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Characteristics of successful primary school-based experiential nutrition programmes: a systematic literature review

Favoritos do PBO Artigo de periódico
Characteristics of successful primary school-based experiential nutrition programmes: a systematic literature review
2021
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Characteristics of successful primary school-based experiential nutrition programmes: a systematic literature review

Autores: Karen Charlton, Teagan Comerford, Natika Deavin, Karen Walton

Fonte: Public Health Nutrition

Publicado em: 2021

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Tipo de estudo: Revisão

Link para o original

Resumo

Diet and nutrition in childhood has been associated with the risk of chronic disease later in life. The aim of this review was to identify key characteristics of successful experiential nutrition interventions aimed to change nutrition-related cognitive and behavioural outcomes in primary schoolchildren. This review provides evidence that nutrition education programmes in primary schoolchildren that are experiential in nature are most likely to be successful if they include multiple strategies, have parental involvement and focus specifically on vegetable intake.

Resumo traduzido por

A dieta e a nutrição na infância têm sido associadas ao risco de doenças crónicas mais tarde na vida. O objetivo desta revisão foi identificar as principais características de intervenções nutricionais experienciais bem-sucedidas, destinadas a alterar os resultados cognitivos e comportamentais relacionados com a nutrição em crianças do ensino primário. Esta revisão fornece evidências de que os programas de educação nutricional em crianças do ensino primário que são de natureza experiencial têm maior probabilidade de ser bem sucedidos se incluírem múltiplas estratégias, tiverem o envolvimento dos pais e se concentrarem especificamente na ingestão de vegetais.

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Por que o tema é relevante?

Os hábitos alimentares na infância têm reflexos no aparecimento de doenças crônicas na vida adulta. Por isso, esta é uma fase oportuna para intervenções nutricionais com foco na prevenção. Em particular, o ambiente escolar mostra-se um ambiente estratégico para a educação nutricional. Conhecer o impacto das ações de promoção da alimentação saudável nas escolas pode incentivá-las e fortalecê-las enquanto políticas públicas.

Qual é o objetivo do estudo?

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que buscou apresentar experiências de intervenções nutricionais em ensino infantil e identificar as características de sucesso que influenciaram os resultados cognitivos e comportamentais nessa faixa etária.

Quais as principais conclusões?

As intervenções nutricionais bem sucedidas envolviam:

  • criação de hortas escolares;
  • planejamento da compra de alimentos;
  • degustação de alimentos; 
  • aulas de culinária;
  • outros componentes, como visitas a fazenda, Programa Colheita do Mês e jogos de carta de educação nutricional, fornecimento de alimentos (desde frutas e vegetais até refeições completas como café da manhã).

O impacto cognitivo das estratégias pode ser observado no conhecimento, preferências, atitudes e auto-eficiência relacionado à nutrição. Houve modificação do comportamento envolvendo a ingestão de frutas e vegetais, grãos integrais, laticínios, fibras totais, açúcar de adição, gorduras totais e vitamina C.

Os programas de hortas escolares foram os que promoveram uma experiência mais intensa porque, além de plantar e acompanhar a colheita, incluíam preparar as refeições, experimentar o que foi produzido e ter aulas direcionadas de educação nutricional. A agenda das atividades envolvia, normalmente, 10 a 15 semanas. Os autores destacam que os dois estudos que produziram evidências mais robustas foram o Programa Pequenos Brotos e o Programa da Sociedade de Horticultura Real.

Apesar do relato de experiências positivas nas escolas, o artigo contrapõe indicando a ausência de benefícios de alguns programas. Ele chama a atenção para as limitações dessas pesquisas de intervenção, como o pequeno tamanho amostral, a ausência de aleatoriedade na designação nas escolas controle e de intervenção, baixo engajamento dos pais nas atividades, tempo insuficiente do programa e menor nível estímulo dos alunos. Além disso, estudos analisados evidenciaram a forte influência dos hábitos de consumo em casa na formação das preferências alimentares das crianças. Desta forma, mesmo com as ações de educação em sala de aula, o aumento do consumo de vegetais não se sustentou no decorrer do tempo. Em relação aos programas de fornecimento de frutas, quando encerrada a doação, o consumo alimentar reduzia para os níveis iniciais dentro de seis meses.

Ao mapear os fatores discriminantes entre as estratégias bem e mal sucedidas, foi possível identificar a importância do envolvimento parental, das atividades para a criança fazer em casa, de palestras ministradas por especialistas e da incorporação de serviços de fornecimento de alimentos saudáveis nas escolas. Outro aspecto, é a realização de ações a longo prazo, se possível, com mais de três anos de duração.

Com o olhar no futuro, os autores mostram-se curiosos sobre os efeitos que a capacitação dos professores para a alimentação saudável pode ter nos hábitos alimentares dos seus alunos. Em uma perspectiva mais ampla, sugerem que os programas não se restringem a projetos individuais, mas sim que seja verificado o impacto de uma atuação abrangente em diversas escolas do município.