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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 14/2022 #22

Boletim PBO

  1. Publicado em: 19 de jul de 2022

  2. Período: De 01 a 14 de Julho/2022

  3. Resenhas desta edição:
    1. Associations of BMI with COVID-19 vaccine uptake, vaccine effectiveness, and risk of severe COVID-19 outcomes after vaccination in England: a population-based cohort study

      Autores: Carmen Piernas, Martina Patone, Nerys M Astbury, Min Gao, Aziz Sheikh, Kamlesh Khunti, Manu Shankar-Hari, Sharon Dixon, Carol Coupland, Paul Aveyard, Julia Hippisley-Cox, Susan A Jebb

      Fonte: The Lancet Diabetes &, Endocrinology

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. International lack of equity in modern obesity therapy: the critical need for change in health policy

      Autores: Pia Roser, Simar S. Bajaj, Fatima Cody Stanford

      Fonte: International Journal of Obesity

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro de Obesidade (PBO) continua com o ciclo de lives semanais:
  • 12 a 15 de julho. Com a temática “Diálogos do Cotidiano no Horizonte da Gestão Municipal do SUS”, foi realizado o XXXVI Congresso Conasems na cidade de Campo Grande (MS). O PBO marcou presença no congresso por meio da participação do Diretor de Operações do Instituto Cordial Luis Fernando V. Meyer. 
  • 12 de julho. O Instituto Obesidade Brasil promoveu a live “Saúde mental e a compulsão na obesidade” para debater sobre como a saúde mental pode ter influência sobre a obesidade e quais são os tratamentos possíveis quando existe um quadro de compulsão associado.
  • 06 de julho. Lançamento do “Estado de Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2022” (em inglês, The State of Food Security and Nutrition in the World (SOFI) 2022) promovido pela Food and Agriculture Organization (FAO), International Fund for Agricultural Development (IFAD), United Nations International Children’s Emergency Fund (Unicef), World Food Programme (WFP) e World Health Organization (WHO).

Publicações

Geral

  • 06 de julho. A Câmara dos Deputados realizou a audiência pública sobre os direitos da pessoa idosa para discutir sobre o “Diagnóstico e tratamento da obesidade em adultos e idosos”. O PBO teve a oportunidade de contribuir para o debate com a fala do Diretor de Operações do Instituto Cordial, Luis Fernando Villaça Meyer, que apresentou o panorama da obesidade no Brasil.

Cursos, pesquisas e chamadas

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

  • 21 de julho. Live “Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) no tratamento da obesidade” com a presença da pesquisadora do Grupo de Estudos da Obesidade Amanda Moraes, que irá debater os aspectos psicológicos relacionados à obesidade e a necessidade de atendimento psicoterapêutico. 
  • 28 de julho. Live “Quanto custa ter uma alimentação saudável?” com a participação do Prof. Eliseu Verly Jr, professor associado do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. O evento abordará o alto custo e a baixa oferta de alimentos in natura e minimamente processados em locais próximos às moradias de grande parte da população brasileira.

Associations of BMI with COVID-19 vaccine uptake, vaccine effectiveness, and risk of severe COVID-19 outcomes after vaccination in England: a population-based cohort study

Autores: Carmen Piernas, Martina Patone, Nerys M Astbury, Min Gao, Aziz Sheikh, Kamlesh Khunti, Manu Shankar-Hari, Sharon Dixon, Carol Coupland, Paul Aveyard, Julia Hippisley-Cox, Susan A Jebb
Fonte: The Lancet Diabetes &, Endocrinology
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Estudos apontam que o excesso de peso está associado a uma menor resposta imunológica à vacina contra influenza e outras doenças infecciosas. Desta forma, questiona-se se o mesmo acontece com a vacina contra Covid-19.

Qual é o objetivo do estudo?

Investigar a relação do Índice de Massa Corporal (IMC) com: 

  • a taxa de vacinação contra Covid-19;
  • a eficácia da vacina; e,
  • o risco de quadros mais graves da Covid-19 após a vacinação.

Quais as principais conclusões?

Realizado na Inglaterra, o estudo incluiu mais de 9 milhões de indivíduos. Destes, 19,2% não se vacinaram, 3,1% tomaram uma dose de vacina e 77,6% receberam duas ou mais doses. A partir do seguimento dos participantes, foi possível observar que:

  • em relação a pessoas que não se vacinaram, indivíduos com sobrepeso e obesidade com duas doses da vacina apresentaram proteção contra casos graves de Covid-19 semelhante à verificada em pessoas com peso na faixa de normalidade;
  • houve uma relação linear entre o IMC e o risco de internação e morte em pessoas que tomaram uma dose da vacina;
  • dentre os indivíduos que receberam duas doses, houve uma relação em forma de J entre o IMC e o risco de agravamento da doença (Figura 1), ou seja, o risco de hospitalização e morte por Covid-19 foi maior em indivíduos com baixo peso e com obesidade comparado à população com peso na faixa de normalidade; e,
  • após a terceira dose, não foi verificada associação entre o IMC e hospitalização e morte por Covid-19.

Figura 1. Risco de agravamento da Covid-19 (hospitalização (A) e morte (B)) após a segunda dose da vacina (Fonte: Adaptado de PIERNAS et al., 2022)

International lack of equity in modern obesity therapy: the critical need for change in health policy

Autores: Pia Roser, Simar S. Bajaj, Fatima Cody Stanford
Fonte: International Journal of Obesity
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Reduzir em um terço das mortes prematuras por doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs) é um dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030. Porém, a falta de equidade no acesso aos cuidados de saúde dentre as DCNTs pode tornar essa meta intangível, particularmente no caso da obesidade. 

Qual é o objetivo do documento?

Refletir sobre a falta de equidade no acesso ao tratamento da obesidade em relação às demais DCNTs.

Quais as principais conclusões?

A obesidade é uma das principais causas das DCNTs. No entanto, não considerá-la como uma doença pode levar ao estigma do peso e à desigualdade no seu tratamento. Na assistência à saúde observamos a falta de integração dos serviços prestados à pessoa com obesidade. 

No contexto da saúde suplementar, o cenário não é diferente. O subdiagnóstico de obesidade na prática clínica dificulta o acesso ao tratamento, seja ao atendimento por diferentes profissionais da saúde, seja à cobertura de medicações anti-obesidade. Muitas vezes, essas abordagens terapêuticas só estão disponíveis quando a pessoa já apresenta uma comorbidade, como diabetes mellitus. Questiona-se, portanto, se é preciso ter um agravo à saúde para receber um acompanhamento holístico da obesidade.

O working paper do PBO “Comparativo entre diretrizes de linhas de cuidado de pessoas com sobrepeso e obesidade” evidencia essas limitações. O documento analisa as diretrizes para enfrentamento da obesidade e, de forma clara, apresenta como algumas dessas orientações não abordam a participação de equipes multiprofissionais, as abordagens comportamentais, as práticas integrativas e, até mesmo, o tratamento farmacológico.