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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 16/2022 #24

Boletim PBO

  1. Publicado em: 16 de ago de 2022

  2. Período: De 29 de Julho a 11 de Agosto/2022

  3. Resenhas desta edição:
    1. Time trends and projected obesity epidemic in Brazilian adults between 2006 and 2030

      Autores: José Matheus Estivaleti, Juan Guzman-Habinger, Javiera Lobos, Catarina Machado Azeredo, Rafael Claro, Gerson Ferrari, Fernando Adami, Leandro F. M. Rezende

      Fonte: Scientific Reports

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Obesity and health service utilization in Brazil: data from the National Health Survey

      Autores: Karina Abibi Rimes-Dias, Janaina Calu Costa, Daniela Silva Canella

      Fonte: BMC Public Health

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

  • semanais:
  • 09 de agosto. Live realizada pela Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN) do Ministério da Saúde com o tema “Sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis”. O evento compõe o Ciclo de Debates do Guia Alimentar para a População Brasileira.

Fique de olho

  • 05 a 11 de setembro. A Non-communicable Disease (NCD) Alliance promove a Semana Global de Ação sobre DCNTs com o tema “Invista em DCNTs hoje, salve vidas e dinheiro amanhã”.
  • 06 e 07 de outubro. V Mostra de Experiências de Alimentação e Nutrição no SUS que será realizada durante o XXVII Congresso Brasileiro de Nutrição (CONBRAN) em Maceió (AL). As inscrições estão abertas até 28 de agosto.
  • 18 a 22 de outubro. Congresso Internacional de Obesidade (ICO) realizado pela New Zealand Obesity Society e a Asia Oceania Association for the Study of Obesity, em colaboração com a World Obesity. O evento acontecerá em Melbourne, Austrália. A submissão de trabalhos (late breaking) está aberta até o dia 01 de setembro e as inscrições vão até o dia 16 de setembro.

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

  • 18 de agosto. Live “Aleitamento materno e prevenção da obesidade” com a participação de Doralice Ramos, articuladora do PBO, e Mayara Miranda, pesquisadora do PBO. Neste bate-papo, será discutido o papel estratégico que o aleitamento materno assume para a prevenção das doenças crônicas não-transmissíveis, com destaque para a obesidade.
  • 25 de agosto. Live “Promoção do controle do peso através de programas no ambiente de trabalho” com o convidado Alberto José Niituma Ogata, pesquisador do Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que discutirá sobre como programas realizados no ambiente de trabalho podem contribuir para escolhas de vida saudáveis e para o controle da obesidade. 

Time trends and projected obesity epidemic in Brazilian adults between 2006 and 2030

Autores: José Matheus Estivaleti, Juan Guzman-Habinger, Javiera Lobos, Catarina Machado Azeredo, Rafael Claro, Gerson Ferrari, Fernando Adami, Leandro F. M. Rezende
Fonte: Scientific Reports
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Dados globais apontam que a meta de desacelerar o  crescimento da obesidade até 2025 não será alcançada. O objetivo faz parte do Plano de Ação para Controle das Doenças Crônicas Não-transmissíveis da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além de projeções mundiais da prevalência da obesidade, são necessárias estimativas locais que possam nortear as políticas públicas de saúde e os gestores.

Qual é o objetivo do artigo?

Analisar a tendência temporal (2006-2019) e a projeção da prevalência das categorias de Índice de Massa Corporal (IMC) em adultos brasileiros entre 2006 e 2030, de acordo com sexo, idade, raça, nível educacional e unidade da federação. 

Quais as principais conclusões?

O estudo baseou-se em informações coletadas pelo inquérito populacional Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2006 a 2019. 

A partir desses dados, foi possível observar que as prevalências de excesso de peso, obesidade e obesidade grau II/III aumentaram em todas as classes sociodemográficas entre 2006 e 2019, sendo que este crescimento foi maior entre mulheres, adultos jovens, negros e outras minorias étnicas e adultos com 8 a 11 anos de educação. 

A estimativa é de que a prevalência de mulheres com obesidade seja de 30,2% e a de homens de 28,8% em 2030. As maiores taxas são projetadas em adultos de meia idade (35 a 50 anos), negros e outras minorias étnicas, além de pessoas com menor nível de escolaridade (até 7 anos de estudos). Em termos geográficos, estima-se que o Nordeste e o Centro-Oeste tenham as maiores prevalências de obesidade em 2030, sendo Manaus (35,8%), Cuiabá (34,9%) e Rio Branco (32,8%) as capitais com mais pessoas com IMC acima de 30 Kg/m². Por outro lado, as menores taxas de obesidade são previstas para Florianópolis (23,0%), Palmas (23,8%) e Curitiba (24,9%).

(Fonte: Adaptado de ESTIVALETI et al., 2022)

Obesity and health service utilization in Brazil: data from the National Health Survey

Autores: Karina Abibi Rimes-Dias, Janaina Calu Costa, Daniela Silva Canella
Fonte: BMC Public Health
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O Brasil é o quinto país com maior prevalência de obesidade no mundo. De 2006 a 2019, a presença dessa condição quase dobrou em pontos percentuais, aumentando de 11,8% para 20,3%. Esse crescimento foi observado em todo o território brasileiro, em ambos os sexos e entre diferentes classes sociais. 

Qual é o objetivo do artigo?

Verificar a associação entre obesidade e a utilização dos serviços de saúde, incluindo serviços relacionados à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus.

Quais as principais conclusões?

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) edição de 2013 identificou que:

  • a prevalência de sobrepeso e obesidade na população estudada era de 36,4% e 20,8%, respectivamente;
  • 21,8% das pessoas tinham hipertensão arterial, 6,8% diabetes mellitus e 3,9% ambas doenças; e,
  • a procura por atendimentos de saúde foi o dobro ou mais por indivíduos com obesidade em comparação a pessoas com peso na faixa de normalidade; 
    • homens com obesidade buscaram mais consultas relacionados à hipertensão arterial, particularmente para internações hospitalares (razão de prevalência ajustada = 2,55; IC95% [1,81; 3,61]), e
    • mulheres com obesidade procuraram mais atendimentos com especialistas para tratamento do diabetes mellitus (razão de prevalência ajustada = 2,56; IC95% [1,94; 3,38]).