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Say what you mean, mean what you say: The importanceof language in the treatment of obesity

Favoritos do PBO Artigo de periódico
Say what you mean, mean what you say: The importanceof language in the treatment of obesity
2022
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Ficha da publicação

Nome da publicação: Say what you mean, mean what you say: The importanceof language in the treatment of obesity

Autores: Naomi Fearon, Alexis C. Sudlow, Carel W. le Roux, Dimitri J. Pournaras, Richard Welbourn

Publicado em: 2022

Tipo de arquivo: Artigo de periódico

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Resumo

O artigo investigou a frequência com que palavras estigmatizantes aparecem em publicações sobre cirurgia bariátrica. Dos 3.020 artigos analisados, os termos “fracasso” e obesidade “mórbida” apareceram 71 (2,4%) e 508 (16,8%) vezes, respectivamente. Ao analisa-las, pessoas com obesidade ponderaram que elas podem ter conotações negativas, sendo que, particularmente, “fracasso” implica na responsabilidade individual pelo insucesso da perda de peso.

Resumo traduzido por

O artigo investigou a frequência com que palavras estigmatizantes aparecem em publicações sobre cirurgia bariátrica. Dos 3.020 artigos analisados, os termos “fracasso” e obesidade “mórbida” apareceram 71 (2,4%) e 508 (16,8%) vezes, respectivamente. Ao analisá-las, pessoas com obesidade ponderaram que elas podem ter conotações negativas, sendo que, especificamente, “fracasso” implica na responsabilidade individual pelo insucesso da perda de peso.

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Por que o tema é relevante?

A obesidade é uma doença estigmatizante. Por isso, atenção deve ser dada a utilização da linguagem, que, quando negativa, pode reforçar conceitos desatualizados sobre as pessoas com obesidade, inclusive no contexto da literatura científica.

Qual é o objetivo do estudo?

Determinar a frequência com que terminologias estigmatizantes estão presentes em publicações científicas sobre cirurgia bariátrica. Além disso, sob a ótica do paciente, analisar o impacto que elas têm nas relações construídas com profissionais da saúde.  

Quais as principais conclusões?

Em 2019, os termos “fracasso” (em inglês, failure) e obesidade “mórbida” (em inglês, morbid) apareceram em 71 e 508 artigos científicos, respectivamente. A definição de “fracasso” variou de acordo com a publicação. Na maioria dos textos, o processo de fracassar correspondeu à perda inferior a 50% do excesso de peso em intervenções cirúrgicas ou à perda insuficiente/reganho de peso. 

Ao analisar estas terminologias, as pessoas com obesidade selecionadas para participar da pesquisa ponderaram que a palavra “fracasso”, aplicada à obesidade e à perda de peso, implicava no insucesso do indivíduo e não da cirurgia em levar à perda de peso. Por outro lado, a interpretação da expressão “obesidade mórbida” variou entre os indivíduos. Quando analisada como uma definição médica sobre a intensidade da obesidade, seu impacto foi neutro. Em contraposição, a palavra “mórbida” pode remeter a um indivíduo extremamente grande, uma situação sem solução e/ou alguém à beira da morte, o que torna este termo estigmatizador.

As percepções apresentadas enfatizam o cuidado necessário com a linguagem utilizada para lidar com pessoas com obesidade, tanto por profissionais da saúde quanto por pesquisadores, para não reforçar e perpetuar o estigma do peso.