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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 22/2022 #30

Boletim PBO

  1. Publicado em: 8 de nov de 2022

  2. Período: De 21 de Outubro a 03 de Novembro/2022

  3. Resenhas desta edição:
    1. Global status report on physical activity 2022

      Autores: World Health Organization

      Publicado em: 2022

    2. School environments and obesity: a systematic review of interventions and policies among school-age students in Latin America and the Caribbean

      Autores: María Jesús Vega-Salas, Claudia Murray, Richard Nunes, Alessandra Hidalgo-Arestegui, Katherine Curi-Quinto, Mary E. Penny, Santiago Cueto, Julie Anne Lovegrove, Alan Sánchez, Karani Santhanakrishnan Vimaleswaran

      Fonte: International Journal of Obesity

      Publicado em: 2022

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

      Tipo de estudo: Revisão

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro de Obesidade (PBO) continua com o ciclo de lives semanais:

Fique de olho

30 de janeiro a 03 de fevereiro. Curso de Verão em “Classificação NOVA e o Guia Alimentar: teoria e prática” promovido pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP USP). Inscrições  abertas até 05 de dezembro.

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

  • 10 de novembro. Live “Obesidade e diabetes no cenário mundial” com a presença da consultora da ADJ Diabetes Brasil, Sonia de Castilho. O evento abordará a relação entre obesidade e diabetes e os impactos do diabetes no corpo.
  • 17 de novembro. Live “Uso de tecnologias sociais para a infância” com a participação de Heloisa Oliveira, diretora e presidente do Instituto Opy de Saúde. 

Global status report on physical activity 2022

Autores: World Health Organization
Publicado em: 2022
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A prática regular de atividade física promove bem-estar físico e mental. O sedentarismo pode causar doenças para mais de 500 milhões de pessoas até 2030. Os custos decorrentes da falta de exercício podem alcançar a marca de US $27 bilhões por ano. Pessoas de todas as idades podem se beneficiar com exercícios físicos. Nunca é tarde para melhorar a saúde se tornando mais ativo.

Qual é o objetivo do artigo?

Apresentar os progressos globais em relação a implementação das recomendações do Plano de Ação Global para a Atividade Física (PAGAF) da OMS.

Quais as principais conclusões?

O relatório traz informações sobre o progresso das políticas de saúde para promoção da atividade física. Infelizmente, dos 31 indicadores necessários para efetividade do PAGAF, somente dois têm índice de implementação superior a 75% em todos os países. São eles a vigilância da prática da atividade física por meio de um sistema nacional de monitoramento e a criação de projetos de segurança viária para travessias seguras de pedestres e ciclistas. Dos 194 países acompanhados, apenas 30% têm diretrizes para atividade física  adequadas a todas as faixas etárias. Menos de 55% possuem metas para a prática de exercícios. Desde 2019, a operacionalização de políticas públicas para atividade física manteve-se presente em menos de 40% dos países. Enquanto para adultos e jovens houve melhora expressiva do monitoramento dos níveis de atividade física, para crianças com menos de cinco anos a vigilância da situação nacional é feita em menos de 30% das nações.

A análise dos documentos de “Vigilância, monitoramento e notificação de doenças não transmissíveis” da OMS de 2019 e 2022 (conhecido como WHO Noncommunicable Disease Country Capacity Survey) e o “Relatório de estado global de segurança viária” de 2018 mostraram que as políticas públicas voltadas para aumentar os níveis de atividade física têm progredido de forma desigual e lenta. As iniquidades no acesso a um ambiente adequado e seguro afeta desproporcionalmente comunidades vulneráveis. Os sistemas de saúde estão sobrecarregados com atendimentos de pessoas com doenças preveníveis sendo que ações voltadas para tornar a população mais ativa são efetivas e alcançam um maior número de indivíduos.

Neste contexto, o relatório apresenta cinco recomendações para promover a atividade física e alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, particularmente, a meta 3 que trata da saúde e bem-estar:

  • fortalecer os governos e as lideranças políticas;
  • incorporar a atividade física às políticas públicas e apoiar a sua implementação por meio de ferramentas e orientações práticas;
  • fortalecer parcerias, engajar a comunidade e capacitar as pessoas;
  • intensificar os sistemas de dados, monitoramento e a tradução do conhecimento; e
  • garantir o financiamento sustentável e alinhado com as políticas públicas

School environments and obesity: a systematic review of interventions and policies among school-age students in Latin America and the Caribbean

Autores: María Jesús Vega-Salas, Claudia Murray, Richard Nunes, Alessandra Hidalgo-Arestegui, Katherine Curi-Quinto, Mary E. Penny, Santiago Cueto, Julie Anne Lovegrove, Alan Sánchez, Karani Santhanakrishnan Vimaleswaran
Fonte: International Journal of Obesity
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Tipo de estudo: Revisão
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Na América Latina e Caribe, três em cada dez crianças com idade entre 5 e 19 anos têm sobrepeso ou obesidade. 

Qual é o objetivo do artigo?

Analisar a eficácia das intervenções, tanto no ambiente alimentar  como também as construídas no entorno de escolas que apresentam o potencial para prevenir e reduzir a obesidade em escolares na América Latina e Caribe.

Quais as principais conclusões?

O estudo expõe as dificuldades enfrentadas ao avaliar a efetividade das políticas públicas de saúde. As diferentes metodologias aplicadas, o curto tempo de acompanhamento dos escolares, pequeno raio de abrangência das intervenções do ambiente escolar e a falta de apoio governamental são alguns dos fatores que limitam a análise e extrapolação dos resultados encontrados.

O levantamento bibliográfico realizado mostrou uma possível desconexão entre a comunidade acadêmica e os formuladores de políticas públicas. Muitos estudos não tinham como principal desfecho a obesidade visto a necessidade de acompanhamento dos escolares por um longo período. Neste sentido, aqueles que avaliaram este aspecto encontraram efeito nulo ou resultado inconclusivo sobre o impacto das intervenções no ambiente escolar nas taxas de excesso de peso. Por outro lado, a maioria das pesquisas investigou os determinantes intermediários da obesidade. As ações voltadas para os arredores das escolas proporcionaram aumento da atividade física e melhora dos hábitos alimentares das crianças, como redução da ingestão energética e de bebidas açucaradas e aumento do consumo de frutas e hortaliças. 

Questiona-se se os objetivos definidos nas pesquisas científicas estão de acordo com as políticas públicas de saúde e se as evidências encontradas têm sido suficientes para embasar as ações governamentais e mostrar a efetividade das intervenções. Os formuladores de políticas públicas precisam de informações a curto e longo prazo sobre as ações propostas nos ambientes escolares. Portanto, com o apoio adequado, a comunidade acadêmica pode contribuir para a fundamentação e vigilância das intervenções governamentais de prevenção e redução da obesidade infantil e fatores relacionados a ela.