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Impacto da obesidade no prognóstico de pacientes com insuficiência cardíaca de fração de ejeção reduzida de etiologia isquêmica

Tese/Dissertação
Impacto da obesidade no prognóstico de pacientes com insuficiência cardíaca de fração de ejeção reduzida de etiologia isquêmica
2021
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Impacto da obesidade no prognóstico de pacientes com insuficiência cardíaca de fração de ejeção reduzida de etiologia isquêmica

Autores: Nathália Felix Araujo Salvino,

Publicado em: 2021

Tipo de arquivo: Tese/Dissertação

Link para o original

Resumo

Introdução: A prevalência da obesidade atingiu proporções epidêmicas em todo o mundo e está associada a alterações generalizadas na estrutura e função cardiovascular. Sabe-se ainda, que um índice de massa corporal (IMC) elevado é fator de risco para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca (IC). Em contrapartida, vários estudos mostram uma associação paradoxal entre a obesidade e o prognóstico de pacientes com doença arterial coronariana (DAC) e IC, chamado de “paradoxo da obesidade”. Por essa teoria, ao contrário da expectativa, indivíduos com doença cardíaca estabelecida e excesso de peso ou obesidade apresentariam melhor prognóstico do que indivíduos com peso baixo ou normal. Objetivo: Avaliar a relação entre a obesidade e o prognóstico de pacientes com insuficiência cardíaca de fração de ejeção reduzida (ICFER) de etiologia isquêmica, utilizando como variável a mortalidade geral. Métodos: estudo observacional, retrospectivo e, unicêntrico, realizado através da análise de registros médicos, além de contatos telefônicos dos pacientes acompanhados no ambulatório de IC de um hospital quaternário. Foram analisados registros de novembro de 1997 a agosto de 2019, sendo determinado como tempo de seguimento máximo o período de 10 anos e mínimo de 6 meses. Critérios de inclusão: idade entre 18 e 90 anos, portadores de ICFER de etiologia isquêmica, com presença de dados antropométricos em sua primeira avaliação e ao menos uma consulta entre 2010 e 2019. Foram analisadas variáveis demográficas, clínicas, laboratoriais, ecocardiográficas, terapêuticas e prognósticas. Resultados: Entre os 1556 prontuários do ambulatório, 242 apresentaram os critérios de inclusão. Eram 71% do sexo masculino, mediana de idade 62,6 (56-70), IMC baixo peso 1%, eutrófico 35%, sobrepeso 37%, obesidade grau I 18%, obesidade grau II 7% e obesidade grau III 1%. Foram excluídos das análises principais os grupos baixo peso e obesidade grau III devido a amostragem insuficiente. No grupo obesidade grau II foi observado maior incidência de alcoolismo, fibrilação atrial, diabetes e pacientes em classe funcional (CF) III da NYHA, enquanto nos demais grupos em CF II. Nos 4 grupos analisados, existia predomínio de disfunção grave do ventrículo esquerdo (VE). Dos 242 pacientes, 50% evoluíram com óbito. Com base nas curvas de sobrevida: os grupos obesidade grau I e eutrófico apresentaram melhor prognóstico, o grupo sobrepeso apresentou desempenho intermediário, e o grupo obesidade grau II a pior curva, (p=0,123). Na análise de subgrupo, o grupo obesidade grau I apresentou prognóstico melhor que o grupo e obesidade grau II (p=0,033). Na análise multivariada o MAGGIC escore não foi capaz de predizer mortalidade nos diferentes grupos de estado nutricional, possivelmente devido ao longo tempo de seguimento e/ou devido ao N pequeno. Conclusão: A obesidade não interferiu no prognóstico de pacientes ambulatoriais com ICFER de etiologia isquêmica.