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Clinical practice guideline for the evaluation and treatment of children and adolescents with obesity

Favoritos do PBO Artigo de periódico
Clinical practice guideline for the evaluation and treatment of children and adolescents with obesity
2023
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Clinical practice guideline for the evaluation and treatment of children and adolescents with obesity

Autores: Sarah E. Hampl, Sandra G. Hassink, Asheley C. Skinner, Sarah C. Armstrong, Sarah E. Barlow, Christopher F. Bolling, Kimberly C. Avila Edwards, Ihuoma Eneli, Robin Hamre, Madeline M. Joseph, Doug Lunsford, Eneida Mendonca, Marc P. Michalsky, Nazrat Mirza, Eduardo R. Ochoa, Mona Sharifi, Amanda E. Staiano, Ashley E. Weedn, Susan K. Flinn, Jeanne Lindros, Kymika Okechukwu

Fonte: Pediatrics

Publicado em: 2023

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Tipo de estudo: Diretriz

Link para o original

Resumo

Esta diretriz tem como objetivo orientar sobre a avaliação e tratamento do excesso de peso em crianças e adolescentes. O documento reforça a importância do tratamento do paciente no contexto familiar, em conjunto com a equipe de saúde. O acompanhamento deve ocorrer por 3 a 12 meses, idealmente com 26 horas ou mais de sessões, seja em grupo, individualmente, ou ambos. É crucial que os profissionais de saúde utilizem uma linguagem centrada no paciente, não estigmatizante e isenta de culpabilizações.

Resumo traduzido por

Esta diretriz tem como objetivo orientar sobre a avaliação e tratamento do excesso de peso em crianças e adolescentes. O documento reforça a importância do tratamento do paciente no contexto familiar, em conjunto com a equipe de saúde. O acompanhamento deve ocorrer por 3 a 12 meses, idealmente com 26 horas ou mais de sessões, seja em grupo, individualmente, ou ambos. É crucial que os profissionais de saúde utilizem uma linguagem centrada no paciente, não estigmatizante e isenta de culpabilizações.

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Por que o tema é relevante?

O conhecimento e as habilidades para tratar a obesidade infantil tornaram-se essenciais para as equipes clínicas em cuidados primários e especializados em pediatria. Com o objetivo de contribuir para o cuidado de crianças com sobrepeso e obesidade, a Academia Americana de Pediatria (AAP) lançou sua primeira diretriz de prática clínica.

Qual é o objetivo do artigo?

Estruturar a avaliação e o tratamento baseados em evidências para crianças e adolescentes com excesso de peso.

Quais as principais conclusões?

A diretriz de prática clínica da AAP fornece informações aos profissionais de saúde sobre o manejo da obesidade em crianças e adolescentes. O documento destaca a importância do tratamento da obesidade no contexto da família, abordando fatores de risco ambientais e sociais, e enfatiza a eficácia das terapias comportamentais intensivas. No contexto dessas intervenções, destaca-se que abordagens presenciais centradas na mudança de estilo de vida, incorporando componentes como atividade física e apoio nutricional, durante um período mínimo de 26 horas ao longo de três a 12 meses, impactam positivamente o peso corporal (Figura 1). Resultados mais expressivos e duradouros são observados quando o contato com essas terapias excede 52 horas.

A farmacoterapia para perda de peso pode ser considerada para adolescentes com 12 anos ou mais que têm obesidade, de acordo com as indicações, riscos e benefícios do medicamento, como complemento ao tratamento de comportamento de saúde e estilo de vida. Pediatras e outros profissionais de saúde também podem oferecer encaminhamento para adolescentes de 13 anos ou mais com obesidade classe II (índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 120% do percentil 95 para idade e sexo, com comorbidades associadas) e classe III (IMC igual ou superior a 140% do percentil 95 para idade e sexo) para avaliação cirúrgica metabólica e bariátrica em centros pediátricos e multidisciplinares.

Figura 1. Tratamento para mudança do comportamento e estilo de vida em saúde

A diretriz recomenda a avaliação rotineira da presença de comorbidades em crianças com obesidade a partir de 10 anos de idade, considerando suas características individuais, como idade, sexo e histórico médico. No entanto, não há consenso sobre o momento ideal para iniciar essas avaliações, os testes a serem realizados e a frequência recomendada. Por outro lado, é plausível supor que essa abordagem pode contribuir para o aumento do estigma do peso. Seguindo as melhores práticas clínicas, os profissionais de saúde devem monitorar de perto os pacientes quanto a distúrbios alimentares durante o tratamento da obesidade. Especialistas sugerem o uso de uma linguagem centrada no paciente e não estigmatizante, corrigindo concepções equivocadas, eliminando culpabilizações e concentrando-se no estado de saúde da criança, em vez de se fixar em números como peso ou IMC.