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Effect of mobile food environments on fast food visits

Favoritos do PBO Artigo de periódico
Effect of mobile food environments on fast food visits
2024
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Effect of mobile food environments on fast food visits

Autores: Bernardo García Bulle Bueno, Abigail L. Horn, Brooke M. Bell, Mohsen Bahrami, Burçin Bozkaya, Alex Pentland, Kayla De La Haye, Esteban Moro

Fonte: Nature Communications

Publicado em: 2024

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

Poor diets are a leading cause of morbidity and mortality. Exposure to low-quality food environments saturated with fast food outlets is hypothesized to negatively impact diet. However, food environment research has predominantly focused on static food environments around home neighborhoods and generated mixed findings. In this work, we leverage population-scale mobility data in the U.S. to examine 62M people’s visits to food outlets and evaluate how food choice is influenced by the food environments people are exposed to as they move through their daily routines. We find that a 10% increase in exposure to fast food outlets in mobile environments increases individuals’ odds of visitation by 20%. Using our results, we simulate multiple policy strategies for intervening on food environments to reduce fast-food outlet visits. This analysis suggests that optimal interventions are informed by spatial, temporal, and behavioral features and could have 2x to 4x larger effect than traditional interventions focused on home food environments.

Resumo traduzido por

Dietas inadequadas são uma das principais causas de morbidade e mortalidade. Acredita-se que a exposição a ambientes alimentares de baixa qualidade saturados com estabelecimentos de fast food impacte negativamente a dieta. No entanto, a investigação sobre o ambiente alimentar concentrou-se predominantemente em ambientes alimentares estáticos em torno dos bairros residenciais e gerou resultados mistos. Neste trabalho, aproveitamos dados de mobilidade à escala populacional nos EUA para examinar as visitas de 62 milhões de pessoas a estabelecimentos alimentares e avaliar como a escolha alimentar é influenciada pelos ambientes alimentares aos quais as pessoas estão expostas à medida que se deslocam nas suas rotinas diárias. Descobrimos que um aumento de 10% na exposição a estabelecimentos de fast food em ambientes móveis aumenta as chances de visitação dos indivíduos em 20%. Usando nossos resultados, simulamos múltiplas estratégias políticas para intervir em ambientes alimentares para reduzir as visitas a estabelecimentos de fast-food. Esta análise sugere que as intervenções ideais são informadas por características espaciais, temporais e comportamentais e podem ter um efeito 2x a 4x maior do que as intervenções tradicionais focadas em ambientes alimentares domésticos.

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Por que o tema é relevante?

As pesquisas sobre ambiente alimentar têm se concentrado predominantemente em ambientes estáticos, como os arredores de escolas e bairros residenciais. No entanto, no cotidiano, as pessoas se deslocam para o trabalho e outras atividades diárias, o que amplia consideravelmente os ambientes aos quais estão expostas. Nesse sentido, analisar a mobilidade em escala populacional e os diferentes contextos ambientais nos quais as pessoas transitam pode representar um diferencial significativo na investigação dos hábitos alimentares.

Qual é o objetivo do documento?

Analisar as visitas das pessoas a estabelecimentos de alimentos e fast food e investigar a relação entre essas visitas e as características dos ambientes alimentares móveis aos quais estão expostas durante suas rotinas diárias.

Quais as principais conclusões?

O estudo analisou 62 milhões de visitas a estabelecimentos alimentares ao longo de um período de 6 meses, entre 2016 e 2017, em 11 áreas metropolitanas nos Estados Unidos. Os principais resultados incluem:

  • A maioria das visitas a fast foods ocorreu fora do bairro de residência do usuário, representando apenas 6,8% das visitas dentro do setor censitário de residência;
  • A exposição a fast foods foi maior em ambientes móveis (14,0%) do que em torno de suas casas (8,2%);
  • A distância (mediana) entre a residência do usuário e qualquer estabelecimento alimentar visitado foi de 6,94 km, variando conforme o tipo de estabelecimento. Por exemplo, a distância para mercearias/supermercados foi de 3,1 km, enquanto para fast foods foi de 6,74 km;
  • As visitas aos fast foods seguem o padrão temporal semelhante ao dos estabelecimentos de alimentos em geral, atingindo seu pico ao redor do horário de almoço, de segunda-feira a domingo;
  • Os usuários que mudaram para um contexto com maior (ou menor) exposição aos fast foods visitaram esses estabelecimentos quatro vezes mais (ou menos) em um período de 50 dias do que aqueles que permaneceram em ambientes com proporções semelhantes de fast foods;
  • 22,9% das pessoas nunca visitaram fast foods durante o período de observação de 6 meses.

Com base nessas descobertas, as estratégias políticas para intervir nos ambientes alimentares visando reduzir a frequência às redes de fast food devem considerar as características espaciais, temporais e comportamentais, ampliando seus impactos em até 2 a 4 vezes mais do que as intervenções tradicionais centradas nos ambientes domésticos.