Resumo traduzido por

Objetivos: Este estudo foi realizado para investigar se o apoio social e outros preditores psicológicos estavam associados à atividade física durante o isolamento social prolongado devido ao surto da doença coronavírus de 2019 no Irã.
Métodos: Este estudo transversal foi realizado em 494 indivíduos com diabetes tipo 2 (DT2) em uma clínica especializada em diabetes. O pacote do questionário compreendia cinco partes, incluindo características sociodemográficas e clínicas, nível de atividade física, apoio social específico para diabetes, sentimentos de isolamento e sofrimento relacionado ao diabetes. Os dados clínicos e de hemoglobina A1c foram obtidos de prontuários eletrônicos. Estatística descritiva, teste qui-quadrado de Pearson e regressões logísticas multivariadas foram realizadas para análise dos dados.
Resultados: Aproximadamente 71% dos participantes praticavam níveis baixos/insuficientes de atividade física. Os participantes que receberam apoio de familiares/amigos (odds ratio [OR] = 1,77; intervalo de confiança [IC] de 95%: 1,47 - 2,74), equipe de tratamento do diabetes (OR = 1,42; IC 95%: 1,15 - 1,77) e vizinhos (OR = 1,53; IC 95%: 1,20 - 2,08) tinham maior probabilidade de praticar atividade física suficiente do que aqueles que não recebiam esses apoios. Houve também uma associação entre o comportamento de atividade física com sentimentos de isolamento e sofrimento causado pelo diabetes.
Conclusões: Este estudo aponta para a importância do apoio social como mecanismo amplificador para a manutenção do comportamento de atividade física em indivíduos com DM2 em momentos críticos.