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Gender, skin color, and household composition explain inequities in household food insecurity in Brazil

Favoritos do PBO Artigo de periódico
Gender, skin color, and household composition explain inequities in household food insecurity in Brazil
2023
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Gender, skin color, and household composition explain inequities in household food insecurity in Brazil

Autores: Lissandra Amorim Santos, Rafael Pérez-Escamilla, Camilla Christine de Souza Cherol, Aline Alves Ferreira, Rosana Salles-Costa

Fonte: PLOS Global Public Health

Publicado em: 2023

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

O estudo analisou dados da PNAD de 2004 e 2013 e da POF de 2018. Os resultados destacam como a vulnerabilidade à insegurança alimentar domiciliar está relacionada ao gênero, raça/cor de pele, estado civil e à presença de crianças no domicílio, com uma ênfase na combinação desses fatores. Estas evidências ressaltam a importância de adotar uma abordagem interseccional na prevenção e redução da insegurança alimentar, considerando os determinantes sociais da saúde.

Resumo traduzido por

O estudo analisa dados da PNAD de 2004 e 2013 e da POF de 2018. Os resultados destacam como a vulnerabilidade à insegurança alimentar domiciliar está relacionada ao gênero, raça/cor de pele, estado civil e à presença de crianças no domicílio, com uma ênfase na combinação desses fatores. Estas evidências ressaltam a importância de adotar uma abordagem interseccional na prevenção e redução da insegurança alimentar, considerando os determinantes sociais da saúde.

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Por que o tema é relevante?

As mulheres desempenham um papel crucial na segurança alimentar em casa, assumindo responsabilidades históricas no cuidado da saúde e alimentação da família. No entanto, elas enfrentam desafios, como menor capital social e barreiras de gênero, dificultando o acesso a alimentos saudáveis. A insegurança alimentar, especialmente entre as mulheres, é discutida em contextos de pobreza e gênero, enfatizando a importância de compreender a complexidade dos fatores de risco na insegurança alimentar.

Qual é o objetivo do artigo?

Analisar as variações de 2004 a 2018 na proporção de lares brasileiros que enfrentam insegurança alimentar, considerando o gênero da pessoa de referência e como isso se relaciona com raça/cor de pele, estado civil e a estrutura familiar.

Quais as principais conclusões?

Este estudo analisou dados da PNAD de 2004 e 2013 e da POF de 2018, abrangendo um período de 14 anos. Os resultados destacam como a vulnerabilidade à insegurança alimentar domiciliar está relacionada ao gênero, raça/cor de pele, estado civil e à presença de crianças no domicílio, com uma ênfase na combinação desses fatores

Ao longo do tempo, os lares chefiados por mulheres tiveram uma prevalência mais elevada de insegurança alimentar leve e moderada/grave do que os lares chefiados por homens. Em 2018, domicílios liderados por mães solteiras negras/pardas com crianças menores de 5 anos enfrentaram o maior risco de insegurança alimentar, com uma probabilidade 4,17 vezes maior de relatar insegurança alimentar moderada/grave em comparação com domicílios liderados por homens brancos casados. Ter pelo menos uma criança com menos de 5 anos no domicílio e não estar casado ou coabitando durante a entrevista esteve associado a um risco significativamente maior de insegurança alimentar moderada/grave para certos perfis. Isso ressalta a importância de adotar uma abordagem interseccional na prevenção e redução da insegurança alimentar, considerando os determinantes sociais da saúde.