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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 03/2023 #35

Boletim PBO

  1. Publicado em: 14 de fev de 2023

  2. Período: De 27 de Janeiro a 09 de Fevereiro/2023

  3. Resenhas desta edição:
    1. Identification and characterization of genomic predictors of sarcopenia and sarcopenic obesity using UK biobank data

      Autores: Ekaterina A. Semenova, Erinija Pranckevičienė, Elvira A. Bondareva, Leysan J. Gabdrakhmanova, Ildus I. Ahmetov

      Fonte: Nutrients

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. European association for the study of obesity position statement on medical nutrition therapy for the management of overweight and obesity in adults developed in collaboration with the european federation of the associations of dietitians

      Autores: Maria Hassapidou, Antonis Vlassopoulos, Marianna Kalliostra, Elisabeth Govers, Hilda Mulrooney, Louisa Ells, Ximena Ramos Salas, Giovanna Muscogiuri, Teodora Handjieva Darleska, Luca Busetto, Volkan Demirhan Yumuk, Dror Dicker, Jason Halford, Euan Woodward, Pauline Douglas, Jennifer Brown, Tamara Brown

      Fonte: Obesity Facts

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

  • O Painel Brasileiro de Obesidade (PBO) manteve o ciclo de lives semanais com os eventos: 
  • 30 de janeiro. As Nações Unidas, no dia anterior ao Fórum de Parcerias do Conselho Econômico e Social 2023 (ECOSOC, na sigla em inglês), forneceu um espaço de debates para troca de experiências (Partnership Exchange) que possam contribuir para alcançar as metas dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS);
    • 02 de fevereiro. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) realizou a primeira live Barilive do ano com o tema “Obesidade, novos medicamentos e cirurgia bariátrica: Quando são indicados?”. O evento foi transmitido pelo canal da SBCBM no Instagram;
  • 04 de fevereiro. O Programa de Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) iniciou mais um módulo do Aprimoramento em Transtornos Alimentares;

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

  • 16 de fevereiro. Live “A importância da atividade física nas cidades” com a participação do Prof. Alex Florindo, da Universidade de São Paulo (USP), que apresentará a importância das cidades oferecerem estruturas mínimas para a prática de atividade física e prevenção das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs);
  • 02 de março. Webinar de comemoração do Dia Mundial da Obesidade, com a presença de palestrantes nacionais e internacionais e troca de experiências de pessoas com obesidade. Este é um evento realizado pelo PBO em parceria com a Federação Mundial de Obesidade (WOF, na sigla em inglês).

Identification and characterization of genomic predictors of sarcopenia and sarcopenic obesity using UK biobank data

Autores: Ekaterina A. Semenova, Erinija Pranckevičienė, Elvira A. Bondareva, Leysan J. Gabdrakhmanova, Ildus I. Ahmetov
Fonte: Nutrients
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A sarcopenia é uma condição relacionada à idade e caracterizada pela perda de massa muscular e força. Em muitos casos, a sarcopenia está associada à obesidade (53-84%). Pessoas mais velhas, geralmente, apresentam obesidade sarcopênica, quando além de perda da massa muscular e força, há aumento da gordura corporal. Há uma grande variabilidade da qualidade e quantidade de músculo e gordura de uma pessoa. Dentre outros fatores, esta variação tem associação com a herança genética.

Qual é o objetivo do artigo?

  • Identificar os polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs, na sigla em inglês) que tem efeitos na força muscular, velocidade de caminhada e porcentagem de gordura corporal a partir do Biobanco do Reino Unido (UK Biobank);
  • Identificar os mecanismos de ação de cada SNP relacionado à sarcopenia; 
  • Por meio de ferramentas de informática biomédica, investigar os efeitos dos exercícios de resistência (por exemplo, musculação) na expressão de genes associados à sarcopenia.

Quais as principais conclusões?

O estudo de associação do genoma completo (GWAS, na sigla em inglês), isto é, a busca por variações genéticas ao longo de todo o genoma humano e suas relações com condições específicas, como doenças, identificou:

  • 78 SNPs associados com à sarcopenia;
  • destes 55 SNPs tinham relação com a obesidade sarcopênica;
  • além da obesidade sarcopênica, 21 deles também se associavam com o diabetes.

