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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 11/2022 #19

Boletim PBO

  1. Publicado em: 7 de jun de 2022

  2. Período: De 20 de Maio a 02 de Junho/2022

  3. Resenhas desta edição:
    1. The covid-19 pandemic: challenges for obesity management – a call for providing reliable data and solutions

      Autores: Hans Hauner

      Fonte: Obesity Facts

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. The weight of place: built environment correlates of obesity and diabetes

      Autores: Nicholas A Howell, Gillian L Booth

      Fonte: Endocrine Reviews

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

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Quintas-feiras, às 11h.

  • 09 de junho. Com o tema “Os desafios da obesidade na saúde suplementar”, Angélica Carvalho, Diretora-Adjunta de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), discutirá a obesidade sob a ótica da saúde suplementar.

 

The covid-19 pandemic: challenges for obesity management – a call for providing reliable data and solutions

Autores: Hans Hauner
Fonte: Obesity Facts
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

As medidas sanitárias para conter a pandemia de COVID-19 repercutiram no dia a dia das pessoas, principalmente daquelas com obesidade. São dois anos de enfrentamento da doença. Neste período, o rápido avanço das pesquisas científicas permitiram conhecer um pouco mais sobre o vírus, inclusive, sobre a sua estreita relação com a obesidade.

Qual é o objetivo do estudo?

Incentivar a comunidade de pessoas que trabalham e vivem com obesidade a compartilhar experiências, divulgar dados e relatórios relacionados a essa condição e trazer novas abordagens que permitam lidar com o dinamismo do tema.

Quais as principais conclusões?

O editorial contextualiza o impacto da pandemia de COVID-19 na vida de pessoas com obesidade. Diante dos desafios que surgiram, a intensificação das pesquisas sobre a infecção mostraram que:

  • a obesidade aumenta o risco de hospitalização em pessoas com menos de 65 anos e a chance de morte por COVID-19 naquelas com menos de 40 anos; e,
  • a associação entre obesidade e COVID-19 é decorrente da inflamação crônica do tecido adiposo, o que altera a resposta imune e trombogênica ao vírus, e da propensão desse tecido à infecção pelo SARS-CoV-2.

Apesar dessas respostas, perguntas urgentes precisam ser esclarecidas. Não estão claras as consequências na saúde das medidas de isolamento social e da cobertura midiática sobre a pandemia. Particularmente, é preciso compreender os efeitos da alteração da rotina, dos hábitos alimentares, dos níveis de atividade física e do estresse no corpo. Por isso, a comunidade científica enfatiza a necessidade de divulgação ampla e aberta dos dados e relatórios sobre a COVID-19 e as doenças crônicas, principalmente a obesidade.

The weight of place: built environment correlates of obesity and diabetes

Autores: Nicholas A Howell, Gillian L Booth
Fonte: Endocrine Reviews
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O crescimento da prevalência de obesidade é um desafio global. O objetivo inicial é controlar o avanço do excesso de peso. Por isso, gestores e pesquisadores têm buscado estratégias que possam se transformar em políticas públicas eficazes na prevenção da obesidade. Atuar no ambiente urbano para que as pessoas se desloquem de forma ativa pode ser uma das soluções. 

Qual é o objetivo do documento?

Descrever a relação entre o ambiente urbano e as doenças metabólicas, incluindo a obesidade, a resistência insulínica, o diabetes mellitus tipo 2 e a hipertensão arterial.

Quais as principais conclusões?

O artigo trata do ambiente urbano e seu impacto na caminhabilidade (em inglês, walkability). Este último refere-se ao quanto uma região incentiva a caminhada como meio de transporte. Dentre os diversos fatores que podem influenciar os índices de caminhabilidade, destacam-se: a densidade populacional, a forma de uso do solo (residencial, comercial ou recreacional) e a conectividade das ruas. Os níveis de poluição do ar, a disponibilidade de espaços verdes, o contexto social e a presença de estabelecimentos de fast food também são determinantes da caminhabilidade de um bairro. 

É crescente as evidências sobre o aumento da atividade física em regiões favoráveis ao caminhar, contribuindo para a saúde metabólica das pessoas, principalmente no tocante à obesidade, pré-diabetes, diabetes mellitus e hipertensão arterial, mas não para a dislipidemia.  Esses achados reforçam a ideia de que políticas urbanas que aumentam a caminhabilidade podem trazer benefícios tangíveis para a saúde metabólica da população.

Ainda há muito o que estudar sobre a caminhabilidade. A complexidade do tema está em determinar quais são os fatores mais relevantes para predizer o risco de obesidade e diabetes. Neste sentido, um primeiro passo pode ser definir o que é um bairro altamente caminhável.