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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 12/2022 #21

Boletim PBO

  1. Publicado em: 5 de jul de 2022

  2. Período: De 17 a 30 de Junho/2022

  3. Resenhas desta edição:
    1. Perspective: Obesity – an unexplained epidemic

      Autores: Dariush Mozaffarian

      Fonte: The American Journal of Clinical Nutrition

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Shift work and the risk for metabolic syndrome among healthcare workers: A systematic review and meta‐analysis

      Autores: Piumika Sooriyaarachchi, Ranil Jayawardena, Toby Pavey, Neil A. King

      Fonte: Obesity Reviews

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro de Obesidade (PBO) continua com o ciclo de lives semanais:

Publicações

Fique de olho

  • 05 de julho. Segundo dia do “Ciclo de Debates do Guia Alimentar para a População Brasileira” realizado pela Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN). No evento, será discutido o “Ambiente Alimentar no Brasil”.
  • 08 a 10 de julho. A cidade de São Paulo busca ampliar a conscientização e o engajamento cívico rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030. Para isso, será realizada a “Virada ODS”, para sair do 1% para 99% de conhecimento e engajamento cívico. 
  • 12 a 15 de julho. XXXVI Congresso Conasems, com o tema “Diálogos do Cotidiano no Horizonte da Gestão Municipal do SUS”, acontecerá em Campo Grande (MS). 

Cursos, pesquisas e chamadas

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

  • 07 de julho. Com o tema “Os direitos da pessoa com obesidade no sistema de saúde”, a Sandra Franco, Consultora em Direito Médico e Saúde, abordará os reflexos da obesidade no setor público e privado.
  • 14 de julho. Com o tema “A capacitação nas linhas de cuidado em obesidade, um caso prático”, Ana Paula Ribeiro Ferreira, Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), discutirá o fortalecimento e ampliação da linha de cuidado em obesidade no Espírito Santo

Perspective: Obesity – an unexplained epidemic

Autores: Dariush Mozaffarian
Fonte: The American Journal of Clinical Nutrition
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A obesidade tem um enorme impacto na sociedade. Comumente, a sua gênese é atribuída ao excesso de energia ingerida pelas pessoas. Porém, nas últimas décadas, a ingestão energética da população tem se mantido estável enquanto a prevalência de obesidade está em ascensão.

Qual é o objetivo do documento?

Aquecer as discussões sobre as causas da epidemia da obesidade para além do consumo excessivo de energia.

Quais as principais conclusões?

Os Estados Unidos provavelmente são o país mais emblemático para levantar a discussão sobre a epidemia da obesidade. De acordo com dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), nas últimas duas décadas, não houve aumento da ingestão de energia pela população americana enquanto a incidência de obesidade cresce a cada ano. Se o problema não é o consumo energético, talvez seja a diminuição do gasto de energia. Contudo, as pesquisas populacionais também mostram que, embora insuficiente, as horas gastas com atividade física não declinaram significativamente desde os anos 1990. Desta forma, a epidemia da obesidade é mais do que “o que se consome e o que se gasta”.

Estudos recentes apontam para novas, inter-relacionadas e complementares vias metabólicas envolvendo o microbioma intestinal, o gasto metabólico e a  transmissão intergeracional do risco para a obesidade. Eles têm em comum a influência que sofrem da qualidade da dieta, pois, dentre outros aspectos, está claro que a epidemia da obesidade sucede ao surgimento dos alimentos processados. 

Diante desses argumentos, é necessário que as políticas públicas sejam individualizadas, considerando os fatores comuns e divergentes entre as nações. É preciso considerar o estágio da epidemia que o país se encontra para determinar a melhor estratégia para intervir. Por exemplo, é fundamental analisar se o país está em uma fase inicial, em que se verifica uma maior ingestão energética e declínio da atividade física decorrente da urbanização, ou se está em um momento que o aumento da adiposidade já se consolidou e, por isso, o importante é controlar o consumo de alimentos processados pela população.

Shift work and the risk for metabolic syndrome among healthcare workers: A systematic review and meta‐analysis

Autores: Piumika Sooriyaarachchi, Ranil Jayawardena, Toby Pavey, Neil A. King
Fonte: Obesity Reviews
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O trabalho em turnos é indispensável em muitos setores produtivos, como hospitais, indústrias e outros serviços essenciais que exigem continuidade de processos. Contudo, esta forma de trabalho pode gerar prejuízos físicos, mentais, sociais para o empregado e aumentar o risco de doenças crônicas não transmissíveis.

Qual é o objetivo do estudo?

Sumarizar as evidências de desenvolver síndrome metabólica (SM) em trabalhadores do turno noturno da área da saúde.

Quais as principais conclusões?

A prevalência de SM variou de 1,8% a 41,3% entre trabalhadores diurnos e de 9,0% a 56,0% entre os trabalhadores noturnos. Os resultados da metanálise mostraram que empregados do turno noturno tinham o dobro de chance de apresentarem SM em comparação com os do diurno (odds ratio de 2,17).

O risco aumentado de SM em empregados da noite pode ser decorrente da alteração no sistema circadiano que, por sua vez, leva a prejuízos no metabolismo da glicose e das gorduras, nas funções do tecido adiposo e cardiovascular e na função hemostática do corpo. Além disso, a privação do sono e exposição à claridade durante a noite podem interferir na sincronização entre sono/atividade e, consequentemente, nos períodos alternados de alimentação/jejum e armazenamento/uso de energia. A redução das horas de sono é um fator de risco individual para o desenvolvimento de SM e aumento do risco de obesidade. De fato, estudos indicam maior acúmulo de gordura em trabalhadores do horário noturno.