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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 12/2023 #44

Boletim PBO

  1. Publicado em: 20 de jun de 2023

  2. Período: De 01 a 14 de abril/2023

  3. Resenhas desta edição:
    1. Predicting body mass index in early childhood using data from the first 1000 days

      Autores: Erika R. Cheng, Ahmet Yahya Cengiz, Zina Ben Miled

      Fonte: Scientific Reports

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Effects of policies or interventions that influence the school food environment on children’s health and nonhealth outcomes: a systematic review

      Autores: Solange Durão, Maryke Wilkinson, Eugene L Davids, Annette Gerritsen, Tamara Kredo

      Fonte: Nutrition Reviews

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Destaques do período

Eventos

Geral

  • A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro (RJ) aprovou, de forma unânime, um Projeto de Lei para combater a obesidade infantil que proíbe a venda e a oferta de bebidas e alimentos ultraprocessados nas escolas públicas e privadas da cidade.
  • O Idec fortaleceu o mapa de evidências que subsidiam o Projeto de Lei Modelo para Escolas em defesa de um ambiente alimentar escolar que promova alimentação saudável.

Fique de olho

Agenda do Painel Brasileiro da Obesidade:

Fique de olho em nosso canal do Youtube! 

Quintas-feiras, às 11h.

Predicting body mass index in early childhood using data from the first 1000 days

Autores: Erika R. Cheng, Ahmet Yahya Cengiz, Zina Ben Miled
Fonte: Scientific Reports
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Os “primeiros 1000 dias”, desde a concepção até o final do segundo ano de vida, são reconhecidos como um período crítico para a prevenção da obesidade. Durante esse tempo, há uma maior plasticidade no desenvolvimento e uma oportunidade de impactar os comportamentos obesogênicos antes que se estabeleçam. Identificar crianças que apresentam maior risco de obesidade poderia, portanto, melhorar significativamente os esforços de prevenção.

Qual é o objetivo do artigo?

 Utilizar a tecnologia de aprendizado de máquina (ML, na sigla em inglês) para entender a influência de diferentes fatores nos primeiros 1000 dias de vida nos valores do índice de massa corporal (IMC) na infância.

Quais as principais conclusões?

O estudo analisou informações de 10.348 crianças do banco de dados de Predição da Obesidade na Primeira Infância (OPEL, na sigla em inglês). Os participantes foram divididos em três grupos de acordo com a idade na avaliação final do IMC: 30 a 36 meses (n = 4.204), 36 a 42 meses (n = 4.965) e 42 a 48 meses (n = 2.880). A partir das análises dos dados dos 1.000 primeiros dias de vida, um modelo foi criado para prever o IMC nos dois anos subsequentes. Os resultados mostraram que:

  • Crianças com peso ao nascer mais elevado, mães com idade superior a 30 anos ou que apresentaram fatores de risco durante a gestação (como terapia antirretroviral, diabetes gestacional, diabetes prévio e eclâmpsia), ascendência hispânica dos pais e dificuldade em retornar ao sono após despertares noturnos nos primeiros dois anos de vida apresentaram IMC mais elevado nos três grupos de idade avaliados;
  • Residir em áreas com acesso limitado a alimentos saudáveis parece ser um fator protetor. No entanto, é importante ressaltar que pode haver a presença de fatores de confusão na definição de “pântanos alimentares” adotados pelos pesquisadores que podem ter interferido nas análises realizadas;
  • Essas variáveis foram utilizadas para predizer o IMC. O modelo desenvolvido demonstrou uma acurácia satisfatória, apesar de sua capacidade preditiva ter apresentado uma leve redução ao longo dos anos.

Ao prever os valores de IMC, em vez de focar nas causas da obesidade, o modelo pode auxiliar na comunicação entre profissionais de saúde e pais sobre os riscos da obesidade infantil e as medidas preventivas a serem adotadas.

Effects of policies or interventions that influence the school food environment on children’s health and nonhealth outcomes: a systematic review

Autores: Solange Durão, Maryke Wilkinson, Eugene L Davids, Annette Gerritsen, Tamara Kredo
Fonte: Nutrition Reviews
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

Globalmente, uma em cada duas pessoas sofre de “fome oculta” devido a deficiências nutricionais. Em 2016, 18% dos alunos apresentavam excesso de peso. Embora a subnutrição tenha mostrado uma redução na sua prevalência, a obesidade infantil está em constante crescimento.

Qual é o objetivo do artigo?

Avaliar os efeitos da implementação de políticas ou intervenções que  influenciam o ambiente alimentar escolar na saúde das crianças e em seus impactos não relacionados.

Quais as principais conclusões?

O conjunto de evidências incluído nesta revisão indica que intervenções no ambiente alimentar escolar podem ter efeitos benéficos modestos em certos desfechos de consumo alimentar, tais como:

  • Estabelecer padrões nutricionais para melhorar a qualidade dos alimentos servidos ou vendidos dentro e no entorno das escolas, alterar a forma como os alimentos são apresentados e posicionados para torná-los mais acessíveis para as crianças e fornecer frutas e legumes podem aumentar o consumo de alimentos saudáveis;
  • No que diz respeito aos efeitos sobre a ingestão de alimentos e bebidas de forma discricionária, definir padrões de nutrição dos alimentos oferecidos podem ter efeitos positivos, como reduzir o consumo de snacks salgados;
  • Além disso, definir diretrizes de qualidade nutricional dos alimentos e bebidas, modificar o tamanho das porções para o padrão de referência, ao invés de porções grandes, e a implementação de múltiplas estratégias podem reduzir ingestão de energia
  • Em relação aos impactos da compra ou seleção de alimentos mais saudáveis, mudanças na forma como eles são apresentados (por exemplo, fruta picada ao invés de inteira e alimentos saudáveis com cortes de animais/corações) e posicionados (como, dispor o leite puro na frente do leite achocolatado) podem ter resultado positivo na escolha de alimentos nutritivos.

Não foram identificados estudos elegíveis que avaliassem restrições na propaganda de alimentos e bebidas não-saudáveis ou políticas de preços para promover alternativas mais saudáveis de alimentação.