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Nutritional status and obesity prevalence in people with gender dysphoria

Artigo de periódico
Nutritional status and obesity prevalence in people with gender dysphoria
2014
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Nutritional status and obesity prevalence in people with gender dysphoria

Autores: María Victorina Aguilar Vilas, Gabriela Rubalcava, Antonio Becerra, María Carmen Martínez Para, 1 Biomedical Science Department, Alcala University, Alcalá de Henares, Madrid 28806, Spain;

Fonte: AIMS Public Health

Publicado em: 2014

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

Gender dysphoria is a condition that involves a failure to adapt and a body dissatisfaction that makes these individuals especially susceptible to eating disorders. The aim of this paper was to ascertain the nutritional status, dietary behaviour and lifestyle and their effect on overweight/obesity prevalence of the people with gender dysphoria.Methods: A longitudinal study on 157 individuals from the Gender Disorder Unit at the Ramón y Cajal Hospital (Madrid) who are undergoing hormonal treatment has been carried out. Usual dietary intake, physical activity habits and socioeconomic parameters were evaluated. The anthropometric parameters determined were weight, height, body-mass index (BMI), waist and hip circumference and body fat content. Results: The mean of the population eats a large number of servings of food, which leads to high levels of energy intake: 3,614.32 ± 1,314 kcal/day. These intakes are related to the physical activity performed. The average diet among this population is unbalanced, with a high consumption of fats, especially saturated fats and cholesterol. The breakfast is skipped by 16% of the population. Together with cross-hormone treatment, this dietary habitsand lifestylelead to an increase in body fat, especially in the female to male group whose overweight andobesity prevalence increase (22.72% vs 34.85%). Conclusion: This population suffers a change of their nutritional status due to a variation in their eating behaviour and lifestyle. This increase in the obesity prevalencemake it susceptible to chronic diseases and cardiovascular disorders. It is therefore necessary to include nutrition education courses in the comprehensive treatment programme (anatomical, psychological, etc.) for these individuals.

Resumo traduzido por

A disforia de gênero é uma condição que envolve incapacidade de adaptação e insatisfação corporal que torna esses indivíduos especialmente suscetíveis a transtornos alimentares. O objetivo deste artigo foi verificar o estado nutricional, o comportamento alimentar e o estilo de vida e seu efeito na prevalência de sobrepeso/obesidade em pessoas com disforia de gênero.Métodos: Estudo longitudinal com 157 indivíduos da Unidade de Transtornos de Gênero do Hospital Ramón y Cajal (Madri) que estão em tratamento hormonal. Foram avaliados o consumo alimentar habitual, hábitos de atividade física e parâmetros socioeconômicos. Os parâmetros antropométricos determinados foram peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferências de cintura e quadril e teor de gordura corporal. Resultados: A média da população ingere grande quantidade de porções de alimentos, o que leva a níveis elevados de ingestão energética: 3.614,32 ± 1.314 kcal/dia. Essas ingestões estão relacionadas à atividade física realizada. A alimentação média dessa população é desequilibrada, com alto consumo de gorduras, principalmente gorduras saturadas e colesterol. O café da manhã é omitido por 16% da população. Juntamente com o tratamento hormonal cruzado, estes hábitos alimentares e estilo de vida levam a um aumento da gordura corporal, especialmente no grupo feminino para masculino, cuja prevalência de excesso de peso e obesidade aumenta (22,72% vs 34,85%). Conclusão: Esta população sofre uma alteração do seu estado nutricional devido a uma variação no seu comportamento alimentar e estilo de vida. Este aumento na prevalência da obesidade torna-a suscetível a doenças crônicas e distúrbios cardiovasculares. É necessário, portanto, incluir cursos de educação nutricional no programa abrangente de tratamento (anatômico, psicológico, etc.) para esses indivíduos.