Não possui cadastro?

Cadastre-se

Já possui conta?

Faça login

Pagamento aprovado... Acessos liberados

Seu pedido foi aprovado com sucesso

Já liberamos o acesso ao espaço exclusivo para assinantes.

Acessar área exclusiva

Pedido não processado :(

Infelizmente o seu pedido não foi processado pela operadora de cartão de crédito

Tente novamente clicando no botão abaixo

Voltar para o checkout

Biblioteca

Ambiente percebido da vizinhança e mudança na atividade física: estudo Epifloripa idoso

Tese/Dissertação
Ambiente percebido da vizinhança e mudança na atividade física: estudo Epifloripa idoso
2019
Acusar erro

Ficha da publicação

Nome da publicação: Ambiente percebido da vizinhança e mudança na atividade física: estudo Epifloripa idoso

Publicado em: 2019

Tipo de arquivo: Tese/Dissertação

Link para o original

Resumo

O aumento da expectativa de vida aliado às alterações ocorridas pela transição epidemiológica ocasionou mudanças importantes no padrão de morbimortalidade da população. É necessário investigar, do ponto de vista da saúde pública, os fatores que desempenham papel significativo no envelhecimento ativo. Torna-se importante, então, compreender as relações entre o ambiente da vizinhança e a prática de atividade física na população idosa, demonstrando que as condições do ambiente podem interferir nos comportamentos saudáveis em idosos, em especial, na prática de atividade física. Com isso, o objetivo deste estudo foi estimar a associação longitudinal entre a percepção das características do ambiente da vizinhança e a mudança na atividade física em idosos. Trata-se de um estudo longitudinal, de base populacional, dando seguimento ao inquérito: Condições de saúde da população idosa do município de Florianópolis/SC: EpiFloripa Idoso, realizado em 2009/2010 com acompanhamento e realização do seguimento em 2013/2014. Participaram deste estudo idosos com informações das duas ondas, o que possibilita análises longitudinais das variáveis apresentadas. Como variáveis dependentes, o estudo apresenta a mudança da caminhada no deslocamento, a mudança da caminhada no lazer e a mudança na atividade física moderada e vigorosa no lazer, obtidas por meio do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Como variável independente o ambiente percebido foi avaliado por meio do instrumento adaptado da escala internacional A-NEWS da coleta de 2009. Para caracterização e apresentação da amostra do estudo e prevalência dos desfechos foi realizada estatística descritiva, por meio de frequências absolutas e relativas e medida de tendência central e dispersão com seus respectivos intervalos de confiança a 95% (IC 95%). Para testar as associações entre a mudança da atividade física e variáveis de percepção do ambiente foram realizadas análises de Regressão Logística Multinomial. Foram calculados os respectivos IC 95% para todas as associações investigadas, considerando como estatisticamente significativos os resultados observados com valores de p < 0,05. Todas as análises realizadas consideraram o efeito do desenho amostral por conglomerados, incorporando os pesos amostrais por meio do comando svy. Participaram do acompanhamento longitudinal 1162 idosos (65,2% mulheres), entre 63 e 107 anos, com média de idade de 73,7 anos (dp = 7,12 anos), com tempo de acompanhamento médio de aproximadamente quatro anos. Observou-se que no estudo houve maior proporção de mulheres (65,2%), idosos entre 70 e 79 anos (42,9%), com escolaridade de zero a quatro anos de estudo (43,0%), com companheiro (a) (55,2%), que relataram apresentar três ou mais morbidades (59,3%), idosos com excesso de peso (72,0%) e idosos que residiam há no mínimo 10 anos no local (84,3%). Quanto à percepção do ambiente da vizinhança, observa-se que 77,1% dos idosos percebem a presença de calçadas, 91,3% presença de iluminação pública, 78,1% como seguro caminhar durante o dia e 84,5% relataram haver presença de lixo na vizinhança. Com relação às associações, de modo geral, percepção da presença de ruas planas, percepção de parques e praças, faixas de pedestres, ruas iluminadas e segurança para caminhar durante o dia foram associadas aos idosos permanecerem ou passarem a ser ativos na caminhada no deslocamento. Por outro lado, percepção da presença de ruas planas, ciclovias, alto fluxo de veículos e áreas verdes associou-se com se manter ou passar a ser ativo na caminhada no lazer em idosos, enquanto que para atividade física de intensidade moderada ou vigorosa houve associação com percepção de parques e praça, percepção da presença de ciclovias. As características percebidas do ambiente da vizinhança apresentam-se como um importante determinante da manutenção de níveis adequados de atividade física em idosos. Este estudo reforça a necessidade da criação e manutenção de ambientes favoráveis para prática de atividade física tendo em vista que a promoção e manutenção de comportamentos ativos podem ser importantes para a prevenção de doenças e promoção da saúde nesta população. É importante que gestores públicos e profissionais de Educação Física invistam em estratégias que favoreçam as condições de acesso a locais adequados para promoção de atividade física. Assim, mudanças populacionais apresentam maior perspectiva nesse contexto reforçando assim, o envelhecimento saudável por meio da manutenção da atividade física