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ERICA: prevalence of healthy eating habits among Brazilian adolescents

Artigo de periódico
ERICA: prevalence of healthy eating habits among Brazilian adolescents
2016
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Ficha da publicação

Nome da publicação: ERICA: prevalence of healthy eating habits among Brazilian adolescents

Publicado em: 2016

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Resumo

Descrever a prevalência de comportamentos alimentares considerados saudáveis em adolescentes brasileiros, segundo sexo, idade, escolaridade da mãe, tipo de escola, turno de estudo e região geográfica. Os dados analisados provêm do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), estudo transversal, nacional e de base escolar. Foram avaliados adolescentes de 1.247 escolas em 124 municípios brasileiros, utilizando questionário autopreenchível que incluía um bloco sobre aspectos relacionados ao comportamento alimentar. Foram considerados saudáveis os seguintes comportamentos alimentares: consumo de café da manhã, ingestão de água e realização de refeições com os pais ou responsáveis. As estimativas das prevalências foram apresentadas em proporções, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. O teste Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a diferença das prevalências dos comportamentos alimentares saudáveis de acordo com as demais variáveis. Utilizou-se o módulo survey do programa Stata versão 13,0 para análise de dados de amostra complexa. Foram avaliados 74.589 adolescentes (72,9% dos alunos elegíveis). Desses, 55,2% eram do sexo feminino e a média de idade foi de 14,6 anos (DP = 1,6). Entre os adolescentes brasileiros, aproximadamente metade apresentou comportamentos alimentares saudáveis quanto ao consumo de café da manhã, realização de refeições com os pais ou responsáveis e ingestão de cinco ou mais copos de água por dia. Todos os comportamentos alimentares saudáveis analisados apresentaram diferença estatisticamente significativa por sexo, idade, tipo de escola, turno de estudo ou região geográfica. Sugere-se que ações específicas, de abordagem intersetorial, sejam implementadas para a disseminação dos benefícios dos comportamentos alimentares saudáveis. Adolescentes do sexo feminino, mais velhos (15 a 17 anos), cujas mães têm escolaridade mais baixa, alunos de escolas públicas e da região Sudeste, deveriam ser o foco dessas ações já que são os que apresentam menores frequências dos comportamentos saudáveis analisados.

Resumo traduzido por

Descrever a prevalência de comportamentos alimentares considerados saudáveis ​​em adolescentes brasileiros, segundo sexo, idade, escolaridade da mãe, tipo de escola, turno de estudo e região geográfica. Os dados analisados ​​provêm do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), estudo transversal, nacional e de base escolar. Foram avaliados adolescentes de 1.247 escolas em 124 municípios brasileiros, utilizando questionário autopreenchível que incluía um bloco sobre aspectos relacionados ao comportamento alimentar. Foram levados em consideração os seguintes comportamentos alimentares: consumo de café da manhã, ingestão de água e realização de refeições com os pais ou responsáveis. As estimativas das prevalências foram apresentadas em proporções, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. O teste Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a diferença das prevalências dos comportamentos alimentares saudáveis ​​de acordo com as demais variáveis. Utilizou-se o módulo survey do programa Stata versão 13.0 para análise de dados de amostra complexa. Foram avaliados 74.589 adolescentes (72,9% dos alunos elegíveis). Desses, 55,2% faziam sexo feminino e tinham média de idade de 14,6 anos (DP = 1,6). Entre os adolescentes brasileiros, aproximadamente metade apresentou comportamentos saudáveis ​​quanto ao consumo de café da manhã, realização de refeições com os pais ou responsáveis ​​e ingestão de cinco ou mais copos de água por dia. Todos os comportamentos alimentares saudáveis ​​​​pareciam diferenças estatisticamente significativas por sexo, idade, tipo de escola, turno de estudo ou região geográfica. Sugere-se que ações específicas, de abordagem intersetorial, sejam adotadas para a disseminação dos benefícios dos comportamentos alimentares saudáveis. Adolescentes do sexo feminino, mais velhos (15 a 17 anos), cujas mães têm escolaridade mais baixa, alunos de escolas públicas e da região Sudeste, deveriam ser o foco dessas ações já que são os que apresentam menores frequências de comportamentos saudáveis ​​​​apoiados.