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Invisible numbers: the true extent of noncommunicable diseases and what to do about them

Favoritos do PBO Relatório
Invisible numbers: the true extent of noncommunicable diseases and what to do about them
2022
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Invisible numbers: the true extent of noncommunicable diseases and what to do about them

Autores: World Health Organization

Publicado em: 2022

Tipo de arquivo: Relatório

Link para o original

Resumo

O relatório teve como objetivo de alertar os governantes sobre a verdadeira ameaça que as doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs) representam. As quatro principais DCNTs (doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias), em conjunto, são responsáveis por quase ¾ das mortes no mundo. Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde mostrou que investir US $1 por pessoa por ano pode evitar 7 milhões de mortes até 2030 em alguns países. Se computados os impactos econômicos e sociais, os valores podem ultrapassar US $230 bilhões.

Resumo traduzido por

O objetivo foi alertar os governantes sobre a verdadeira ameaça que as doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs) representam. As quatro principais DCNTs (doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias), em conjunto, são responsáveis ​​por quase ¾ das mortes no mundo. Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde mostrou que investir US$ 1 por pessoa por ano pode evitar 7 milhões de mortes até 2030 em alguns países. Se computados os impactos econômicos e sociais, os valores podem ultrapassar US$230 bilhões.

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Por que o tema é relevante?

A cada dois segundos uma pessoa com menos de 70 anos morre por Doença Crônica Não-transmissível (DCNT). Muitas destas mortes prematuras poderiam ser evitadas. Os gastos mundiais com saúde e perda de produtividade decorrente dessas doenças chegam a US $30 trilhões anualmente. Portanto, é urgente que cada país atue para salvar vidas e dinheiro.

Qual é o objetivo do relatório?

Alertar os governantes sobre a verdadeira ameaça que as DCNTs e seus fatores de risco representam e discutir o que pode ser feito para preveni-las. 

Quais as principais conclusões?

As quatro principais DCNTs englobam as doenças cardiovasculares (doença coronariana e acidente vascular cerebral – AVC), câncer, diabetes e doenças respiratórias. Em conjunto, são responsáveis por quase ¾ das mortes no mundo. Modificar esse cenário exige não só o esforço individual, mas também a atuação dos governantes. Inúmeras medidas podem ser tomadas. Porém, poucas delas já são capazes de prevenir e tratar as DCNTs de maneira altamente eficaz.  O Roteiro de Implementação para o Plano de Ação Global sobre DCNTs 2023–2030 da Organização Mundial da Saúde (OMS) pode contribuir para identificar as estratégias com bom custo-efetividade. 

Para viabilizar essas ações é fundamental vontade política para mudar, escolha de políticas públicas adequadas, fortalecimento dos serviços de saúde e proteção de grupos vulneráveis. Também é importante incluir as pessoas que vivem com DCNTs na escolha de estratégias que sejam aceitáveis, sustentáveis, efetivas e equitativas. Pessoas com DCNTs enfrentam diversos desafios no dia-a-dia, sendo que os principais deles estão relacionados aos custos e acessibilidade dos tratamentos e a falta de conhecimento sobre o assunto tanto pelos próprios indivíduos quanto por governantes e legisladores. 

Considerando estes fatores, a OMS realizou uma análise de 76 países de baixa renda e observou que investir US $1 por pessoa por ano pode evitar 7 milhões de mortes até 2030 em alguns desses lugares. Se computados os impactos econômicos e sociais, os valores podem ultrapassar US $230 bilhões. Apesar de visíveis os benefícios dos investimentos com prevenção e tratamento das DCNTs, os recursos ainda são escassos. Apenas 5% da ajuda internacional para a saúde é destinada para o combate às DCNTs em países de baixa e média renda. Aumentar a verba para US $140 bilhões para implementar as melhores estratégias pode economizar mais de US $2,7 trilhões, segundo algumas estimativas. Com recursos suficientes, 90% desses países poderiam alcançar a meta de redução em um terço das mortes prematuras por DCNTs até 2030 (meta 3.4 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).