Resumo traduzido por

Este estudo tem como objetivo comparar os resultados de curto prazo após gastrectomia minimamente invasiva entre populações obesas e não obesas. Nossa análise incluiu dados de 713 pacientes de dez departamentos de cirurgia. Eles foram divididos em grupo não obeso e grupo obeso com 617 e 96 pacientes, respectivamente. Diferenças significativas foram encontradas em termos de mortalidade em 90 dias (obesos: 0 vs não obesos: 27, p = 0,037). Os dados intraoperatórios não mostraram diferenças significativas em termos de conversão (obesos: 4 vs não obesos: 43, p = 0,303). Sobre complicações pós-operatórias, diferenças significativas entre os dois grupos foram encontradas apenas em termos de infecção cirúrgica (obesos: 13 vs não obesos: 38, p = 0,009). Em relação aos desfechos oncológicos, não foram encontradas diferenças quanto aos linfonodos recuperados (obesos: 30,71 ± 18,44 vs. não obesos: 32,93 ± 17,62, p = 0,596) e quanto à radicalidade cirúrgica (R0) (obesos: 94 vs. não obesos: 594, p = 0,415). A obesidade não piora os desfechos pós-operatórios e a gastrectomia minimamente invasiva em pacientes obesos está relacionada a uma menor mortalidade pós-operatória.