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Weight-normative messaging predominates on TikTok—A qualitative content analysis

Favoritos do PBO Artigo de periódico
Weight-normative messaging predominates on TikTok—A qualitative content analysis
2022
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Weight-normative messaging predominates on TikTok—A qualitative content analysis

Autores: Marisa Minadeo, Lizzy Pope,Editor: Eliana Carraça

Fonte: PLOS ONE

Publicado em: 2022

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Resumo

A pesquisa teve como objetivo identificar os principais assuntos sobre alimentação, nutrição e peso postados no Tik Tok. Para isso, os pesquisadores analisaram os vídeos mais visualizados das dez hashtags mais populares sobre imagem corporal e comportamento alimentar, cada uma com mais de um bilhão de postagens. A maioria das publicações foram feitas por pessoas sem formação sobre temas da saúde, inclusive quando se tratava de orientações nutricionais. A principal características das postagens foi a glorificação da perda de peso e a abordagem normativa do peso, isto é, a perspectiva de que toda pessoa com obesidade precisa de intervenção focada na perda de peso. Mensagens de aceitação do peso corporal foram raras (1,4%) e muitas vezes acompanhadas de estigma internalizado. O estudo evidenciou a escassez de voz dos especialistas na mídia social.

Resumo traduzido por

A pesquisa teve como objetivo identificar os principais assuntos sobre alimentação, nutrição e peso postados no Tik Tok. Para isso, os pesquisadores analisaram os vídeos mais visualizados das dez hashtags mais populares sobre imagem corporal e comportamento alimentar, cada uma com mais de um bilhão de postagens. A maioria das publicações foram feitas por pessoas sem formação sobre temas de saúde, inclusive quando se tratava de orientações nutricionais. As principais características das postagens foi a glorificação da perda de peso e a abordagem normativa do peso, isto é, a perspectiva de que toda pessoa com obesidade precisa de intervenção focada na perda de peso. As mensagens de acessibilidade do peso corporal foram raras (1,4%) e muitas vezes acompanhadas de estigma internalizado. O estudo evidenciou a escassez de voz dos especialistas na mídia social.

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Por que o tema é relevante?

Desde o seu lançamento em 2018, já foram realizados mais de 2 bilhões de downloads do Tik Tok. Em 2020, esta plataforma de mídia social revelou que um terço dos 49 milhões de usuários regulares tinham menos de 14 anos. A cultura da dieta, a normatização do peso e o ideal da magreza nas mídias sociais estão associados com transtornos alimentares e auto-imagem corporal negativa, conforme mostram estudos. 

Qual é o objetivo do artigo?

Identificar os principais assuntos sobre alimentação, nutrição e peso postados no Tik Tok.

Quais as principais conclusões?

Os pesquisadores analisaram os vídeos mais visualizados das dez hashtags mais populares sobre imagem corporal e comportamento alimentar, cada uma com mais de um bilhão de postagens.

A maioria das publicações foram feitas por jovens do ensino médio ou da faculdade (53,5%) e por  mulheres (64,6%). Mais de 30% das postagens foram produzidas por pessoas que se enquadravam no ideal de magreza, até mesmo conteúdos relacionados à perda de peso. Este último foi o tema predominante das postagens. Vídeos do tipo “antes e depois” eram comuns e possuíam o mesmo formato, o que mostra um padrão para torná-los populares. 

A glorificação da perda de peso e a abordagem normativa do peso, isto é, a perspectiva de que toda pessoa com obesidade precisa de intervenção focada na perda de peso, estavam presentes inclusive em hashtags que, a princípio, acreditava-se serem neutras, como whatieatinaday e mealprep. Ao invés de apresentarem uma variedade de comidas típicas, tinham o objetivo de mostrar como preparar alimentos para uma dieta específica ou o que (e quão pouco) a pessoa comia para perder peso. A hashtag whatieatinaday se tornou tão peso normativa que atualmente possui aviso de cuidado nas postagens e o direcionamento do usuário para a Associação Nacional de Transtornos Alimentares. Mensagens de aceitação do peso corporal foram raras (1,4%) e muitas vezes acompanhadas de estigma internalizado, por exemplo “eu ganhei 9 kilos, mas ainda me amo”.

A situação se agrava ao analisar os conteúdos sobre nutrição (#nutrition). Nos vídeos, influenciadores sem formação em saúde dão conselhos nutricionais sobre como perder peso. O estudo evidenciou a escassez de voz dos especialistas nas postagens. Portanto, conclui-se que os profissionais da saúde devem se familiarizar mais com as mídias sociais para que possam compreender e aprimorar o cuidado em saúde de adolescentes e jovens.