpósio Internacional de Políticas Públicas de Atividade Física e Comportamento Sedentário (SIPAFCS) realizado pelo Centro de Investigação em Saúde, Atividade Física (SAFE) da Universidade Federal de Sergipe;
• 03 a 06 de setembro. A SBEM apresentará o Congresso Brasileiro de Atualização em Endocrinologia e Metabologia;
• 22 e 23 de setembro. O 2º Encontro Internacional de Alimentação Escolar, Inovação e Sustentabilidade acontecerá, no Rio de Janeiro, organizado pelo Programa de Pós-graduação em Segurança Alimentar (UNIRIO/PPGSAN);
• 25 e 26 de setembro. A Faculdade de Nutrição/UFF realizará o VII Simpósio da Faculdade de Nutrição Emília de Jesus Ferreiro;
• 06 a 08 de outubro. Será realizado o 23º Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida da ABQV;
• 15 a 18 de outubro. O 3° Congresso Mundial em Medicina Tradicional, Integrativa e Complementar será realizado pelo Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa;
• 22 a 24 de outubro. O 25º Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica será promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica em Foz do Iguaçu – PR;
• 29 a 31 de outubro. Ocorrerá o XXV Congresso da Sociedade Brasileira de Diabetes;
• 29 a 31 de outubro. Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde (CBAFS).
• Curso Diabetes Mellitus no SUS: Promoção, prevenção e o fortalecimento do autocuidado da Fundação Oswaldo Cruz;
• Cursos do Programa de Tratamento de Transtornos Alimentares (AMBULIM-IPq).
• Cursos do Instituto Desiderata para fortalecer o cuidado de crianças e adolescentes.

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

• 31 de julho. Live sobre Agrofloresta e saúde: Cultivando um futuro sustentável com Felipe Campelo, educador popular da Escola de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto;
• 07 de agosto. Live sobre Vivências da obesidade com Maria Paulla Ferreira.

Systemic immunity-inflammation index and body mass index: A cross-sectional study

Autores: Wei Guo,Chongheng Zhang,Fang Cao,Xinxin Sun,Jian Li,Wenfeng Zhang
Fonte: PLOS One
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Estudo observacional
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A relação entre inflamação sistêmica e obesidade ganha destaque, à medida que a obesidade se consolida como epidemia global com implicações para a saúde pública. Como a inflamação de baixo grau é uma característica comum em indivíduos com sobrepeso ou obesidade, entender essa correlação aprimora a vigilância de risco metabólico e orienta estratégias clínicas mais eficazes.

Qual é o objetivo do estudo?

Investigar a correlação entre o Índice de Inflamação Imune Sistêmica e o índice de massa corporal em uma amostra da população estadunidense. 

Quais as principais conclusões?

 O Índice de  Inflamação Imune Sistêmica (SII) é uma métrica que quantifica o estado inflamatório do organismo a partir da relação entre contagens de plaquetas, neutrófilos e linfócitos. O estudo utiliza dados da pesquisa NHANES (2017–2020) para correlacionar a obesidade à inflamação crônica de baixo grau, fenômeno observado em tecidos como o adiposo, onde há ativação de células imunes e produção de mediadores inflamatórios.
O estudo encontrou uma associação positiva e estatística entre o SII e o IMC, na população norte-americana analisada, isso indica que, em níveis baixos a moderados de inflamação (valores baixos de SII), o IMC tende a crescer proporcionalmente. No entanto, quando o SII ultrapassa o ponto de inflexão, a associação entre os dois índices deixa de ser significativa.
Os resultados também mostram que essa relação não é modificada por variáveis como sexo, tabagismo ou presença de diabetes, o que reforça a robustez da associação entre SII e IMC, ou seja, independe dessas condições, níveis mais elevados de inflamação ainda se associam com maior IMC.
Diante desse cenário, conclui-se que o SII pode ser uma ferramenta simples, econômica e promissora na avaliação do risco inflamatório relacionado ao sobrepeso e obesidade.

Food noise: definition, measurement, and future research directions

Autores: Emily J. Dhurandhar, Kevin C. Maki, Nikhil V. Dhurandhar, Theodore K. Kyle, Sydney Yurkow, Misty A. W. Hawkins, Jon Agley, Emily H. Ho, Lawrence J. Cheskin, Thorkild I. A. Sørensen, Xi Rita Wang, David B. Allison
Fonte: Nutrition &, Diabetes
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O conceito de “food noise” (ruído alimentar) ganha notoriedade devido à sua crescente menção em relatos de pacientes e na mídia como um fator que impacta negativamente o bem-estar e o sucesso em esforços de perda de peso. Sua relevância está na possível conexão com obesidade, transtornos alimentares, adesão a dietas e qualidade de vida.

Qual é o objetivo do estudo?

Formalizar a definição clínica de “food noise”, estabelecer limites conceituais e descrever o instrumento preliminar de medição (RAID-FN Inventory). 

Quais as principais conclusões?

O “food noise” é um fenômeno psicológico que se refere a pensamentos persistentes, intrusivos e indesejados sobre comida, que causam sofrimento físicos, prejuízo social e mental e deve ser diferenciado de desejos alimentares normais ou da simples apreciação por comida.
O estudo contribui para o desenvolvimento preliminar do Ro Allison Indiana Dhurandhar Food Noise Inventory (RAID-FN Inventory), um instrumento criado para mensurar o “food noise” com base em suas dimensões centrais: carga cognitiva, persistência, disforia e estigma. A validação inicial desse questionário envolveu especialistas e entrevistas cognitivas, resultando em 29 itens.
Pessoas que vivenciam esse fenômeno podem sofrer julgamento, tanto de outros quanto de si mesmas, por acreditarem que lhes falta força de vontade ou controle. Ao reconhecer o “food noise” como um processo de componentes neurobiológicos e sociais, é possível diminuir essa culpabilização, promovendo abordagens mais compassivas e eficazes no cuidado.
Por fim, a compreensão e o manejo podem ter implicações relevantes para políticas públicas de saúde e alimentação. Além de ser um alvo potencial de intervenção e de aprimoramento de estratégias de prevenção e tratamento da obesidade e promover ambientes alimentares mais saudáveis.