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Considerations in the treatment of individuals with obesity and periodontitis

Favoritos do PBO Artigo de periódico
Considerations in the treatment of individuals with obesity and periodontitis
2025
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Considerations in the treatment of individuals with obesity and periodontitis

Autores: Abigail S. Q. Cheong, Jean E. Suvan

Fonte: Clinical Obesity

Publicado em: 2025

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

Two common non-communicable diseases, obesity and periodontitis, are responsible for and affected by systemic inflammation, sharing common risk factors and mechanistic pathways. Periodontitis is an irreversible immune-mediated inflammatory disease of hard and soft tissue supporting teeth. If left untreated, periodontitis can lead to tooth loss, affecting food choices and healthy eating, therefore affecting overall health. Obesity is an independent predictive factor for worsened periodontal inflammation, increased onset, progression, severity, and recurrence of infection, as well as delayed wound healing. Thus, managing obesity and associated metabolic dysfunctions may improve periodontal therapy outcomes. The chronic inflammatory state of obesity impairs immune regulation exacerbating the inflammatory gingival tissue destruction of periodontitis, which can also systemically contribute to inflammatory mediators. Furthermore, bariatric surgeons and dietitians should educate patients with obesity regarding the risk of elevated caries, xerostomia, and periodontitis risk from acid reflux and frequent food intake. Non-dental healthcare professionals should recognise periodontal disease signs to prompt dental referral when warranted. Asking patients about recent dental visits promotes patient involvement in cross-discipline dialogue to enhance patient care coordination between medicine and dentistry. This article discusses the association between these two diseases, the challenges of achieving optimal periodontal treatment outcomes, and the clinical strategies to enhance holistic care. It also explores oral health considerations in dietary and surgical interventions in the treatment of obesity.

Resumo traduzido por

Duas doenças comuns não transmissíveis, obesidade e periodontite, são responsáveis e afetadas pela inflamação sistêmica, compartilhando fatores de risco comuns e vias mecanicistas. Periodontite é uma doença inflamatória imunomediada irreversível do tecido duro e mole que sustenta os dentes. Se não for tratada, a periodontite pode levar à perda de dentes, afetando as escolhas alimentares e a alimentação saudável, afetando, portanto, a saúde geral. A obesidade é um fator preditivo independente para piora da inflamação periodontal, aumento do início, progressão, gravidade e recorrência da infecção, bem como atraso na cicatrização de feridas. Assim, o controle da obesidade e das disfunções metabólicas associadas pode melhorar os resultados da terapia periodontal. O estado inflamatório crônico da obesidade prejudica a regulação imunológica, exacerbando a destruição do tecido gengival inflamatório da periodontite, o que também pode contribuir sistemicamente para mediadores inflamatórios. Além disso, cirurgiões bariátricos e nutricionistas devem educar os pacientes com obesidade sobre o risco de cárie elevada, xerostomia e risco de periodontite devido ao refluxo ácido e ingestão frequente de alimentos. Profissionais de saúde não odontológicos devem reconhecer sinais de doença periodontal para solicitar encaminhamento odontológico quando necessário. Perguntar aos pacientes sobre consultas odontológicas recentes promove o envolvimento do paciente no diálogo interdisciplinar para melhorar a coordenação do atendimento ao paciente entre medicina e odontologia. Este artigo discute a associação entre essas duas doenças, os desafios de alcançar resultados ideais de tratamento periodontal e as estratégias clínicas para melhorar o atendimento holístico. Ele também explora considerações de saúde bucal em intervenções dietéticas e cirúrgicas no tratamento da obesidade.

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Por que o tema é relevante?

A alta prevalência global da obesidade e da periodontite, duas condições crônicas não transmissíveis que compartilham fatores de risco comuns, como dieta rica em açúcares, inflamação sistêmica e resposta imunológica disfuncional, gravam os impactos na saúde geral e na qualidade de vida dos pacientes.

Qual é o objetivo do estudo?

Analisar como a obesidade influencia a gravidade e os desfechos do tratamento da periodontite.

Quais as principais conclusões?

A obesidade está associada a um estado de inflamação sistêmica de baixo grau, caracterizado pela liberação constante de citocinas pró-inflamatórias, o que intensifica a destruição dos tecidos periodontais. Esse processo inflamatório prejudica a resposta imunológica e dificulta a cicatrização, impactando negativamente nos resultados do tratamento periodontal. Além disso, a presença de comorbidades como o diabetes tipo 2, frequentemente associado à obesidade, agrava ainda mais os quadros de periodontite, aumentando a severidade da inflamação gengival, a perda óssea e a complexidade da resposta terapêutica.
Os indivíduos com obesidade podem apresentar piores respostas à terapia periodontal não cirúrgica, especialmente no que diz respeito à redução de bolsas periodontais profundas e dos efeitos diretos sobre a inflamação e cicatrização. A obesidade impõe desafios adicionais ao atendimento odontológico, como dificuldades de acesso à cavidade oral, limitações anatômicas e farmacocinéticas, e maior risco de complicações em cirurgias periodontais. A perda de peso, pode ter efeitos positivos na saúde periodontal, embora também traga riscos como aumento de cáries, xerostomia e refluxo gástrico, que precisam ser monitorados.
Portanto, uma abordagem multidisciplinar, envolvendo dentistas, médicos, nutricionistas e outros profissionais de saúde para o manejo adequado de pacientes com obesidade e periodontite é fundamental, com estratégias de avaliação pré-operatória antes de procedimentos bariátricos, acompanhamento contínuo da saúde bucal, promoção de hábitos alimentares saudáveis e incentivo à atividade física são essenciais para otimizar os desfechos clínicos.