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Análise do estado nutricional e hábito alimentar de jovens adultos com síndrome de Down e seu principal cuidador antes e após um programa de educaço alimentar e nutricional

Tese/Dissertação
Análise do estado nutricional e hábito alimentar de jovens adultos com síndrome de Down e seu principal cuidador antes e após um programa de educaço alimentar e...
2022
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Análise do estado nutricional e hábito alimentar de jovens adultos com síndrome de Down e seu principal cuidador antes e após um programa de educaço alimentar e nutricional

Autores: Pâmella Pollyanna Braga Carra Costela

Publicado em: 2022

Tipo de arquivo: Tese/Dissertação

Link para o original

Resumo

Introdução: Pessoas com síndrome de Down (SD) tem atingido a sétima década e essa mudança pode estar atrelada aos cuidados de saúde ao longo de seu desenvolvimento. Entretanto, quando não há os cuidados de saúde ao longo da vida, na fase adulta é comum o risco aumentado para doenças crônicas não transmissíveis DCNTs e obesidade. Objetivo: Verificar se o desenvolvimento de um programa baseado em estratégias de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) pode auxiliar no estado nutricional adequado de pessoas com SD e de seus principais cuidadores. Métodos: Estudo observacional descritivo com 20 jovens adultos com SD e seu principal cuidador acompanhados no ambulatório clínico de um hospital universitário e público na cidade de São Paulo. Foram analisados: condições sociais, perfil bioquímico, consumo percentual médio calórico, teste de bioimpedância, e nível de atividade física. Resultados: Foram selecionadas 23 pessoas com SD e seus respectivos cuidadores. Três desistiram de participar do projeto e nossa amostra passou a ter (n=9) 45% do sexo feminino, (n=11) 55% do sexo masculino e seus principais cuidadores. A idade média das pessoas com SD foi de 24.25 ± 4,9 anos e dos principais cuidadores de 56,5 ± 8,0 anos. Entretanto, no início de março por conta da pandemia do COVID-19 tiveram início as restrições e isolamento social impostas pelo governo da cidade de SP, interferindo nas atividades habituais levando há um aumento do sedentarismo e mudança no contexto alimentar. Desse modo, optamos por parar o estudo com os participantes (n = 8) e seus respectivos cuidadores que já havíamos coletado os dados finais. Todos os participantes foram classificados em sobrepeso. Os alimentos in natura foram os mais consumidos pelas pessoas com SD, seguido dos ultraprocessados. Os cuidadores também tiverem um maior consumo de alimentos in natura e processados. O nível de atividade física de toda a população estudada não apresentou resultados significativos após a intervenção. Entretanto, as estratégias de EAN promoveram melhora no estado nutricional de pessoas com SD, mas não de seus principais cuidadores. Conclusão: Pessoas com SD apresentam condições clínicas e nutricionais potencialmente tratáveis e estratégias de EAN podem auxiliar na melhora de seu estado nutricional, assim como de seus principais cuidadores. Associar o excesso de peso das pessoas com SD exclusivamente à questão genética, pode dificultar o desenvolvimento de um plano terapêutico individualizado e eficaz. O desenvolvimento de programas para o acompanhamento nutricional auxilia nos cuidados e promove qualidade de vida na fase adulta dessa população