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Direct and indirect costs of diabetes in Brazil in 2016

Artigo de periódico
Direct and indirect costs of diabetes in Brazil in 2016
2022
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Direct and indirect costs of diabetes in Brazil in 2016

Autores: Paula Pereda, Vanessa Boarati, Bruna Guidetti, Ana Clara Duran

Fonte: Annals of Global Health

Publicado em: 2022

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

Background: The global economic burden ofDiabetes mellitus(DM) is expected to reach US$ 745 billion in 2030. The growing prevalence of the disease, mainly type 2 diabetes, is the result of population aging, nutritional transition, which include growing rates of obesity and consumption of foods high in sugar and fat. Brazil is the fourth country in the number of patients with diabetes globally and follows the global trends, with a continuous increase in prevalence.

Objectives: To estimate the economic burden of DM in Brazil, including all direct and indirect costs.

Methods: We used a cost-of-illness approach to calculate the total economic burden of DM. We used official healthcare-related statistics referring to 2016.

Findings: We estimated the Brazilian economic burden to reach US$ 2.15 billion in 2016, of which 70.6% are indirect costs related to premature deaths, absenteeism, and early retirement. We estimate that if the rate of growth of diabetes prevalence remains in Brazil, direct and indirect costs of diabetes will more than double by 2030 (an increase of 133.4% or 6.2% per year).

Conclusion: Our results are in accordance with the literature that shows that indirect costs are more relevant in low- and middle-income countries due to poorer access to health care, which result in higher mortality rates from non-communicable diseases. However, due to the potentially underestimated prevalence of diabetes in Brazil and the lack of access to nationwide private healthcare costs, we estimate costs of diabetes in Brazil to be higher than the conservative results we found. The onset of the COVID-19 pandemic is likely to result in even greater costs than what we estimated.

Resumo traduzido por

Antecedentes: Espera-se que o peso económico global da Diabetes mellitus (DM) atinja 745 mil milhões de dólares em 2030. A crescente prevalência da doença, principalmente a diabetes tipo 2, é o resultado do envelhecimento da população, da transição nutricional, que incluem taxas crescentes de obesidade e consumo de alimentos ricos em açúcar e gordura. O Brasil é o quarto país em número de pacientes com diabetes no mundo e acompanha as tendências globais, com aumento contínuo da prevalência.

Objetivos: Estimar a carga econômica do DM no Brasil, incluindo todos os custos diretos e indiretos.

Métodos: Usamos uma abordagem de custo de doença para calcular a carga econômica total do DM. Utilizamos estatísticas oficiais relacionadas à saúde referentes a 2016.

Resultados: Estimamos que a carga econômica brasileira atingirá US$ 2,15 bilhões em 2016, dos quais 70,6% são custos indiretos relacionados a mortes prematuras, absenteísmo e aposentadoria precoce. Estimamos que se a taxa de crescimento da prevalência do diabetes permanecer no Brasil, os custos diretos e indiretos do diabetes mais que dobrarão até 2030 (um aumento de 133,4% ou 6,2% ao ano).

Conclusão: Nossos resultados estão de acordo com a literatura que mostra que os custos indiretos são mais relevantes em países de baixa e média renda devido ao pior acesso aos cuidados de saúde, o que resulta em maiores taxas de mortalidade por doenças não transmissíveis. No entanto, devido à prevalência potencialmente subestimada do diabetes no Brasil e à falta de acesso aos custos de saúde privados em todo o país, estimamos que os custos do diabetes no Brasil sejam superiores aos resultados conservadores que encontramos. O início da pandemia da COVID-19 provavelmente resultará em custos ainda maiores do que os estimados.