Resumo traduzido por

Pesquisas anteriores sugerem que ambientes alimentares comunitários pouco saudáveis ​​em torno das escolas contribuem para hábitos alimentares pouco saudáveis ​​e resultados negativos para a saúde entre os jovens. No entanto, pouco se sabe sobre como as desigualdades socioeconómicas nesses ambientes alimentares comunitários estão associadas a desertos alimentares e pântanos alimentares nos bairros das escolas. Um estudo ecológico foi realizado em todas as 3.159 escolas públicas e privadas do Rio de Janeiro, Brasil. Foram avaliadas três medidas de desigualdade socioeconômica: renda per capita, índice de segregação e índice de privação. O ambiente alimentar escolar comunitário foi analisado por métricas de pântanos e desertos alimentares. Os desertos alimentares e os pântanos alimentares eram simultaneamente mais prevalentes em bairros de rendimentos mais baixos, de elevada privação e de elevada segregação. As disparidades socioeconômicas espaciais nos bairros das escolas foram associadas aos desertos alimentares e aos pântanos alimentares no Rio de Janeiro. Nossos resultados apontam para uma desigualdade socioeconômica espacial dos estabelecimentos que vendem alimentos no entorno das escolas de uma metrópole brasileira, indicando que as áreas de maior privação de serviços de alimentação são também as áreas com piores características socioeconômicas.