Maternal perception, concern and dissatisfaction with child weight and their association with feeding practices in the Generation XXI birth cohort
Nome da publicação: Maternal perception, concern and dissatisfaction with child weight and their association with feeding practices in the Generation XXI birth cohort
Autores: Alexandra Costa, Marion M. Hetherington, Andreia Oliveira
Fonte: British Journal of Nutrition
Publicado em: 2022
Tipo de arquivo: Artigo de periódico
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O estudo avaliou a associação entre a percepção, preocupação e insatisfação materna com o peso do seu filho e as suas práticas alimentares. Foram acompanhadas crianças nascidas na coorte Geração 21 aos 4 e 7 anos. A percepção de que o filho tinha baixo peso associou-se com uma maior pressão para ela comer. A observação da mãe de excesso de peso do filho relacionou-se com o controle alimentar disfarçado realizado pela ela.
Resumo traduzido por 
O estudo avaliou a associação entre a percepção, preocupação e insatisfação materna com o peso do seu filho e as suas práticas alimentares. Foram acompanhadas crianças nascidas na coorte Geração 21 aos 4 e 7 anos. A percepção de que o filho tinha baixo peso associado a uma maior pressão para ela comer. A observação da mãe sobre o excesso de peso do filho relacionou-se com o controle alimentar planejado feito por ela.
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Por que o tema é relevante?
A infância é um período crítico para o desenvolvimento da obesidade. Afinal, este é o momento em que os pais são responsáveis pela alimentação da criança. Muitos fatores podem influenciar a forma de alimentar o seu filho, inclusive a percepção e preocupação parental sobre o peso corporal.
Qual é o objetivo do documento?
Investigar a associação entre a percepção, preocupação e insatisfação materna com o peso do filho e as práticas alimentares na idade de 4 e de 7 anos de crianças da coorte portuguesa Geração 21.
Quais as principais conclusões?
A pesquisa acompanhou mais de 3200 crianças. Os principais aspectos identificados foram que:
- 83% das mães cujos filhos, aos 4 anos, tinham excesso de peso não foram capazes de identificar a condição; porém, essa taxa diminuiu para 70% aos 7 anos;
- aos 4 anos, 7% desejavam que o filho tivesse um menor peso corporal e, aos 7 anos, esse valor aumentou para 15%;
- mães que percebiam seus filhos como excesso de peso insistiam menos para a criança comer na idade de 4 anos e realizavam um controle disfarçado da alimentação aos 7 anos;
- cerca de 80% das mãe se preocupavam com o filho se tornar obeso e, por isso, faziam mais restrições alimentares e controle disfarçado à alimentação da criança; e,
- no grupo de crianças de 7 anos, mães que acreditavam que o filho deveria pesar menos realizavam maior controle disfarçado da alimentação, além de monitorar e restringir mais os alimentos.
A pesquisa revela a necessidade de se avaliar os pensamentos e crenças das mães em relação ao peso do filho para evitar que suas percepções errôneas prejudiquem as práticas alimentares da criança.