Não possui cadastro?

Cadastre-se

Já possui conta?

Faça login

Pagamento aprovado... Acessos liberados

Seu pedido foi aprovado com sucesso

Já liberamos o acesso ao espaço exclusivo para assinantes.

Acessar área exclusiva

Pedido não processado :(

Infelizmente o seu pedido não foi processado pela operadora de cartão de crédito

Tente novamente clicando no botão abaixo

Voltar para o checkout

Biblioteca

Obesity or bmi paradox? Beneath the tip of the iceberg

Obesity or bmi paradox? Beneath the tip of the iceberg
2020
Acusar erro

Ficha da publicação

Nome da publicação: Obesity or bmi paradox? Beneath the tip of the iceberg

Autores: Lorenzo Maria Donini, Alessandro Pinto, Anna Maria Giusti, Andrea Lenzi, Eleonora Poggiogalle

Fonte: Frontiers in Nutrition

Publicado em: 2020

Link para o original

Resumo

The obesity paradox refers to extant evidence showing that obesity in older subjects or in patients with several chronic diseases may be protective and associated with decreased mortality. A number of mechanisms have been postulated to support the existence of obesity paradox; however, marked heterogeneity was found across studies and this has cast doubt on the actual presence of this phenomenon. The aim of the present narrative review is to summarize evidence underlying the concept of obesity paradox, focusing on limitations and bias related to this phenomenon, with emphasis on the use of body mass index (BMI). A major cause of the discrepancy between studies may be related to the use of BMI in the definition of obesity, that should consider, instead, excess body fat as the main characteristic of this disease and as the unique determinant of its complications. In addition, the adjustment for potential confounders (e.g., stage and grade of diseases, smoking habit, inability to capture the presence of signs of undernutrition in the normal-weight comparative group, consideration of body composition) may significantly scale down the protective role of obesity in terms of mortality. However, it is still necessary to acknowledge few biases (e.g., reverse causation, attrition bias, selection bias of healthy obese subjects or resilient survivors) that would still apply to obesity even when defined according with body composition. Further research should be prompted in order to promote correct phenotyping of patients in order to capture properly the trajectories of mortality in a number of diseases.

Resumo traduzido por

O paradoxo da obesidade refere-se às evidências existentes que mostram que a obesidade em indivíduos mais velhos ou em pacientes com diversas doenças crónicas pode ser protetora e associada à diminuição da mortalidade. Vários mecanismos foram postulados para apoiar a existência do paradoxo da obesidade; no entanto, foi encontrada uma heterogeneidade acentuada entre os estudos, o que colocou em dúvida a presença real deste fenómeno. O objetivo da presente revisão narrativa é resumir as evidências subjacentes ao conceito de paradoxo da obesidade, enfocando as limitações e vieses relacionados a esse fenômeno, com ênfase no uso do índice de massa corporal (IMC). Uma das principais causas da discrepância entre os estudos pode estar relacionada ao uso do IMC na definição de obesidade, que deveria considerar, ao invés, o excesso de gordura corporal como a principal característica desta doença e como o único determinante de suas complicações. Além disso, o ajuste para possíveis fatores de confusão (por exemplo, estágio e grau das doenças, hábito de fumar, incapacidade de captar a presença de sinais de desnutrição no grupo comparativo com peso normal, consideração da composição corporal) pode reduzir significativamente o papel protetor da obesidade em termos de mortalidade. No entanto, ainda é necessário reconhecer alguns preconceitos (por exemplo, causalidade reversa, preconceito de atrito, preconceito de seleção de indivíduos obesos saudáveis ​​ou sobreviventes resilientes) que ainda se aplicariam à obesidade, mesmo quando definida de acordo com a composição corporal. Mais pesquisas devem ser incentivadas a fim de promover a fenotipagem correta dos pacientes, a fim de capturar adequadamente as trajetórias de mortalidade em diversas doenças.