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Effect of overweight and obesity on assisted reproductive technology: a systematic review

Artigo de periódico
Effect of overweight and obesity on assisted reproductive technology: a systematic review
2007
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Effect of overweight and obesity on assisted reproductive technology: a systematic review

Autores: A. Maheshwari, Lawrize Stofberg, S. Bhattacharya

Fonte: Human Reproduction Update

Publicado em: 2007

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

Obesity is known to be associated with sub-optimal reproductive performance but its direct effect on the outcome of assisted reproduction techniques (ART) is less clear. This present study aimed to perform a systematic review of the available evidence to assess the effects of obesity on the outcome of ART. A number of observational studies were identified. Interpretation of the results was compromised by variations in the methods used to define overweight and obese populations and inconsistencies in the choice and definition of outcome measures. Compared with women with a BMI of 25 kg/m2 or less, women with a BMI ≥ 25 kg/m2 have a lower chance of pregnancy following IVF [odds ratio (OR) 0.71, 95% CI: 0.62, 0.81], require higher dose of gonadotrophins (weighed mean differences 210.08, 95% CI: 149.12, 271.05) and have an increased miscarriage rate (OR 1.33, 95% CI: 1.06, 1.68). There is insufficient evidence on the effect of BMI on live birth, cycle cancellation, oocyte recovery and ovarian hyperstimulation syndrome. Further studies with clear entry criteria and uniform reporting of outcomes are needed to investigate the true impact of weight on the outcome of ART.

Resumo traduzido por

Sabe-se que a obesidade está associada a um desempenho reprodutivo abaixo do ideal, mas o seu efeito direto no resultado das técnicas de reprodução assistida (TRA) é menos claro. O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática das evidências disponíveis para avaliar os efeitos da obesidade no resultado da TARV. Vários estudos observacionais foram identificados. A interpretação dos resultados foi comprometida por variações nos métodos utilizados para definir populações com sobrepeso e obesidade e inconsistências na escolha e definição de medidas de resultados. Em comparação com mulheres com IMC de 25 kg/m2 ou menos, mulheres com IMC ≥ 25 kg/m2 têm menor chance de gravidez após fertilização in vitro [odds ratio (OR) 0,71, IC 95%: 0,62, 0,81], requerem maior dose de gonadotrofinas (diferenças médias ponderadas 210,08, IC 95%: 149,12, 271,05) e têm uma taxa de aborto espontâneo aumentada (OR 1,33, IC 95%: 1,06, 1,68). Não há evidências suficientes sobre o efeito do IMC no nascimento vivo, no cancelamento do ciclo, na recuperação de oócitos e na síndrome de hiperestimulação ovariana. São necessários mais estudos com critérios de entrada claros e relatórios uniformes dos resultados para investigar o verdadeiro impacto do peso no resultado da TARV.