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The roles of experienced and internalized weight stigma in healthcare experiences: Perspectives of adults engaged in weight management across six countries

Favoritos do PBO Artigo de periódico
The roles of experienced and internalized weight stigma in healthcare experiences: Perspectives of adults engaged in weight management across six countries
2021
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Ficha da publicação

Nome da publicação: The roles of experienced and internalized weight stigma in healthcare experiences: Perspectives of adults engaged in weight management across six countries

Autores: Rebecca M. Puhl, Leah M. Lessard, Mary S. Himmelstein, Gary D. Foster,Editor: Sarah E. Jackson

Fonte: PLOS ONE

Publicado em: 2021

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

Estudo multinacional que investigou o estigma da obesidade e os cuidados com saúde. Das 13.996 pessoas incluídas na pesquisa, 56-61% relataram ter sofrido estigmatização, sendo que em dois terços a fonte eram os médicos. Quando maior o preconceito vivido, mais a pessoa evitava atendimento clínico, observava maior julgamento do médico, respeitava menos seus cuidadores, fazia menos exames de rotina e percebia que a assistência à saúde era pior.

Resumo traduzido por

Estudo multinacional que investigou o estigma da obesidade e os cuidados com saúde. Das 13.996 pessoas incluídas na pesquisa, 56-61% relataram ter sofrido estigmatização, sendo que em dois terços a fonte eram os médicos. Quando maior o preconceito vívido, mais a pessoa evitava atendimento clínico, observava maior julgamento do médico, respeitava menos seus cuidadores, fazia menos exames de rotina e percebia que a assistência à saúde era pior.

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Por que o tema é relevante?

Nos últimos anos piorou o estigma sofrido por pessoas com excesso de peso. Estereótipos negativos, preconceitos e tratamentos discriminatórios em relação à pessoa com obesidade aumentaram, inclusive entre os especialistas no tema. Indivíduos com excesso de peso que se sentem julgados têm prejuízos nas suas relações com os profissionais da saúde, procuram menos os serviços especializados, apresentam receios sobre os atendimentos primários, têm menor aderência aos tratamentos, faltam às consultas e são susceptíveis a trocar de médico quando se sentem estigmatizadas. 

Qual é o objetivo do estudo?

Verificar associações entre vivências de estigma do peso e preconceitos internalizados e a percepção desses indivíduos sobre a qualidade do atendimento clínico, atitudes de adiamento dos cuidados clínicos, os relacionamentos com profissionais da saúde e o estigma do peso praticado por médicos em seis países ocidentais.

Quais as principais conclusões?

A pesquisa, conduzida na Austrália, Canadá, França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, teve a participação de 13.996 adultos inscritos no programa Vigilantes do Peso. Os autores identificaram que:

  • duas em cada três pessoas relataram ter sofrido estigma do peso por médicos, sendo que em 19,8% dos casos este tipo de atitude ocorreu múltiplas vezes;
  • em média, 29% dos entrevistados evitaram consultas clínicas mesmo acreditando necessitar de consulta médica;
  • 70% dos participantes precisaram de atendimento de saúde no último ano, sendo que destes 22% adiaram ou não tiveram os cuidados da forma como precisavam; 
  • as pessoas que sofreram estigmatização do peso realizaram menos check-ups regulares e evitaram mais os serviços de saúde nos últimos doze meses por se sentirem desconfortáveis com o exame físico;
  • elas observaram que os médicos as ouviam com menos atenção, respeitaram menos o que tinham para dizer e as julgaram mais frequentemente por causa do seu peso;
  • em todos os países estudados, indivíduos que sofreram estigmatização do peso observaram que receberam um serviço de saúde de pior qualidade quando comparado às pessoas que não sofreram esse tipo de discriminação;
  • em poucas situações analisadas houve associação entre o índice de massa corporal e os indicadores dos serviços de saúde, o que enfatiza o papel dos processos psicológicos na percepção e avaliação dos atendimentos clínicos pelos pacientes.

O estudo conclui que o estigma do peso vivenciado por pessoas com excesso de peso é um problema mundial e um dos principais aspectos envolvidos na percepção da qualidade dos serviços de saúde. Ações que priorizam a educação, comunicação, capacitação e engajamento de profissionais da saúde no acompanhamento desses pacientes são necessárias para criar uma cultura livre da estigmatização do peso corporal.