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Commercial determinants of health: future directions

Favoritos do PBO Artigo de periódico
Commercial determinants of health: future directions
2023
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Commercial determinants of health: future directions

Autores: Sharon Friel, Jeff Collin, Mike Daube, Anneliese Depoux, Nicholas Freudenberg, Anna B Gilmore, Paula Johns, Amos Laar, Robert Marten, Martin McKee, Melissa Mialon

Fonte: The Lancet

Publicado em: 2023

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

O artigo discute o futuro papel do setor comercial na saúde global. As evidências mostram que modelos econômicos progressistas, estruturas internacionais, regulamentação governamental, mecanismos de conformidade para entidades comerciais, tipos e modelos de negócios regenerativos, e a mobilização da sociedade civil oferecem possibilidades de redução dos danos decorrentes de forças comerciais.

Resumo traduzido por

O artigo discute o futuro papel do setor comercial na saúde global. As evidências mostram que modelos econômicos progressistas, estruturas internacionais, normas governamentais, mecanismos de conformidade para entidades comerciais, tipos e modelos de negócios regenerativos, e a mobilização da sociedade civil oferecem possibilidades de redução dos danos decorrentes de forças comerciais.

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Por que o tema é relevante?

Esta série da Lancet é composta por três artigos sobre os determinantes comerciais da saúde, fornecendo recomendações e estruturas que podem contribuir para uma compreensão mais aprofundada da diversidade do mundo comercial, potenciais danos e benefícios à saúde, bem como a urgência de ações regulatórias e investimentos que promovam a saúde, o bem-estar e a equidade.

Qual é o objetivo do artigo?

Contribuir para que pesquisadores, comunidades e líderes governamentais e empresariais possam conceber, co-projetar e, de maneira crucial, investir em um ambiente global em que a saúde tenha prioridade em detrimento do lucro.

Quais as principais conclusões?

O texto define os Determinantes Comerciais da Saúde (CDOH, na sigla em inglês) como os sistemas, práticas e caminhos pelos quais os agentes comerciais influenciam a saúde e a equidade. Embora as entidades comerciais tenham o potencial para contribuições positivas, as corporações e agentes comerciais têm gerado prejuízos à saúde global, impactando a sociedade civil, governos e organizações não governamentais. 

Um modelo desenvolvido com base nessa definição ilustra as práticas adotadas pelos agentes comerciais, abrangendo: políticas, científicas, de marketing, cadeia de suprimentos e resíduos, mão de obra e emprego, finanças e gestão de reputação. Vale ressaltar que esta última impulsiona as demais, sustentando um sistema patológico praticado por corporações transnacionais. Este modelo destaca a complexidade do sistema, ao mesmo tempo em que oferece uma estrutura em seis níveis para melhor compreensão.

Após esta definição, torna-se necessário identificar as corporações conforme suas práticas comerciais. Esta é uma tarefa desafiadora, uma vez que as empresas podem adotar diferentes formas jurídicas, incluindo empresas individuais, parcerias, franquias, joint ventures, cooperativas, trusts, sociedades de responsabilidade limitada e corporações. Além disso, as diversas filiais, subsidiárias, subcontratadas, investimentos e acionistas podem ser utilizados para proteger empresas produtoras de commodities insalubres, como os alimentos ultraprocessados. Este é o sistema de classificação que o segundo artigo da série se propõe a discutir.

Diante desses elementos, torna-se evidente a necessidade de uma transformação na situação atual. Um sistema de governança multinível é imprescindível, priorizando não apenas o lucro, mas também as necessidades de saúde e a equidade. Nesse contexto, o Produto Interno Bruto (PIB) revela-se uma medida simplista para avaliar o crescimento econômico, pois não considera a sustentabilidade das práticas comerciais. Além disso, é imperativo respeitar os limites naturais. Modelos de economia circular têm ganhado destaque, assim como propostas de modelos econômicos, como o tipo donut, que buscam conciliar as necessidades humanas com os limites ambientais do planeta.