Resumo traduzido por

A associação entre padrões de nutrientes dietéticos (NPs) e estado de saúde metabólica não foi investigada em adolescentes. Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre NPs e o estado de saúde metabólica em adolescentes iranianos com sobrepeso e obesidade. Neste estudo transversal, 203 adolescentes obesos/com sobrepeso foram selecionados por meio de um método de amostragem aleatória em massa de múltiplos estágios. Para avaliar o consumo alimentar habitual, foi aplicado um questionário de frequência alimentar validado. Foram coletados dados antropométricos e de pressão arterial. Os níveis de insulina, perfil lipídico e glicose foram determinados por meio de amostras de sangue em jejum. Duas abordagens [Federação Internacional de Diabetes (IDF) e uma combinação de IDF com Homeostase Model Assessment Insulin Resistance (HOMA-IR)] foram aplicadas para identificar adolescentes obesos metabolicamente saudáveis ​​e obesos metabolicamente não saudáveis ​​(MUO). Os participantes tinham idade média de 13,9 ± 1,61 anos e 52,2% deles eram meninas. Três NPs foram identificados e rotulados como “rico em minerais e vitaminas” (NP1), “rico em carboidratos” (NP2) e “rico em gordura e sódio” (NP3). Após ajustes para todos os potenciais confundidores, não foi observada associação significativa entre maior adesão ao NP1 e NP2 e chances de MUO; no entanto, maior adesão ao NP "alto teor de gordura e sódio" foi associada a maiores chances de ser MUO com base no IDF (OR = 3,12; IC 95% 1,19; 8,09) e IDF/HOMA-IR (OR = 2,81; IC 95% 1,02). , 7.74) definições. A análise estratificada revelou que essas associações foram mais fortes em meninos (versus meninas) e adolescentes obesos (versus sobrepeso). Concluindo, a alta adesão a um padrão nutricional "rico em gordura e sódio" foi relacionada à elevada chance de ser MUO em adolescentes iranianos, especialmente em meninos e indivíduos obesos. Portanto, um menor consumo de ácidos graxos trans, ácidos graxos saturados e sódio poderia ser recomendado para prevenir a prevalência de OM, especialmente em meninos com obesidade.