Resumo traduzido por

Objetivos: A disfunção metabólica impulsionada pela obesidade, incluindo hiperglicemia e dislipidemia, aumenta o risco de desenvolvimento de pelo menos 13 tipos de câncer. O conceito de “disfunção metabólica” é frequentemente definido pelo cumprimento de várias combinações de critérios para síndrome metabólica. No entanto, a falta de uma definição unificada de disfunção metabólica torna difícil comparar os resultados entre os estudos. Esta revisão resume 129 estudos que avaliaram definições variáveis ​​de disfunção metabólica em relação ao risco de câncer relacionado à obesidade e à mortalidade após um diagnóstico de câncer. Estratégias para o manejo da disfunção metabólica também são discutidas.

Métodos
Foi realizada uma busca abrangente de publicações relevantes no MEDLINE (PubMed) e no Google Scholar com revisão de referências.

Resultados
A disfunção metabólica, definida como o diagnóstico de síndrome metabólica ou qualquer número de critérios de síndrome metabólica fora da faixa clínica, biomarcadores inflamatórios ou marcadores de função de órgãos metabólicos, tem sido associada ao risco e à mortalidade por doenças colorretais, pancreáticas, mama pós-menopausa e bexiga. cânceres. Associações de disfunção metabólica com risco de câncer de mama e colorretal foram observadas independentemente do IMC, com risco aumentado em indivíduos com peso normal metabolicamente não saudável ou com sobrepeso/obesidade em comparação com peso normal metabolicamente saudável.

Conclusão
A disfunção metabólica é um fator de risco chave para o câncer relacionado à obesidade, independentemente do status de obesidade. No entanto, uma definição harmonizada de disfunção metabólica esclarecerá ainda mais a magnitude da relação entre os tipos de cancro, permitirá melhores comparações entre estudos e orientará ainda mais os critérios para a estratificação do risco de cancro relacionado com a obesidade.