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Automonitoramento do consumo alimentar por aplicativo de telefone celular no tratamento da obesidade em adolescentes

Tese/Dissertação
Automonitoramento do consumo alimentar por aplicativo de telefone celular no tratamento da obesidade em adolescentes
2021
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Automonitoramento do consumo alimentar por aplicativo de telefone celular no tratamento da obesidade em adolescentes

Autores: Andréa Samara Audi

Publicado em: 2021

Tipo de arquivo: Tese/Dissertação

Link para o original

Resumo

A prevalência de obesidade em crianças e adolescentes tem aumentado no Brasil e no mundo. O ganho de peso na juventude aumenta o risco de desenvolvimento de doenças crônicas na idade adulta e de manutenção do excesso de peso ao longo da vida. O tratamento para perda de peso nessa faixa etária tem como desafio a dificuldade de adesão do paciente. A orientação tradicional, focada em dieta e atividade física, tem mostrado resultados modestos. Uma das estratégias conhecidas para melhorar os resultados de perda de peso é a realização do automonitoramento da dieta, e o desenvolvimento de aplicativos de telefones celulares com foco na saúde pode auxiliar na adesão dos pacientes ao tratamento. O uso desses aplicativos para realizar o automonitoramento do consumo alimentar associado ao tratamento convencional para perda de peso pode representar uma estratégia promissora para o público jovem, pois essa população encontra-se familiarizada com essa tecnologia, podendo melhorar os resultados na perda de peso. Avaliar o efeito do uso do aplicativo de telefone celular FatSecret para automonitoramento da alimentação no ZIMC de adolescentes com obesidade, nos parâmetros de composição corporal e metabólicos, de consumo e de compulsão alimentar e de qualidade de vida. Adolescentes de 13 a 17 anos com obesidade foram incluídos randomicamente em dois grupos de intervenção: grupo aplicativo (dieta hipocalórica balanceada associada ao automonitoramento diário da dieta no aplicativo) e grupo controle (dieta hipocalórica balanceada associada ao recordatório alimentar convencional de três dias realizado em papel). O acompanhamento dos pacientes foi mensal, pelo período de 6 meses. Foram avaliados a realização do automonitoramento, parâmetros antropométricos, metabólicos e intensidade de atividade física. O rastreio para compulsão alimentar foi avaliado por meio da Escala de Compulsão Alimentar Periódica e a avaliação de qualidade de vida foi feita por intermédio do questionário genérico de qualidade de vida Short Form-36. O consumo alimentar foi avaliado no início e final da intervenção, por meio do registro alimentar em papel ou no aplicativo. Dos 60 participantes incluídos no estudo, 34 finalizaram a intervenção com perda de peso significativa e semelhante nos dois grupos. Não houve influência do automonitoramento na perda de peso. A adesão ao automonitoramento em ambos os grupos foi baixa. Houve melhora nos parâmetros de composição corporal e dosagem de insulina sérica em ambos os grupos. A avaliação inicial e final do consumo alimentar foi semelhante entre os grupos. Os dois grupos apresentaram melhora similar na média de escore da escala de compulsão alimentar periódica. O grupo aplicativo apresentou melhora no estado geral da saúde enquanto o grupo controle melhorou a capacidade funcional e o escore de dor. A taxa de abandono foi semelhante entre os grupos. O uso de aplicativo de telefone celular para automonitoramento de dieta associado a dieta hipocalórica balanceada e atividade física levou à redução do ZIMC de forma semelhante ao tratamento convencional com automonitoramento de três dias. O uso de aplicativo não aumentou a adesão dos pacientes ao tratamento.