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Obesity, metabolic syndrome, and osteoarthritis – an updated review

Favoritos do PBO Artigo de periódico
Obesity, metabolic syndrome, and osteoarthritis – an updated review
2023
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Obesity, metabolic syndrome, and osteoarthritis – an updated review

Autores: Samuel Joshua Pragasam Sampath, Vijayalakshmi Venkatesan, Sudip Ghosh, Nagasuryaprasad Kotikalapudi

Fonte: Current Obesity Reports

Publicado em: 2023

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Tipo de estudo: Revisão

Link para o original

Resumo

Given the global surge in obesity and its allied metabolic perturbations, this review aims to throw light on the current knowledge on the pathophysiology of Metabolic syndrome (MetS) -associated osteoarthritis (OA) and the need to address MetS in the context of metabolic OA management. Better regulation of the constituent factors of MetS could be profitable in preventing MetS-associated OA. The identification of key roles for several metabolic regulators in OA pathogenesis has also opened up newer avenues in the recognition and development of novel therapeutic agents.

Resumo traduzido por

Dado o aumento global da obesidade e suas perturbações metabólicas aliadas, esta revisão tem como objetivo lançar luz sobre o conhecimento atual sobre a fisiopatologia da osteoartrite (OA) associada à síndrome metabólica (SM) e a necessidade de abordar a SM no contexto do manejo metabólico da OA. . Uma melhor regulação dos fatores constituintes da SM poderia ser lucrativa na prevenção da OA associada à SM. A identificação de papéis-chave para vários reguladores metabólicos na patogênese da OA também abriu novos caminhos no reconhecimento e desenvolvimento de novos agentes terapêuticos.

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Por que o tema é relevante?

A osteoartrite (OA) é o tipo mais comum de artrite e sua origem envolve múltiplos aspectos como biomecânicos, metabólicos e inflamatórios. A síndrome metabólica, que inclui obesidade, dislipidemia, diabetes mellitus e hipertensão, aumenta o risco de OA por meio de vários mecanismos.

Qual é o objetivo do artigo?

Analisar o impacto individual de cada componente da síndrome metabólica na origem e evolução da osteoartrite (OA).

Quais as principais conclusões?

Na presença da obesidade, a osteoartrite pode surgir devido à carga aumentada nas articulações, ocasionando o desalinhamento mecânico, principalmente do joelho. A sobrecarga também leva ao aumento da inflamação das células especializadas da cartilagem, conhecidas como condrócitos, que desempenham um papel fundamental na manutenção da saúde da cartilagem. Esse processo leva à perda de cartilagem e formação de osteófitos, popularmente conhecidos como bico de papagaio. A falta de força muscular é outro fator que desestabiliza as articulações, aumentando o estresse mecânico. O tecido adiposo local contribui, ainda, para a produção de substâncias inflamatórias e de adipocinas que favorecem à inflamação, acelerando a deterioração da cartilagem.

A dislipidemia, por sua vez, pode levar à formação de osteófitos, ao acúmulo de gordura nos condrócitos, ocasionando a sua morte, ao estresse oxidativo e à inflamação. Além disso, as alterações lipídicas favorecem lesões na medula óssea e a formação anormal de ossos em locais onde normalmente não deveriam estar, gerando intensa dor. O consumo excessivo de gordura saturada é outro fator que contribui para o ambiente inflamatório e induz a morte das células da cartilagem. Esses achados enfatizam a importância da hipercolesterolemia na iniciação e progressão da OA, assim como na degradação da cartilagem.

O diabetes tipo 2 desempenha um papel patológico na OA por meio de dois principais caminhos: a hiperglicemia crônica, que promove estresse oxidativo e aumenta a produção de substâncias inflamatórias e ácidos graxos nas articulações, reduzindo a capacidade de reparação da cartilagem; e a resistência à insulina, que tem consequências locais e contribui para a inflamação sistêmica crônica, incluindo na articulação. O acúmulo de ácidos graxos, que são componentes das gorduras, na cartilagem a torna quebradiça, rígida e suscetível a estresse mecânico, levando à destruição.

A hipertensão arterial pode contribuir para a origem da OA ao causar contração dos vasos sanguíneos e formação de microcoágulos ou placas de gordura. Isso reduz o fluxo de oxigênio e nutrientes para o osso logo abaixo da cartilagem da articulação. Esse processo leva à degeneração da cartilagem e aumenta o risco de fraturas na área, causando deformação.