Não possui cadastro?

Cadastre-se

Já possui conta?

Faça login

Pagamento aprovado... Acessos liberados

Seu pedido foi aprovado com sucesso

Já liberamos o acesso ao espaço exclusivo para assinantes.

Acessar área exclusiva

Pedido não processado :(

Infelizmente o seu pedido não foi processado pela operadora de cartão de crédito

Tente novamente clicando no botão abaixo

Voltar para o checkout

Biblioteca

Brazilian adults in urban areas with longer commuting time to work had lower fruit consumption

Favoritos do PBO Artigo de periódico
Brazilian adults in urban areas with longer commuting time to work had lower fruit consumption
2025
Acusar erro

Ficha da publicação

Nome da publicação: Brazilian adults in urban areas with longer commuting time to work had lower fruit consumption

Autores: Gabriella Longo Carvalho Costa, Ana Carolina Vieira Mululo, Marina Campos Araujo

Fonte: Scientific Reports

Publicado em: 2025

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

This study aims to describe the differences in diet and weight status of the adult urban Brazilian population by commuting time to work (CTW). Cross-sectional study with data from 69,713 adult workers (20–59 years) from the 2017–2018 Household Budget Survey. The mean consumption of 19 food groups was estimated under four CTW categories for a subsample of 16,967 adults from urban areas (adults from rural areas were excluded). Linear models estimated the predicted mean consumption and 95% confidence interval (CI) by CTW level, adjusted for potential confounding factors. In contrast, logistic models were used to estimate the association between overweight and CTW. The statistical software SAS OnDemand for Academics was used and the analyses considered the sampling weights and the complex sampling plan. Approximately 25% of adults commuted for up to 5 min, 47% for 6–30 min, 17% for 31 min to 1 h, and 10% for more than 1 h. Individuals with CTW > 1 h had lower fruit and higher bean consumption than those with CTW < 5 min. The adjusted analysis showed that fruit consumption remained lower among those with CTW > 1 h. There were no significant differences in the consumption of other foods, and no association was found between overweight and CTW. Urban adults with longer CTW had lower fruit consumption, highlighting the need for policies to improve urban mobility and access to healthy foods.

Resumo traduzido por

Este estudo tem como objetivo descrever as diferenças no status de dieta e peso da população urbana brasileira adulta por tempo de deslocamento para o trabalho (CTW). Estudo transversal com dados de 69.713 trabalhadores adultos (20–59 anos) da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2017–2018. O consumo médio de 19 grupos alimentares foi estimado sob quatro categorias de CTW para uma subamostra de 16.967 adultos de áreas urbanas (adultos de áreas rurais foram excluídos). Modelos lineares estimaram o consumo médio previsto e o intervalo de confiança (IC) de 95% por nível de CTW, ajustado para potenciais fatores de confusão. Em contraste, modelos logísticos foram usados ​​para estimar a associação entre sobrepeso e CTW. O software estatístico SAS OnDemand for Academics foi usado e as análises consideraram os pesos amostrais e o plano amostral complexo. Aproximadamente 25% dos adultos se deslocaram por até 5 min, 47% por 6–30 min, 17% por 31 min a 1 h e 10% por mais de 1 h. Indivíduos com CTW > 1 h tiveram menor consumo de frutas e maior consumo de feijão do que aqueles com CTW 1 h. Não houve diferenças significativas no consumo de outros alimentos, e nenhuma associação foi encontrada entre sobrepeso e CTW. Adultos urbanos com CTW mais longo tiveram menor consumo de frutas, destacando a necessidade de políticas para melhorar a mobilidade urbana e o acesso a alimentos saudáveis.

Conteúdo exclusivo para assinantes

Conheça os planos de assinatura aqui

Por que o tema é relevante?

O tempo de deslocamento ao trabalho pode ser um fator determinante na qualidade da dieta da população. Em um cenário de crescente urbanização e desigualdade de acesso a serviços e infraestrutura, investigar como a rotina de deslocamentos afeta práticas alimentares é fundamental para a formulação de políticas públicas mais eficazes.

Qual é o objetivo do estudo?

Descrever as diferenças no padrão alimentar dos adultos brasileiros que vivem em áreas urbanas, com base em seus tempos de deslocamento ao trabalho. 

Quais as principais conclusões?

O estudo foi realizado com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017–2018 e por recordatórios alimentares para avaliação do consumo de alimentos. O tempo de deslocamento ao trabalho foi categorizado em quatro grupos: até 5 minutos, 6 a 30 minutos, 31 minutos a 1 hora e mais de 1 hora.
O tempo de deslocamento prolongado compromete a disponibilidade de tempo para atividades relacionadas à alimentação, como planejamento, compra, preparo e consumo de alimentos saudáveis. Esse contexto se agrava em grandes centros urbanos, pela urbanização acelerada e a segregação espacial que deslocam populações de baixa renda para áreas periféricas com infraestrutura deficiente de transporte e difícil acesso a alimentos frescos.
Sendo assim, os adultos com maior tempo de deslocamento, mais de 1 hora, apresentaram consumo médio de frutas aproximadamente 40% menor ao daqueles com menor tempo de deslocamento e observou-se um aumento de cerca de 15% no consumo de feijão entre os indivíduos com tempo de deslocamento mais longo. Contudo, não houve relação entre tempo de deslocamento e sobrepeso, que pode ser explicado pela falta de informação sobre os tipos de deslocamento, podendo ser ativo que envolvem atividade física, como caminhar ou andar de bicicleta ou passivo propenso a inatividade física que se utiliza de meios motorizados, como carro, ônibus, trem ou metrô.
Em síntese, há a necessidade de políticas públicas voltadas à melhoria da mobilidade urbana, redução do tempo de deslocamento e ampliação do acesso a alimentos saudáveis em espaços urbanos, considerando o impacto negativo do modelo urbano atual sobre a qualidade da alimentação.