Resumo traduzido por

As intervenções de controlo de peso concebidas especificamente para homens tornaram-se mais comuns, mas não é claro até que ponto os factores socioeconómicos são considerados nos ensaios destas intervenções. Sintetizamos as características do estudo, os métodos e os relatórios de intervenções com um componente comportamental para homens que relatam o peso como resultado, para estabelecer até que ponto os fatores socioeconômicos são considerados durante o desenho, a conduta e os relatórios da intervenção. Uma pesquisa abrangente foi realizada no Medline, Embase, PsycINFO e CENTRAL para estudos publicados de janeiro de 2000 a julho de 2021. Trinta e seis ensaios foram incluídos. O nível de escolaridade (n = 24) foi a característica socioeconómica mais frequentemente relatada, seguida da situação profissional (n = 14) e da privação ao nível da área (n = 12). Sete estudos não relataram quaisquer características socioeconômicas. A maioria dos estudos (n = 20) não mencionou o perfil socioeconômico de suas amostras em relação aos pontos fortes ou limitações do estudo. Poucos (n = 4) consultaram homens de grupos socioeconómicos mais baixos durante o desenho da intervenção. Um estudo examinou potenciais efeitos diferenciais de intervenção entre grupos socioeconómicos, sendo que a maioria não tinha capacidade para o fazer. Ensaios de viabilidade recentes (n = 3) dirigidos a grupos socioeconómicos específicos sugerem um potencial nascimento no sentido de uma maior consideração de factores relacionados com a equidade. Para melhor informar as políticas de saúde pública relacionadas com as desigualdades na saúde, é necessária uma maior consideração dos factores socioeconómicos em ensaios de intervenções de controlo de peso em homens.