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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 20/2025 #104

Boletim PBO

  1. Publicado em: 7 de out de 2025

  2. Período: De 24 de setembro a 06 de outubro/2025

  3. Resenhas desta edição:
    1. Relatório de Nutrição Infantil de 2025 – Alimentando o lucro: Como os ambientes alimentares estão falhando com as crianças

      Autores: UNICEF

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Relatório

    2. The weight of cardiovascular diseases: addressing the global cardiovascular crisis associated with obesity

      Autores: Francisco Lopez-Jimenez, Mariachiara Di Cesare, Jaynaide Powis, Shreya Shrikhande, Marvellous Adeoye, Elisa Codato, Bin Zhou, Honor Bixby, Natalie Evans, Kyla Lara-Breitinger, Mariana Arellano Rodriguez, Lisa Hadeed, Simon Barquera, Sean Taylor, Pablo Perel, Daniel Pineiro, Jagat Narula, Fausto Pinto

      Fonte: Global Heart

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Estudo observacional

Destaques do período

Webinar Obes(C)idades 2025

O Instituto Cordial convida você a participar do evento Obes(C)idades 2025 no dia 23 de outubro, das 10h às 12h, para transformarmos a abordagem da obesidade nas cidades brasileiras, com discussões em nível territorial, sobre os ambientes obesogênicos, os determinantes sociais da saúde e a implementação das políticas públicas no sistema de saúde. Não perca!

Link de inscrição: http://lp2.institutocordial.com.br/pbo-240-obescidades-insc

Eventos

Fique de olho

Cursos

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quinta-feira, às 11h.

16 de outubro. Ocorrerá a live Potencialidades do curso QualiGuia com Rafael Marques Soares, professor do Instituto de Pesquisa Ensino e Gestão em Saúde (IPGS). 

Relatório de Nutrição Infantil de 2025 – Alimentando o lucro: Como os ambientes alimentares estão falhando com as crianças

Autores: UNICEF
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Relatório
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Milhões de crianças e adolescentes crescem em ambientes alimentares não saudáveis, com ampla oferta de ultraprocessados e isso tem aumentado o sobrepeso e a obesidade infantil, até em países que ainda enfrentam desnutrição. A má alimentação afeta não só a saúde individual, mas também o bem-estar familiar, os sistemas de saúde e a economia. 

Qual é o objetivo do estudo?

Analisar como os ambientes alimentares estão moldando os hábitos alimentares das crianças e adolescentes.

Quais as principais conclusões?

A pesquisa utilizou dados do UNICEF, OMS, Banco Mundial e NCD-RisC, sobre a nutrição infantil e o consumo de alimentos e bebidas ultraprocessadas entre adolescentes, para compreender os fatores que impulsionam os ambientes não saudáveis, avaliar o papel da indústria de alimentos ultraprocessados e propor uma agenda de políticas públicas.
O sobrepeso e a obesidade entre crianças e adolescentes aumentaram de forma alarmante nas últimas duas décadas e em 2025, pela primeira vez, a prevalência global de obesidade entre crianças de 5 a 19 anos (9,4%) superou a de desnutrição (9,2%). A carga do excesso de peso concentra-se principalmente em países de baixa e média renda, que respondem por cerca de 81% dos casos. Paralelamente, observa-se uma dependência de produtos ultraprocessados na alimentação infantil e os adolescentes chegam a obter até metade das calorias diárias a partir desses alimentos.
O documento aponta a indústria de alimentos ultraprocessados como um dos principais agentes de influência negativa sobre os padrões alimentares. Em resposta, o UNICEF apresenta um conjunto de recomendações para orientar ações concretas voltadas à transformação dos ambientes alimentares, a fim de garantir o direito de crianças e adolescentes a uma alimentação saudável e nutritiva.
Entre as medidas propostas estão: a adoção de marcos legais obrigatórios para restringir o marketing e a comercialização de produtos não saudáveis; o incentivo à produção local de alimentos nutritivos; a proteção das políticas públicas contra interferências da indústria; e o fortalecimento dos sistemas de dados e vigilância nutricional.

The weight of cardiovascular diseases: addressing the global cardiovascular crisis associated with obesity

Autores: Francisco Lopez-Jimenez, Mariachiara Di Cesare, Jaynaide Powis, Shreya Shrikhande, Marvellous Adeoye, Elisa Codato, Bin Zhou, Honor Bixby, Natalie Evans, Kyla Lara-Breitinger, Mariana Arellano Rodriguez, Lisa Hadeed, Simon Barquera, Sean Taylor, Pablo Perel, Daniel Pineiro, Jagat Narula, Fausto Pinto
Fonte: Global Heart
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Estudo observacional
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O artigo aborda a crescente crise global de doenças cardiovasculares (DCV) associadas à obesidade, com impactos significativos na mortalidade cardiovascular, na qualidade de vida e nos custos econômicos globais. Além disso, o aumento da obesidade infantil configura um risco futuro de agravamento da carga de DCV.O artigo aborda a crescente crise global de doenças cardiovasculares (DCV) associadas à obesidade, com impactos significativos na mortalidade cardiovascular, na qualidade de vida e nos custos econômicos globais. Além disso, o aumento da obesidade infantil configura um risco futuro de agravamento da carga de DCV.

Qual é o objetivo do estudo?

Compreender como o aumento do índice de massa corporal (IMC) tem impactado a mortalidade e a morbidade cardiovascular.

Quais as principais conclusões?

Com base em dados do NCD Risk Factor Collaboration e do Global Burden of Disease (GBD) Study 2021, o estudo identifica a obesidade como um fator de risco central para a mortalidade cardiovascular. Entre 1990 e 2021, o número de óbitos por DCV atribuíveis ao alto IMC mais que dobrou, alcançando 1,9 milhão por ano, o equivalente a quase 10% de todas as mortes cardiovasculares no mundo.
A prevalência da obesidade é maior entre mulheres e vem crescendo em países de baixa e média renda, refletindo desigualdades sociais e o impacto dos determinantes sociais e comerciais, como o marketing de ultraprocessados. Destaca-se ainda o aumento da obesidade infantil, com potencial de elevar a carga global de DCV e sobrecarregar sistemas de saúde nas próximas décadas.
Em termos de manejo clínico, o avanço importante das terapias com agonistas do receptor de GLP-1 e a eficácia de cirurgias bariátricas são estratégias de manejo eficientes, embora existam barreiras de acesso, especialmente em países de menor renda.
No campo das políticas públicas, destacam-se experiências, como a taxação de bebidas açucaradas no México, a rotulagem nutricional frontal no Brasil e os programas escolares de alimentação saudável implementados na Finlândia e no Japão. A principal recomendação é que o enfrentamento da crise cardiovascular associada à obesidade integre esforços entre governos, sistemas de saúde e organizações internacionais, articulando políticas de alimentação, educação e promoção de ambientes urbanos saudáveis.