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Obesity contributes to the stealth peritoneal dissemination of ovarian cancer: a multi‐institutional retrospective cohort study

Artigo de periódico
Obesity contributes to the stealth peritoneal dissemination of ovarian cancer: a multi‐institutional retrospective cohort study
2022
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Obesity contributes to the stealth peritoneal dissemination of ovarian cancer: a multi‐institutional retrospective cohort study

Autores: Shohei Iyoshi, Asami Sumi, Masato Yoshihara, Kazuhisa Kitami, Kazumasa Mogi, Kaname Uno, Hiroki Fujimoto, Emiri Miyamoto, Sho Tano, Nobuhisa Yoshikawa, Ryo Emoto, Shigeyuki Matsui, Hiroaki Kajiyama

Fonte: Obesity

Publicado em: 2022

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

Link para o original

Resumo

Objective The clinical significance of a higher BMI on the prognosis of ovarian cancer remains controversial; therefore, a more detailed analysis is demanded. This study investigated the impact of BMI on peritoneum-specific recurrence to clarify the involvement of adipose tissue in the proliferation of cancer cells at sites of peritoneal dissemination. Methods Among 4,730 patients with malignant ovarian tumors, 280 diagnosed with International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) stage IIB to IIIC epithelial ovarian cancer and who underwent complete resection in the primary surgery were included in the present study. Results There were 42, 201, and 37 women in the low, normal, and high BMI groups, respectively. Peritoneum-specific recurrence-free survival and overall survival were both significantly shorter in patients with a high BMI than in those with a normal BMI (p = 0.028 and 0.018, respectively). No significant differences were observed in the distribution of sites of recurrence between these two groups. A multivariate analysis identified obesity as an independent prognostic factor in addition to pT3 tumor staging and positive ascites cytology. Conclusions Patients with a high BMI had a significantly worse prognosis than those with a normal BMI, and peritoneal adipose tissue may have contributed to this difference.

Resumo traduzido por

Objetivo O significado clínico de um IMC mais elevado no prognóstico do câncer de ovário permanece controverso; portanto, é necessária uma análise mais detalhada. Este estudo investigou o impacto do IMC na recorrência específica do peritônio para esclarecer o envolvimento do tecido adiposo na proliferação de células cancerosas em locais de disseminação peritoneal. Métodos Entre 4.730 pacientes com tumores malignos de ovário, 280 com diagnóstico de câncer epitelial de ovário estágio IIB a IIIC da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) e que foram submetidas à ressecção completa na cirurgia primária foram incluídas no presente estudo. Resultados Havia 42, 201 e 37 mulheres nos grupos de IMC baixo, normal e alto, respectivamente. A sobrevida livre de recorrência específica do peritônio e a sobrevida global foram significativamente menores em pacientes com IMC elevado do que naqueles com IMC normal (p = 0,028 e 0,018, respectivamente). Não foram observadas diferenças significativas na distribuição dos locais de recorrência entre esses dois grupos. Uma análise multivariada identificou a obesidade como fator prognóstico independente, além do estadiamento tumoral pT3 e da citologia positiva da ascite. Conclusões Pacientes com IMC elevado tiveram prognóstico significativamente pior do que aqueles com IMC normal, e o tecido adiposo peritoneal pode ter contribuído para essa diferença.