Resumo traduzido por

Com estimativas globais de 1,4 milhão de novos diagnósticos por ano, o câncer de próstata (CP) é o segundo câncer mais comum e a quinta principal causa de morte em homens [1]. Reconhecer e reverter os impactos negativos dos fatores de risco modificáveis ​​continua a ser vital para melhorar a morbidade e mortalidade em pacientes com CP. Como a opinião pública sobre a dieta está em constante mudança, surgem novas questões sobre regimes alimentares e suplementação, e a sua associação com CP. O potencial inflamatório de certas dietas desempenha algum papel no risco de PC? A restrição de carboidratos pode afetar o crescimento do tumor? As dietas que imitam o jejum, que são eficazes no tratamento da diabetes tipo 2 e da síndrome metabólica, também são seguras para o controlo do peso em pacientes com PC? E uma vez que a maior parte da investigação sobre factores de risco modificáveis ​​provém de países de rendimento elevado, os factores de risco para CP em países de rendimento baixo e médio-baixo e as escolhas alimentares podem não ser os mesmos, embora até à data isto tenha sido pouco estudado. Além disso, a busca por um suplemento dietético com efeitos preventivos no CP ainda não produziu resultados favoráveis ​​[2]. Embora faltem evidências claras para o uso recomendado, a busca por suplementos de prevenção de PC continua com ácidos graxos ômega-3. Por último, a obesidade está associada ao desenvolvimento de múltiplas doenças crônicas, incluindo doença arterial coronariana, hipertensão e diabetes [3, 4]. Com o impacto da obesidade na saúde a tornar-se um grande problema a nível mundial, também surgem questões. A obesidade aumenta o risco de PC? Qual é a relação entre obesidade e recorrência bioquímica (BCR)? O controle do peso no diagnóstico inicial diminui o risco de BCR?