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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 20/2022 #28

Boletim PBO

  1. Publicado em: 11 de out de 2022

  2. Período: De 23 de Setembro a 06 de Outubro/2022

  3. Resenhas desta edição:
    1. Effective strategies in ending weight stigma in healthcare

      Autores: Britta Talumaa, Adrian Brown, Rachel L. Batterham, Anastasia Z. Kalea

      Fonte: Obesity Reviews

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Invisible numbers: the true extent of noncommunicable diseases and what to do about them

      Autores: World Health Organization

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Relatório

Acessar em PDF

Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro de Obesidade (PBO) continua com o ciclo de lives semanais:
  • em 06 de outubro, com o tema   “Outubro rosa e o olhar para obesidade”, com a presença de Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia. O mês de outubro é um momento  para compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama; e

Fique de olho

18 a 22 de outubro. Congresso Internacional de Obesidade realizado pela New Zealand Obesity Society e a Asia Oceania Association for the Study of Obesity, em colaboração com a World Obesity. O evento acontecerá em Melbourne, Austrália.

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

  • 13 de outubro. Live “Taxação de bebidas adoçadas: como está o Brasil?” com a participação da pesquisadora do PBO Jaqueline Gentil. 
  • 20 de outubro. Webinar Obes(c)idades 2022 que trará debates sobre “Marcadores territoriais: como eles dialogam com a obesidade?”. O evento conta com a presença do Raphael Barreto (Instituto Desiderata), Letícia Cardoso (Projeto Salurbal), Maria Cecília Tenório (Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde-SBAFS), Fernanda Vidigal (Consultoria Primeira Infância), Olavo Costa (Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS)  e Patrícia Jaime (NUPENS – USP).

Effective strategies in ending weight stigma in healthcare

Autores: Britta Talumaa, Adrian Brown, Rachel L. Batterham, Anastasia Z. Kalea
Fonte: Obesity Reviews
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O estigma do peso prejudica a qualidade do cuidado em saúde ofertado por profissionais da saúde e, consequentemente, dificulta o alcance das metas de políticas públicas para conter a obesidade e as Doenças Crônicas Não-transmissíveis (DCNTs).

Qual é o objetivo do artigo?

Identificar estratégias para minimizar o estigma do peso entre profissionais da saúde.

Quais as principais conclusões?

Esta revisão da literatura encontrou cinco aspectos principais para reduzir o preconceito relacionado ao peso corporal no ambiente da saúde: 

  • educar os profissionais da saúde; 
  • orientar sobre as causas da obesidade e capacidade do indivíduo de controlar o peso corporal; 
  • aumentar a empatia; 
  • estimular a abordagem inclusiva do peso; e 
  • investir em metodologias mistas. 

Os profissionais da saúde sentem dificuldade no manejo de pessoas com obesidade. Atividades de educação podem diminuir o estigma do peso. Porém, essas ações de forma isolada não são suficientes para minimizar o preconceito e, pelo contrário, podem aumentar o estigma do peso. É preciso cuidado para que discussões em grupos e no ambiente de trabalho não reforcem as impressões e experiências negativas desses profissionais ao lidarem com a obesidade.

O mesmo pode ocorrer na tentativa de estimular a empatia. Focar nos aspectos negativos da obesidade, como as dificuldades vivenciadas do excesso de peso ou na realização de dietas restritivas, podem reforçar o estereótipo de fraqueza e desamparo da pessoa com obesidade. Por outro lado, atitudes construtivas de aceitação do peso e forma corporal e o direito de todos à dignidade humana podem diminuir o estigma do peso. 

A complexidade da obesidade e do seu tratamento evidenciam a necessidade de uma abordagem mista. Combinar as estratégias apontadas com diferentes métodos de exposição da temática, como vídeos, palestras, teatro/encenações, aulas, tutoriais, artigos e redação de textos reflexivos pode ser mais eficaz em reduzir o estigma do peso. 

Invisible numbers: the true extent of noncommunicable diseases and what to do about them

Autores: World Health Organization
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Relatório
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A cada dois segundos uma pessoa com menos de 70 anos morre por Doença Crônica Não-transmissível (DCNT). Muitas destas mortes prematuras poderiam ser evitadas. Os gastos mundiais com saúde e perda de produtividade decorrente dessas doenças chegam a US $30 trilhões anualmente. Portanto, é urgente que cada país atue para salvar vidas e dinheiro.

Qual é o objetivo do relatório?

Alertar os governantes sobre a verdadeira ameaça que as DCNTs e seus fatores de risco representam e discutir o que pode ser feito para preveni-las. 

Quais as principais conclusões?

As quatro principais DCNTs englobam as doenças cardiovasculares (doença coronariana e acidente vascular cerebral – AVC), câncer, diabetes e doenças respiratórias. Em conjunto, são responsáveis por quase ¾ das mortes no mundo. Modificar esse cenário exige não só o esforço individual, mas também a atuação dos governantes. Inúmeras medidas podem ser tomadas. Porém, poucas delas já são capazes de prevenir e tratar as DCNTs de maneira altamente eficaz.  O Roteiro de Implementação para o Plano de Ação Global sobre DCNTs 2023–2030 da Organização Mundial da Saúde (OMS) pode contribuir para identificar as estratégias com bom custo-efetividade. 

Para viabilizar essas ações é fundamental vontade política para mudar, escolha de políticas públicas adequadas, fortalecimento dos serviços de saúde e proteção de grupos vulneráveis. Também é importante incluir as pessoas que vivem com DCNTs na escolha de estratégias que sejam aceitáveis, sustentáveis, efetivas e equitativas. Pessoas com DCNTs enfrentam diversos desafios no dia-a-dia, sendo que os principais deles estão relacionados aos custos e acessibilidade dos tratamentos e a falta de conhecimento sobre o assunto tanto pelos próprios indivíduos quanto por governantes e legisladores. 

Considerando estes fatores, a OMS realizou uma análise de 76 países de baixa renda e observou que investir US $1 por pessoa por ano pode evitar 7 milhões de mortes até 2030 em alguns desses lugares. Se computados os impactos econômicos e sociais, os valores podem ultrapassar US $230 bilhões. Apesar de visíveis os benefícios dos investimentos com prevenção e tratamento das DCNTs, os recursos ainda são escassos. Apenas 5% da ajuda internacional para a saúde é destinada para o combate às DCNTs em países de baixa e média renda. Aumentar a verba para US $140 bilhões para implementar as melhores estratégias pode economizar mais de US $2,7 trilhões, segundo algumas estimativas. Com recursos suficientes, 90% desses países poderiam alcançar a meta de redução em um terço das mortes prematuras por DCNTs até 2030 (meta 3.4 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).