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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição 23/2025 #107

Boletim PBO

  1. Publicado em: 18 de nov de 2025

  2. Período: De 05 a 17 de novembro/2025

  3. Resenhas desta edição:
    1. Longitudinal changes in the genetic and environmental influences on DNA methylation linked to obesity measures: a 5-year twin study

      Autores: Xuanming Hong, Ke Miao, Weihua Cao, Jun Lv, Canqing Yu, Tao Huang, Dianjianyi Sun, Chunxiao Liao, Yuanjie Pang, Runhua Hu, Zengchang Pang, Min Yu, Hua Wang, Xianping Wu, Yu Liu, Wenjing Gao, Liming Li

      Fonte: Molecular Biomedicine

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Estudo observacional

    2. Estado nutricional e consumo alimentar de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família de uma unidade de saúde da família no município de Ponta Grossa-PR

      Autores: Juliana Adriano Gorte, Maria Eduarda Tech, Gabriel Ribeiro Cordeiro, Liz Elaine Sowek

      Fonte: Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento

      Publicado em: 2025

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Estudo observacional

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Quinta-feira, às 11h.

Longitudinal changes in the genetic and environmental influences on DNA methylation linked to obesity measures: a 5-year twin study

Autores: Xuanming Hong, Ke Miao, Weihua Cao, Jun Lv, Canqing Yu, Tao Huang, Dianjianyi Sun, Chunxiao Liao, Yuanjie Pang, Runhua Hu, Zengchang Pang, Min Yu, Hua Wang, Xianping Wu, Yu Liu, Wenjing Gao, Liming Li
Fonte: Molecular Biomedicine
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Estudo observacional
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A obesidade é um importante problema de saúde pública, associada a doenças metabólicas e cardiovasculares. Embora fatores genéticos e ambientais já sejam conhecidos, é preciso entender os mecanismos epigenéticos, como a metilação do DNA, que conectam ambiente e expressão gênica podem esclarecer a base biológica da obesidade e suas variações individuais.

Qual é o objetivo do estudo?

Avaliar as influências genéticas e ambientais sobre a metilação do DNA associada a medidas de obesidade.

Quais as principais conclusões?

O estudo buscou avaliar as contribuições genéticas e ambientais para a metilação do DNA associada a medidas de obesidade (IMC, circunferência da cintura e relação cintura-quadril), utilizando dados de gêmeos chineses acompanhados por cinco anos.
Foram validados 615 locais de metilação (CpGs) associados a medidas de obesidade e foi possível observar uma herdabilidade média de 0,34, indicando que em torno de 30% da variação daquela característica na população é explicada por diferenças genéticas. Contudo, ao longo dos cinco anos, a herdabilidade diminuiu (de 0,38 para 0,31), sugerindo aumento da influência ambiental sobre a metilação do DNA.
A análise mostrou alta correlação genética (0,74) e baixa correlação ambiental (0,19) entre os níveis de metilação em momentos distintos, reforçando a estabilidade genética desses marcadores. Além disso, as características de obesidade no início do estudo tiveram maior influência genética sobre a metilação posterior do que o inverso, indicando que a obesidade pode induzir alterações epigenéticas sustentadas ao longo do tempo.
Em síntese, a metilação do DNA relacionada à obesidade é fortemente influenciada por fatores genéticos, embora o papel ambiental cresça com o tempo. Esses achados fornecem evidências genéticas e epigenéticas robustas para entender os mecanismos biológicos que conectam obesidade e regulação gênica, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento personalizadas.

Estado nutricional e consumo alimentar de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família de uma unidade de saúde da família no município de Ponta Grossa-PR

Autores: Juliana Adriano Gorte, Maria Eduarda Tech, Gabriel Ribeiro Cordeiro, Liz Elaine Sowek
Fonte: Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento
Publicado em: 2025
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Estudo observacional
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O tema aborda a relação entre segurança alimentar, práticas alimentares e estado nutricional de famílias de baixa renda beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF). Mesmo com os esforços na redução da fome e da pobreza, permanecem desafios como o alto consumo de ultraprocessados e o risco de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis. 

Qual é o objetivo do estudo?

Avaliar o estado nutricional e o perfil de consumo alimentar das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família de Ponta Grossa, Paraná.

Quais as principais conclusões?

O estudo observou dados de famílias atendidas por uma Unidade de Saúde da Família de Ponta Grossa, Paraná, utilizando dados do SISVAN referentes ao primeiro e ao segundo semestre de 2023. As famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) apresentam um consumo expressivo de alimentos in natura, como frutas, verduras, legumes e feijão.
Contudo, o padrão alimentar observado ainda é marcado por uma presença significativa de alimentos ultraprocessados, especialmente entre crianças e adolescentes. O consumo elevado de bebidas adoçadas, doces, guloseimas, salgadinhos e macarrão instantâneo indica um comportamento alimentar que representa um risco importante para o desenvolvimento futuro de sobrepeso, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis.
Entre os adultos o cenário preocupa, mesmo com percentuais relativamente altos de consumo de alimentos in natura, a prevalência de sobrepeso e obesidade é muito elevada, ultrapassando 70% da população avaliada nos dois semestres. Fatores como o padrão alimentar acumulado ao longo dos anos, a ingestão frequente de ultraprocessados, o sedentarismo e determinantes sociais podem exercer influência mais significativa nessa fase da vida.
O PBF tem contribuído para melhorar o acesso aos alimentos, mas não necessariamente para promover escolhas alimentares mais saudáveis, já que o consumo de ultraprocessados continua elevado em todas as faixas etárias.
Para reduzir esse consumo, são necessárias estratégias de promoção da alimentação saudável, com foco na diminuição de ultraprocessados, criação de ambientes alimentares mais favoráveis e fortalecimento da educação nutricional nas unidades de saúde. Além disso, destaca a importância do SISVAN como ferramenta de monitoramento, apesar de desafios como registros inconsistentes, baixa adesão das famílias e limitações amostrais que dificultam a generalização.