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“It is over there, next to that fat lady”: a qualitative study of fat women’s own body perceptions and weight-related discriminations

Artigo de periódico
“It is over there, next to that fat lady”: a qualitative study of fat women’s own body perceptions and weight-related discriminations
2020
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Ficha da publicação

Nome da publicação: “It is over there, next to that fat lady”: a qualitative study of fat women’s own body perceptions and weight-related discriminations

Autores: Mariana Dimitrov Ulian, Priscila de Morais Sato, Ana Jéssica Pinto, Fabiana B. Benatti, Patricia Lopes de Campos-Ferraz, Desire Coelho, Odilon J. Roble, Fernanda Sabatini, Isabel Perez, Luiz Aburad, André Vessoni, Ramiro Fernandez Unsain, Bruno Gualano, Fernanda B. Scagliusi

Fonte: Saúde e Sociedade

Publicado em: 2020

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Tipo de estudo: Estudo observacional

Link para o original

Resumo

Investigamos a percepção de mulheres gordas sobre seu próprio corpo e suas experiências com discriminações relacionadas ao peso e como essas situações afetavam seu bem-estar. Trinta e nove mulheres obesas foram entrevistadas, sendo identificados três eixos de análise: (1) repercussões de ser gorda, (2) vivendo com um corpo gordo, e (3) eu sou uma pessoa ou apenas um corpo gordo? Esses eixos eram compostos por oito temas que se complementavam ou tinham significado semelhante. Os resultados mostraram que nossas participantes utilizavam mecanismos para diminuir a magnitude de seus corpos estigmatizados (por exemplo, tentando perder peso e modificando suas escolhas alimentares atuais). As participantes também relataram que ser gorda teve consequências físicas e psicológicas para elas. É importante ressaltar que seus corpos maiores influenciaram sua autoavaliação, fazendo com que se sentissem desvalorizadas, incapazes, incompletas e sem possibilidade de se sentirem amadas. Elas relataram experiências estigmatizadoras em situações familiares, no local de trabalho e em espaços públicos, e relataram serem estigmatizadas por pessoas próximas e desconhecidas, bem como por profissionais de saúde. Foi relatado que esses profissionais tratam os pacientes com desrespeito, o que exige atenção quanto às desigualdades na assistência à saúde de pessoas obesas. Nossos resultados enfatizam que atitudes estigmatizadoras em relação às pessoas gordas e suas próprias considerações sobre si mesmas têm consequências negativas para seu bem-estar físico e mental.

Resumo traduzido por

Investigamos a percepção de mulheres gordas sobre seu próprio corpo e suas experiências com discriminações relacionadas ao peso e como essas situações afetavam seu bem-estar. Trinta e nove mulheres obesas foram entrevistadas, sendo identificados três eixos de análise: (1) repercussões de ser gordo, (2) viver com um corpo gordo, e (3) eu sou uma pessoa ou apenas um corpo gordo? Esses eixos eram compostos por oito temas que se complementavam ou tinham significado semelhante. Os resultados mostraram que nossos participantes utilizaram mecanismos para diminuir a magnitude de seus corpos estigmatizados (por exemplo, tentando perder peso e modificando suas escolhas alimentares atuais). Os participantes também disseram que tiveram grandes consequências físicas e psicológicas para eles. É importante ressaltar que seus corpos maiores influenciaram sua autoavaliação, fazendo com que se sentissem desvalorizados, incapazes, incompletos e sem possibilidade de se sentirem amadas. Elas relatam experiências estigmatizadoras em situações familiares, no local de trabalho e em espaços públicos, e dizem ser estigmatizadas por pessoas próximas e desconhecidas, bem como por profissionais de saúde. Foi relatado que esses profissionais tratam os pacientes com desrespeito, o que exige atenção quanto às desigualdades na assistência à saúde de pessoas obesas. Nossos resultados enfatizam que atitudes estigmatizadoras em relação às pessoas gordas e suas próprias considerações sobre si mesmas têm consequências negativas para seu bem-estar físico e mental.