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The state of food security and nutrition in the world 2021: Transforming food systems for food security, improved nutrition and affordable healthy diets for all

Favoritos do PBO Relatório
The state of food security and nutrition in the world 2021: Transforming food systems for food security, improved nutrition and affordable healthy diets for all
2021
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Ficha da publicação

Nome da publicação: The state of food security and nutrition in the world 2021: Transforming food systems for food security, improved nutrition and affordable healthy diets for all

Publicado em: 2021

Tipo de arquivo: Relatório

Link para o original

Resumo

This joint report is issued annually by the Food and Agriculture Organization of the United Nations, the International Fund for Agricultural Development, UNICEF, the World Food Programme and the World Health Organization. It presents the latest estimates on food insecurity, hunger and malnutrition at the global and regional levels. The 2019 edition continues to signal that significant challenges remain in the fight against food insecurity and malnutrition in all its forms.

Resumo traduzido por

Este relatório conjunto é publicado anualmente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, a UNICEF, o Programa Alimentar Mundial e a Organização Mundial da Saúde. Apresenta as estimativas mais recentes sobre insegurança alimentar, fome e desnutrição a nível global e regional. A edição de 2019 continua a assinalar que subsistem desafios significativos na luta contra a insegurança alimentar e a subnutrição em todas as suas formas.

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Por que o tema é relevante?

O relatório, escrito de forma conjunta pela FAO, IFAD, UNICEF, WFP e WHO, retoma o debate realizado no encontro dos Estados-membros da Organização das Nações Unidas em 2015, quando estabeleceram metas ousadas para os próximos quinze anos seguintes. O documento “Transformando o Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável” trouxe como uma das suas ações acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano. Um desafio cujas conquistas foram divulgadas, nos últimos quatro anos, no relatório do estado de segurança alimentar e nutricional “The State of Food Security and Nutrition in the World”. Nesta remada, contextualizam o momento atual e apresentam os impactos da pandemia de covid-19 no acesso à alimentação saudável e ao estado nutricional das pessoas.

Nesse sentido, é o primeiro documento sobre o tema a discutir os acontecimentos de 2020 e suas repercussões no ambicioso objetivo de extinguir a fome e a desnutrição.

Qual é o objetivo do estudo?

The state of food security and nutrition in the world 2021 apresenta o monitoramento da insegurança alimentar e desnutrição para 2020 e indícios de como estará a fome em 2030. Inclui, ainda, estimativas do custo e acessibilidade de dietas saudáveis. Ele é uma fundamentação que busca pautar reuniões internacionais que acontecerão em 2021, como a Conferência Mundial de Sistemas Alimentares, da ONU, e o Painel do Clima (COP 26).

A quem interessa?

Às pessoas que buscam compreender a evolução do perfil nutricional no Brasil e no mundo, identificando os determinantes locais para a desnutrição, tanto no contexto da subnutrição quanto da obesidade, tais como pesquisadores, nutricionistas e gestores públicos de saúde.

Quais são as principais conclusões?

O relatório tem como foco os resultados do último ano dos indicadores de prevalência da fome, acessibilidade ao alimento nutritivo e seguro, subnutrição infantil e desnutrição, incluindo o excesso de peso. Visto em números, é importante relatar que:

  • em 2020 ocorreu um aumento da prevalência de insegurança alimentar moderada e grave equivalente aos cinco anos anteriores combinados. Neste último ano, a projeção é de que a fome seja a realidade de cerca de 720 a 811 milhões de pessoas. Infelizmente, esses dados tornam os objetivos da Agenda 2030 mais difíceis de serem alcançados;
  • o alto custo de dietas nutritivas e a desigualdade econômica fazem com que a alimentação adequada seja inacessível para 2,37 bilhões de indivíduos (cerca de uma em cada três pessoas do mundo), com tendência de aumento decorrente da pandemia;
  • é estimado que 22% das crianças tiveram seu crescimento comprometido, 6,7% encontravam-se em estado de magreza e 5,7% apresentavam excesso de peso. Em adultos, a obesidade continua aumentando em todas as regiões do mundo, com piores indicadores na América do Norte, Oeste da Ásia e Austrália e Nova Zelândia.
  • Além de analisar o cenário atual de segurança alimentar, apresenta causas que levaram à piora do perfil nutricional de crianças e adultos. Dentre esses fatores, o documento chama a atenção para o aumento da frequência e intensidade de conflitos, a variabilidade climática e ocorrência de fenômenos extremos, a desaceleração econômica e os altos níveis de desigualdade. Disso, resulta o aumento dos preços de alimentos saudáveis, e consequentemente, o seu impacto em todas as formas de desnutrição. A maior elevação do custo da dieta ocorreu nas subregiões Leste da África, com 33% de aumento, e a América do Sul com 9,2% de crescimento do custo dos alimentos nutritivos.

No documento se reconhece que a pandemia de covid-19 foi um evento imprevisível que contribuiu para a crise econômica, principalmente, em países de renda baixa e média. Contudo, ela não pode ser considerada como a única responsável. A covid-19 expôs a vulnerabilidade dos sistemas alimentares em ambientes com as situações descritas acima (conflitos armados, mudanças climáticas, desaceleração econômica, inacessibilidade de alimentos nutritivos), sendo que os países com indicadores mais preocupantes são aqueles que têm múltiplos fatores associados. Situação alarmante ocorre na Ásia, África e América Latina e Caribe.

GRÁFICO 1. Na América Latina e Caribe, o comprometimento do crescimento em crianças apresentou melhora do indicador nas últimas duas décadas, reduzindo de 18,0 para 11,3%. O excesso de peso em menores de cinco anos praticamente manteve-se estável (6,8% para 7,5%). No Brasil a prevalência passou de 6,2% para 7,3% de 2000 para 2020, sendo os dados anteriores a covid-19. A meta da Agenda 2030 é que este indicador reduza para 3,0%. Em adultos, ocorreu uma nítida elevação do número de pessoas com obesidade, alcançando a taxa de 24,1% na América Latina e Caribe, distanciando do objetivo mundial de 11,8% em 20253

Conhecer os fatores que interferem nos sistemas alimentares pode ser o caminho para mudar o sentimento pessimista que surgiu a partir de 2020. O assunto será tema de discussão do Food Systems Summit 2021, que tem como objetivo estabelecer ações com impacto positivo na criação de sistemas alimentares sustentáveis. Outras abordagens apontadas para alcançar as metas de 2030 envolvem:

  • integração humanitária, desenvolvimento e políticas de paz em áreas de conflitos;
  • aumento da resiliência climática dos sistemas alimentares;
  • fortalecimento da resiliência dos mais vulneráveis diante das adversidades econômicas;
  • intervenção nas cadeias de abastecimentos de alimentos para reduzir os custos dos alimentos nutritivos;
  • combate à pobreza e as desigualdades estruturais, garantindo ações em favor dos pobres e de inclusão;
  • fortalecimento dos ambientes alimentares e da mudança do comportamento do consumidor para promover padrões positivos com impacto na saúde e no ambiente.

Estas são algumas propostas que o trabalho traz para a promoção da segurança alimentar, melhoria do estado nutricional e acesso a alimentos nutritivos para todos. Exemplos de programas e do engajamento social podem ser aprofundadas no documento, transformando a teoria em prática.