Resumo traduzido por

Contexto Consumir uma dieta balanceada e atividades regulares traz benefícios à saúde. No entanto, muitos adultos têm dificuldade em aderir às recomendações de dieta e atividade física, especialmente nas intervenções no estilo de vida. A adesão às recomendações poderia ser melhorada se os facilitadores e barreiras comuns fossem tidos em conta na concepção da intervenção. O objetivo desta revisão sistemática foi compreender as barreiras e facilitadores percebidos nas diretrizes de intervenção no estilo de vida (dieta e/ou atividade). Métodos Esta revisão segue as diretrizes Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis. Os estudos incluídos basearam-se em métodos qualitativos para explorar as barreiras e facilitadores que adultos saudáveis ​​(≥ 18 anos) experimentaram em intervenções no estilo de vida. Google Scholar, Cochrane Reviews, Medline, PubMed e Web of Science foram pesquisados ​​de janeiro de 2005 a outubro de 2021. Os principais temas de cada artigo foram analisados ​​tematicamente e relatados como uma barreira ou facilitador à adesão no nível individual, ambiental ou de intervenção usando indutivamente temas derivados. A qualidade do estudo foi avaliada utilizando o Programa de Habilidades de Avaliação Crítica. Resultados Foram incluídos trinta e cinco artigos. Destes, 46% foram realizados na América do Norte e a maioria teve mais participantes do sexo feminino (86% em estudos com sexos mistos, 26% apenas do sexo feminino). Temas semelhantes surgiram em todos os três níveis como facilitadores e barreiras. No nível individual, atitudes, preocupação com a saúde e mudanças físicas. Ao nível ambiental, apoio social, responsabilidade social, aspectos mutáveis ​​e imutáveis ​​da comunidade. Finalmente, entrega, design e conteúdo ao nível da intervenção. Um facilitador adicional ao nível da intervenção incluiu a promoção da auto-regulação através de Taxonomias de Mudança de Comportamento (BCT). Conclusões As intervenções no estilo de vida que promovem competências de autorregulação, oportunidades de envolvimento social e personalização de objetivos podem melhorar a adesão ao comportamento. Isto pode ser alcançado através da inclusão da BCT, da redução gradual dos apoios à intervenção, da identificação de objectivos significativos e de barreiras previstas com os participantes.