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Ketogenic and modified mediterranean diet as a tool to counteract neuroinflammation in multiple sclerosis: nutritional suggestions

Artigo de periódico
Ketogenic and modified mediterranean diet as a tool to counteract neuroinflammation in multiple sclerosis: nutritional suggestions
2022
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Ketogenic and modified mediterranean diet as a tool to counteract neuroinflammation in multiple sclerosis: nutritional suggestions

Autores: Danila Di Majo, Francesco Cacciabaudo, Giulia Accardi, Giuditta Gambino, Giuseppe Giglia, Giuseppe Ferraro, Giuseppina Candore, Pierangelo Sardo

Fonte: Nutrients

Publicado em: 2022

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

Ketogenic Diet is a nutritional pattern often used as dietotherapy in inflammatory diseases, including neurological disorders. Applied on epileptic children since 1920, in recent years it has been taken into account again as a tool to both reduce inflammatory burdens and ameliorate the nutritional status of patients affected by different pathologies. Multiple sclerosis (MS) is considered an immune-mediated neuro-inflammatory disease and diet is a possible factor in its pathogenesis. The aim of this work is to investigate the main potential targets of MS-related impairments, in particular the cognitive deficits, focusing on the alteration of biomarkers such as the Brain Derived-Neurotrophic Factor and the Tryptophan/Kynurenine ratio that could play a role on neuroprotection and thus on MS progression. Furthermore, we here propose nutritional suggestions which are useful in the development of a ketogenic diet protocol that takes advantage of the anti-inflammatory properties of low-carbohydrate foods from the Mediterranean diet to be applied to subjects with MS. In conclusion, this approach will allow one to develop the ketogenic diet combined with a modified Mediterranean diet as a possible tool to improve neuroinflammation in multiple sclerosis.

Resumo traduzido por

A Dieta Cetogênica é um padrão nutricional frequentemente utilizado como dietoterapia em doenças inflamatórias, incluindo distúrbios neurológicos. Aplicado em crianças epilépticas desde 1920, nos últimos anos voltou a ser considerado como uma ferramenta tanto para reduzir a carga inflamatória como para melhorar o estado nutricional de pacientes afetados por diferentes patologias. A esclerose múltipla (EM) é considerada uma doença neuroinflamatória imunomediada e a dieta é um possível fator na sua patogênese. O objetivo deste trabalho é investigar os principais alvos potenciais das deficiências relacionadas com a EM, em particular os défices cognitivos, focando-se na alteração de biomarcadores como o Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro e a relação Triptofano/Quinurenina que poderão desempenhar um papel na neuroproteção e, portanto, na progressão da EM. Além disso, propomos aqui sugestões nutricionais úteis no desenvolvimento de um protocolo de dieta cetogênica que aproveite as propriedades antiinflamatórias dos alimentos com baixo teor de carboidratos da dieta mediterrânea para ser aplicado em indivíduos com EM. Em conclusão, esta abordagem permitirá desenvolver a dieta cetogénica combinada com uma dieta mediterrânica modificada como uma possível ferramenta para melhorar a neuroinflamação na esclerose múltipla.