SNPs são mutações pontuais do DNA. Este é o tipo mais comum de alteração genética. Quando o gene correspondente à mutação está presente em pelo menos 1% da população, é chamado de polimorfismo. Os resultados mostraram que quanto maior o número de alterações genéticas decorrentes de SNPs, maior o risco de desenvolver sarcopenia, sarcopenia obesogênica ou sarcopenia diabetogênica. Portanto, existe uma arquitetura genética compartilhada entre características relacionadas à sarcopenia e o estilo de vida. 

Algumas dessas alterações genéticas mostraram-se protetoras, como aquelas associadas a densidade mineral dos ossos, testosterona, hormônio IGF-1, níveis de vitamina D, altura e hábitos de vida saudáveis. Outras mutações, por sua vez, tiveram relação com maior risco de queda, traço de personalidade negativa, consumo de bebida alcoólica, tabagismo e estilo de vida não-saudáveis. 

A manifestação das mutações genéticas encontradas pode ser modificada pela prática de exercícios de força. A partir de dados públicos, verificou-se que este tipo de treinamento induz mudanças significativas na expressão de 26 genes associados aos SNPs. Esta evidência científica pode explicar, parcialmente, os benefícios do exercício de força na prevenção e tratamento da sarcopenia. 

European association for the study of obesity position statement on medical nutrition therapy for the management of overweight and obesity in adults developed in collaboration with the european federation of the associations of dietitians

Autores: Maria Hassapidou, Antonis Vlassopoulos, Marianna Kalliostra, Elisabeth Govers, Hilda Mulrooney, Louisa Ells, Ximena Ramos Salas, Giovanna Muscogiuri, Teodora Handjieva Darleska, Luca Busetto, Volkan Demirhan Yumuk, Dror Dicker, Jason Halford, Euan Woodward, Pauline Douglas, Jennifer Brown, Tamara Brown
Fonte: Obesity Facts
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A terapia nutricional baseada nas evidências científicas mais recentes deve ser oferecida a todas as pessoas que vivem com obesidade como parte do tratamento desta doença. 

Qual é o objetivo do documento?

Apresentar as últimas diretrizes clínicas européias no manejo nutricional de pessoas com obesidade.

Quais as principais conclusões?

O acompanhamento nutricional deve ser realizado por nutricionista como parte de um atendimento multidisciplinar para promover hábitos de vida saudáveis, e não somente a perda de peso. Diversas intervenções nutricionais podem trazer resultados positivos no tratamento da obesidade e suas comorbidades. Por isso, cabe ao profissional considerar a melhor opção para a pessoa que está em acompanhamento. Destaca-se:

  • Embora a restrição calórica seja eficaz em promover a perda de peso,  a adesão às mudanças comportamentais por meio de intervenções baseadas no padrão alimentar, qualidade da dieta e atenção plena, a longo prazo, podem ter um resultado melhor;
  •  A abordagem dietética para controle da hipertensão (DASH, na sigla em inglês) e as dietas do Mediterrâneo, vegetariana, Portfólio, Nórdica e com baixo teor de carboidratos estão associadas a melhora do metabolismo independente da perda de peso;
  • Leguminosas, frutas e legumes, nozes, grãos integrais e laticínios também são alimentos importantes na terapia nutricional do adulto com obesidade;
  • Adultos com obesidade e intolerância à glicose (pré-diabetes) devem alcançar a perda de 5-7% do peso corporal para controlar a glicemia, pressão arterial, lipídios plasmáticos, risco de diabetes tipo 2, complicações vasculares e mortalidade em geral;
  • Aqueles que possuem diabetes associado à obesidade, devem almejar a perda de 7-15% do peso corporal para reduzir o risco de nefropatia, apnéia obstrutiva do sono e depressão.

Evidências recentes (2018-2021) no manejo da obesidade mostram que substitutos de refeição, modificando uma a duas refeições por dia como parte de uma intervenção restrita em calorias, podem trazer benefícios à saúde e promover a perda de peso. Contudo, a prática de jejum intermitente não é semelhante ou melhor que a restrição energética contínua. Estas são potenciais atualizações que esta diretriz trouxe no tratamento nutricional da obesidade.