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Boletim

Boletim PBO

Boletim PBO: acompanhe o que realmente importa do universo da obesidade

Boletim PBO
Edição nº 20/2023 #52

Boletim PBO

  1. Publicado em: 10 de out de 2023

  2. Período: De 21 de setembro a 04 de outubro/2023

  3. Resenhas desta edição:
    1. Co‐creating obesity prevention policies with youth: Policy ideas generated through the CO‐CREATE project

      Autores: Kaitlin Conway-Moore, Cécile Knai, Diane Finegood, Lee Johnston, Hannah Brinsden, Anaely Aguiar, Birgit Kopainsky, Furkan Önal, Arnfinn Helleve, Knut-Inge Klepp, Nanna Lien, Aleksandra Luszczynska, Ana Isabel Rito, Alfred Mestad Rønnestad, Madeleine Ulstein, Laurence Blanchard, Natalie Savona, Harry Rutter

      Fonte: Obesity Reviews

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

    2. Measured vs estimated resting energy expenditure in children and adolescents with obesity

      Autores: Sofia Tamini, Diana Caroli, Adele Bondesan, Laura Abbruzzese e Alessandro Sartorio

      Fonte: Scientific Reports

      Publicado em: 2023

      Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Quinta-feira, às 11h.

Co‐creating obesity prevention policies with youth: Policy ideas generated through the CO‐CREATE project

Autores: Kaitlin Conway-Moore, Cécile Knai, Diane Finegood, Lee Johnston, Hannah Brinsden, Anaely Aguiar, Birgit Kopainsky, Furkan Önal, Arnfinn Helleve, Knut-Inge Klepp, Nanna Lien, Aleksandra Luszczynska, Ana Isabel Rito, Alfred Mestad Rønnestad, Madeleine Ulstein, Laurence Blanchard, Natalie Savona, Harry Rutter
Fonte: Obesity Reviews
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

A colaboração ativa dos jovens como parceiros igualitários, em vez de meros beneficiários de políticas públicas, não apenas oferece uma abordagem prática e contextualizada, mas também empodera a juventude. O projeto CO-CREATE, financiado pela União Europeia, buscou envolver jovens na elaboração de políticas para combater a obesidade entre adolescentes na Europa. Isso foi conquistado por meio da criação de Alianças Juvenis, onde eles tiveram um papel ativo na geração de 106 ideias de políticas abrangendo diferentes níveis de intervenção.

Qual é o objetivo do artigo?

Analisar as ideias de políticas públicas geradas pelos jovens em relação de acordo com o nível de intervenção em que elas operam.

Quais as principais conclusões?

Os autores empregaram uma Estrutura de Níveis de Intervenção (ILF) para categorizar as ações em cinco níveis do sistema. Das 106 ideias geradas, a maioria (86%) concentrou-se no nível “Elementos Estruturais”, abordando melhorias na educação nutricional escolar, orientação dietética e qualidade das refeições, bem como o acesso a alimentos saudáveis. Também surgiram sugestões para tornar alimentos saudáveis mais disponíveis em bancos de alimentos e lojas, juntamente com descontos em opções de almoço saudáveis, além de propostas para aumentar o acesso a atividades físicas.

Por outro lado, 13% das ideias foram categorizadas como “Feedback e Atrasos” e abordaram questões como políticas fiscais para restringir alimentos não saudáveis, tornar alimentos saudáveis mais acessíveis e limitar restaurantes de fast-food em áreas específicas por meio de leis.

Apenas 1% das ideias se relacionou com o nível de “Metas” e focalizou a redução das desigualdades sociais e de renda. Importante notar que nenhuma das ideias se enquadrou nos níveis mais profundos do sistema, ou seja, “Estrutura do Sistema” ou “Paradigma”. 

Esses resultados evidenciam que os jovens ecoaram intervenções comumente priorizadas pelos governos, envolvendo ações e ambientes aos quais estão familiarizados, reforçando, assim, a necessidade de ampliar os limites do combate à obesidade.

Measured vs estimated resting energy expenditure in children and adolescents with obesity

Autores: Sofia Tamini, Diana Caroli, Adele Bondesan, Laura Abbruzzese e Alessandro Sartorio
Fonte: Scientific Reports
Publicado em: 2023
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
Link para o original

Por que o tema é relevante?

O tratamento da obesidade é um desafio e requer uma abordagem multidisciplinar que deve ser adequada à idade. Uma dieta de baixa caloria é uma das estratégias no manejo da obesidade. Portanto, é essencial prescrever um plano dietético personalizado e específico para a fase do desenvolvimento da criança, que vise a alcançar uma perda de peso gradual e adequada. Na prática clínica, o primeiro passo para isso é determinar a necessidade de energia do indivíduo.

Qual é o objetivo do artigo?

Identificar a prevalência de “hipo-“, “normo-” e “hipermetabolismo” em uma grande coorte de crianças e adolescentes com obesidade, comparando o gasto energético de repouso estimado com o medido.

Quais as principais conclusões?

A população do estudo, composta por 1400 participantes, foi dividida em três grupos com base na comparação entre o gasto energético em repouso (GER) avaliado por meio de calorimetria indireta, considerada uma medida padrão-ouro, e o GER estimado pela equação de Molnar . O estado hipometabólico foi definido quando o GER medido (mGER) ficava abaixo de 90% do valor estimado (eGER); normometabólico quando o mGER se situava entre 90% e 110% do eGER; e hipermetabólico quando o mGER ultrapassava 110% do eGER.

A maioria dos participantes estava no grupo normometabólico, representando 60,6% do total, enquanto 25,5% pertenciam ao grupo hipermetabólico e 13,9% ao grupo hipometabólico. Não se observaram diferenças significativas em relação à idade, estágio de Tanner, pressão arterial sistólica ou presença da síndrome metabólica entre esses grupos. No entanto, o subgrupo hipermetabólico apresentava características distintas: eram mais magros, tinham altura menor, medidas de quadril e cintura menores, maior quantidade de massa magra e menor quantidade de gordura corporal, além de pressão arterial diastólica mais baixa.

Quanto ao gasto energético, notou-se que o mGER dos participantes hipometabólicos era aproximadamente 293 kcal menor que o do grupo normometabólico, enquanto os participantes hipermetabólicos apresentavam um mGER cerca de 345 kcal maior em comparação com o mesmo grupo.

Esses resultados indicam que a obesidade em crianças e adolescentes está mais associada ao GER normal ou elevado do que a um estado hipometabólico, sugerindo que o uso de equações preditivas para estimar o gasto energético ainda é inadequado para a prescrição de planos de dieta, podendo resultar em um importante déficit energético nesta fase do crescimento.